Mostrando postagens com marcador História da Igreja Adventista. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador História da Igreja Adventista. Mostrar todas as postagens

sábado, 23 de julho de 2016

ABOMINAÇÃO DA DESOLAÇÃO - MATEUS 24.15

ABOMINAÇÃO DA DESOLAÇÃO.
 
Designação enigmática encontrada em Mat. 24:15, emprestada de Daniel (11:31; 12:11), onde a frase correspondente aparece como “abominação desoladora”. Daniel predisse uma grande profanação do templo por um poder estrangeiro, em uma tentativa de substituir o verdadeiro sistema de culto por um falso. O gr. bdelugma tes eremoseos, “abominação da desolação”, em Mat. 24:15 é idêntico à tradução da LXX, (MS, 88) do heb. shiqqûs shômem em Dan. 12:11. Em Dan. 11:31 shiqqûs meshômem é traduzido como bdelugma ton eremoseon. (Compare bdelugma ton eremoseon, “Abominações assoladoras”, em Daniel 9:27; e hamartia eremoseos, “transgressão assoladora”, no cap. 8:13, ambas as expressões, sem dúvida, devem ser identificadas com bdelugma tes eremoseos, dos caps. 11:31 e 12:11). O heb. shiqqûs é um termo comum no A.T. que designa uma “deidade idolátrica” (e.g., Deut. 29:17; II Reis 23:24; II Crôn. 15:8; Ez. 37:23). Dizia-se que tais “abominações” colocadas no templo aviltavam e poluíam o recinto sagrado nos tempos do A.T. (Jer. 7:30; Ez. 5:11). O heb. shamem, a forma pela qual é traduzida “desolação”, (mais literalmente, “alguma coisa que torna desolado”) significa devastação causada por um exército invasor (Jer. 12:11), uma cena que cria um senso de horror na pessoa que a observa (Jer. 18:16). O heb. pesha, transgressão”, na expressão paralela “transgressão assoladora”, em Dan. 8:13 é usado para atos de Apostasia e rebelião contra Deus (Veja Amós 2:4, 6; Miq. 1:5).

INTERPRETAÇÃO DE VÁRIOS COMENTADORES SOBRE A QUESTÃO

Cerca de 100 a.C., o escritor de I Macabeus (Veja I Mac. 1:54, 59; cf. 6:7) identificou a “abominação desoladora” (bdelugma eremoseos) como um Altar idolátrico erigido por Antíoco Epifânio, sobre o altar de ofertas queimadas no templo de Jerusalém em 168 a.C.. Cerca de 70 a.C., Josefo aplicou igualmente a profecia de Daniel a um “altar idolátrico”, construído sobre o “altar de Deus” (Josefo, Antigüidades, X. 11.7 [Loeb, 272-276]; XII 5 [Loeb, 253]. Em Mat. 24:15 (cf. Luc. 21:20-22), Cristo aplicou-a aos romanos, que, 40 anos mais tarde, em 70 A.D., invadiram Jerusalém e queimaram o templo, e no ano 130 A.D. ordenaram a construção de um templo a Júpiter Capitolino em seu lugar (Cambridge Ancient History, vol. XI, p. 313). Comentaristas judeus da Idade Média, tais como Ibn Ezra, de modo semelhante, aplicaram-na à obra dos romanos no primeiro século A.D. (L. E. Froom, Prophetic Faith of Our Fathers, vol. 2, pp. 210, 213). Irineus, Orígenes e outros escritores cristãos dos primeiros séculos aplicaram-na a um futuro Anticristo (ibid., vol. 1, pp. 247, 320, 366), como fizeram escritores católicos medievais posteriormente, tais como Villanova e Olivi (ibid., pp. 752-754, 773). Pseudo Joaquim aplicou-a aos Papas de seus dias (ibid., p. 728), Wyclif (ibid., vol. 2,  p. 58), Huss (ibid., p.118), Lutero (ibid., pp. 272, 277, 280) e vários comentaristas protestantes identificaram-na com o Papado ou com as práticas e doutrinas da igreja papal. Guilherme Miller e provavelmente a maioria dos pregadores Mileritas fizeram o mesmo. A maioria dos comentaristas protestantes modernos aplicam a “abominação desoladora” ao culto idolátrico instituído por Antíoco Epifânio, enquanto que os comentaristas fundamentalistas consideram Antíoco Epifânio como um protótipo do homem do pecado que viria no futuro.

VISÃO PROPOSTA POR URIAS SMITH - PIONEIRO ADVENTISTA

Urias Smith, comentarista pioneiro ASD, aplicou a disseminação das “abominações” de Dan. 9:27 aos eventos do ano 70 A.D., sob o domínio de Roma pagã, e a “abominação da desolação” ao Papado. (RH, 28 de fevereiro, 1871) Especificamente identificando “O Contínuo” (diário) de Dan. 8:11; 11:31; 12:11 com o “paganismo” do Império Romano, e a “abominação da desolação” com o Papado, Smith aplicou a “remoção do contínuo” e a introdução da “abominação desoladora” em seu lugar ao estabelecimento da supremacia papal sobre a dissolução do Império Romano, um processo que ele considerou completo por volta de 538 A.D. e um estado de eventos contínuos por 1.260 anos até a prisão do Papa Pio VI em 1798 (com base em Dan. 7:25 e 12:7). Smith identificou a Ponta Pequena de Daniel 8 com Roma em suas duas fases, pagã e papal (Daniel and Revelation, 1882, ed., p. 202).

COMENTADORES MODERNOS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA

Comentaristas ASD contemporâneos semelhantemente identificam a “abominação da desolação” com os ensinamentos e práticas Papais não fundamentados nas Escrituras, tais como sacrifício da missa, confissão, veneração da virgem Maria, celibato sacerdotal e estrutura hierárquica da igreja — porém, enquanto alguns defendem a interpretação de Smith do “contínuo”, outros compreendem que “o contínuo”, substituído por essas práticas extrabíblicas, refere-se, na aplicação da profecia de Daniel na Era Cristã, ao ministério de Cristo como nosso grande Sumo Sacerdote no Santuário Celestial. Eles igualam a “ponta pequena” ou “um rei de feroz catadura” (Dan. 8:9-14, 23), que estabeleceu a “transgressão desoladora”, e o “rei do Norte” dos caps. 11 e 12, que estabeleceu a “abominação da desolação”, com o “Homem do Pecado”, “mistério da iniqüidade” ou o “iníquo” de II Tess. 2:2-12; com o “anticristo” de I João 2:18; com a besta semelhante a um leopardo de Apoc. 13; com “mistério, Babilônia, a grande, a mãe das meretrizes e das abominações da terra” de Apoc. 17. A “abominação” introduzida pelo poder apóstata, que consiste em práticas e ensinos não-bíblicos, é causadora de sua “queda” (literalmente, “apostasia”) da verdade revelada nas Escrituras (II Tess. 2:3, 9-12), de suas “blasfêmias” (Apoc. 13:1, 5, 6); e do “vinho” de Babilônia (Apoc. 17:2).

Na tradição histórica protestante, os ASD consideram que a Igreja de Roma e seus ensinos não fundamentados na Bíblia são o cumprimento histórico dessas profecias.



Os interessados ao tema, devem buscar na literatura teológica adventista mais informações.

Pr. Cirilo Gonçalves
Evangelista da IASD - AP, SP
Bacharel e Mestre em Teologia - UNASP
Doutorando em Teologia - RTS (Reformed Theologic Seminary)
Site: www.paulistana.org.br/evangelismo
Intagram: @cirilogoncalves
Twitter: @prcirilo
Facebook:https://www.facebook.com/cirilo.g.dasilva
#CEOnline

sábado, 2 de janeiro de 2016

O ESPÍRITO DE PROFECIA NA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA - ELLEN WHITE

INTRODUÇÃO: Oséias 12:13.

 1. O profeta Oséias declara que "por meio de um profeta" e "por um profeta" Deus tirou. . . e guiou o Seu povo, (a) Não há dúvida que o texto fala de um tempo de crise na vida do povo de Deus, no qual o "Espírito de Profecia" desempenhou papel preponderante através dos profetas.
2. Como o salmista apresenta a certeza da bênção divina nos momentos difíceis? Salmos 32:8, (a) Deus não deixa a Sua igreja e o Seu povo sem dar-lhes a orientação e a direção que devem seguir em meio às crises e provações.
3. Que duas características especiais tem a igreja do povo de Deus? Apoc. 12:17; 19:10.

A. O DESAPONTAMENTO DE 1844 – Dan. 8:14; Apoc. 10:9.

1. Que maravilhosa profecia foi dada por Daniel com referência à "Purificação do Santuário", e o surgimento da Igreja Remanescente? Dan. 8:14; 9:24-27

2. Explicações:

1. Saída do decreto (457 A.C.), assinado por Artaxerxes – Dan. 9:25; Esdras 6:14; 7:12-26.
2. Fim da Reconstrução (Muros) (408 A.C.)
3. Batismo e unção de Jesus (27 AD) – Dan 9:25; Atos 10:38; S. Luc. 4:18; Mat. 3:16 -17 4.
4. Morte de Jesus na cruz (31 AD) e cessação do sistema de sacrifícios.
5. Apedrejamento de Estevão e rejeição do povo judeu como nação escolhida (34 AD).
6. Início da supremacia papal e do período do Tempo do Fim (538 AD).
7. Fim do período do Tempo do Fim. (1798).
8. Fim do período profético dos 2.300 anos e início do juízo (1844) investigativo no céu. Passagem de Jesus do Lugar Santo para o Santíssimo e surgimento da Igreja Adventista do 7º Dia.

Nota: Princípio "Dia-Ano" na profecia. Um dia, quer dizer Um Ano. Ezeq. 4:6; Núm. 14:34.

3. A chave e explicação das datas e acontecimentos:

1. "Desde a saída do decreto". Dan. 9:25, p.p. Esdras 6:14; 7:12-28, (457 AC. assinado por Artaxerxes para restaurar e reconstruir a cidade de Jerusalém).
2. "Até o Messias" 7 semanas (49 anos) para a reconstrução de Jerusalém que foi até "408 AC" e mais 62 semanas (434 anos) que foram até o ano 27 AD, época em que Jesus foi ungido (batizado). Dan. 9:25; Atos 10:38, Luc. 4:78; Mat. 3:16-17.
3. "Concerto por "uma semana" e a "metade da semana" (Dan. 9:26), que nos leva ao ano "31 AD", 3½ anos após o Seu batismo, quando foi crucificado, fazendo cessar o sistema de ofertas e sacrifícios de animais (Col. 2:14) e indo ao ano "34 AD" no apedrejamento de Estêvão, completando as "70 semanas" ou "490 anos" "determinadas ao povo" judeu como oportunidade para o arrependimento e aceitação do Messias. Nessa data deixaram de ser o povo peculiar de Deus, para ser uma simples nação.
4. Dos 2.300 anos restavam agora 1810, que incluindo os períodos da apostasia, Idade Média e Reforma, ou seja os "1260 anos" da "Supremacia Papal". Dan. 7 :25; Apoc. 12:6; 13:5; Chamado o "Tempo do Fim" iniciado em "538 AD e terminado em 1798".
5. "Até 2.300 tardes . . . o santuário será purificado". Dan. 8:14; Apoc. 14:8-13, que nos leva ao início do decreto de Artaxerxes, 457 AC à 1844 AD, ano que Cristo em vez de vir à terra como esperavam, passou do Santo para o Santíssimo, no Santuário Celestial, dando início ao "Juízo Investigativo" (Apoc. 14:7; 1 Ped. 4:17) e o surgimento da Igreja verdadeira que "guarda os mandamentos de Deus e tem o testemunho de Jesus".

4. Qual a causa da decepção de 22 de outubro de 1844?

1. O erro estava sobre o acontecimento que teria lugar naquela data: A Volta de Jesus. O cálculo do tempo estava certo, mas o acontecimento estava errado. O ano de 1844 marcava o início do Juízo Investigativo no Céu, a passagem de Jesus do lugar Santo para o Santíssimo.
2. O grupo era chamado de "Adventistas" porque cria no "ADVENTO" iminente de Cristo, mas não do 7º dia, que só surgiu posteriormente.
3. Surgiram três grupos após a terrível decepção. (a) os mileritas, que foram se extinguindo com o tempo, (b) Igreja Cristã Adventista, observadores do domingo e cria na imortalidade da alma e (c) o grupo que deu origem aos Adventistas do 7º dia.

5. Quando e como descobriram a chave do mistério?

1. Após muita angústia, choro e oração, e estudo da Bíblia, Hirão Edson recebeu orientação divina no dia seguinte que o tempo estava certo, mas o acontecimento errado. Daí a aplicação de Apoc. 10:9.
2. Estava lançada a semente do início do movimento da Igreja Adventista do 7º Dia, que como torrentes de água deveria essa mensagem inundar o mundo. E assim foi.

B. ELLEN GOULD HARMON E O DOM PROFÉTICO

1. Que providência tomou Deus para consolar, orientar e dirigir o Seu povo noite tempo tão difícil? Isa. 58:11; Sal. 32:8; Oséias 12:13; Apoc. 12:17; 19:10.

(a) Escolhida dois meses após a decepção (Dez. 1844) quando os crentes adventistas mais necessitavam de orientação e certeza do céu, Deus deu uma visão a essa jovem de apenas 17 anos, por nome Ellen Gould Harmon.

(b) A visão apresentava o futuro da igreja desde 22 de outubro de 1844 até a entrada dos santos na Nova Jerusalém.

(c) Deus lhe mostrou que a vinda de Jesus não estava tão perto como haviam esperado.

(d) Viu o braço direito de Jesus levantado para animar e fortalecer os novos crentes no caminho estreito que deveriam palmilhar.

(e) Foi-lhe assegurado que se mantivessem os olhos fixos em Jesus, caminhariam seguros e que Ele os guiaria à cidade de Deus.

f) Quais os traços biográficos de Ellen Harmon White?

(g) Filha de Roberto e Eunice Gould Harmon.

(h) Nasceu no dia 26 de novembro de 1827, na cidade de Gorham no Estado do Maine, nos Estados Unidos. Tinha uma irmã gêmea chamada Elizabeth e mais seis irmãos.

(i) Foi criada na cidade de Portland (Maine) após seus pais terem fixado ali sua residência.

(j) Seus pais eram fiéis membros da Igreja Metodista e ela também, sendo recebida nessa igreja como membro através do batismo.

(l) Após lerem e ouvirem as mensagens da breve Volta de Jesus (1836) aceitaram esta mensagem, por isso foram ridicularizados e se separam da Igreja Metodista (1841) tornando-se adventistas.

(m) Aos nove 9 anos, a caminho da escola sofreu um acidente, quando uma menina de 13 anos lhe atirou uma pedra, atingindo-a no nariz. Ao cair desmaiada, foi socorrida e ficou 3 semanas em estado de torpor, e mais de 2 anos sem poder respirar pelo nariz.

(n) Era de família humilde e seu pai era chapeleiro e ela trabalhava fazendo copas de chapéu e meias e ganhava 1/4 de dólar por dia para ajudar seus pais.

(o) Aos 17 anos de idade recebeu o chamado divino e teve a sua primeira visão em dezembro de 1844, dois meses após a terrível decepção.

(p) Casou-se no dia 30 de agosto de 1846 com Tiago White, professor e grande pregador. Tornou-se por três vezes, presidente da Conferência Geral.

(q) Do casamento (26-8-1847) nasceram três filhos. Um deles morreu ainda no mesmo ano que nasceu e um outro morreu aos 17 anos de idade.

(r) Ficou viúva no ano de 1881, 35 anos de vida conjugal, quando reconsagrou a sua vida a Deus junto ao ataúde do esposo para terminar a obra que o Mestre lhe confiara.

(s) Viajou por toda a América do Norte, Europa, Austrália e outras partes do mundo.

(t) Escreveu cerca de cem mil páginas, abordando temas dos mais variados – Educação, Saúde, Família, Natureza, Alimentação, Vestuário, Profecias, História, Teologia, Cristologia, Medicina, orientações a todas as áreas da igreja, sobre organização, procedimento, etc. Só em português há mais de quarenta livros traduzidos e à disposição de quem desejar. (O Grande Conflito, Patriarcas e Profetas, O Desejado de Todas as Nações, Atos dos Apóstolos, etc.)

(u) Viveu seus últimos 15 anos em Elmshaven, Santa Helena, Califórnia, (EUA) e morreu no dia 16 de julho de 1915. Setenta anos de serviço à igreja. Suas últimos palavras foram dirigidas a Seu filho, W. C. White: "Eu sei em quem tenho crido". (II Tim. l:12).

C. AUTENTICIDADE E PROVAS DO DOM PROFÉTICO DE ELLEN G. WHITE

1. Quais as provas que Ellen G. White foi realmente chamada e se tornou uma mensageira de Deus à Sua igreja?

A 1ª prova: ela falou de acordo com "A Lei e os Testemunhos". Isa. 8:20. Disse ela:
"Recomendo-vos a Palavra de Deus como a regra de vossa fé e de vossa vida". Primeiros Escritos, 278. "Presta-se pouca atenção à Bíblia e o Senhor deu uma luz menor para guiar os homens e as mulheres para a luz maior la Bíblia)". Idem.

A 2ª prova: "pelos seus frutos os conhecereis". Mat. 7:20.

1. Na vida da mensageira – um minucioso estudo de sua vida nos revela que ela foi uma cristã fervorosa: dedicou a vida ao serviço de Deus sem buscar posição, honra ou vantagens pessoais; dedicou sua vida à serviço da humanidade, no lar uma esposa fiel e dedicada; mãe zelosa e extremada; vida irrepreensível, dentro e fora da igreja.
2. Na vida dos seguidores pelos seus conselhos – mudança nos hábitos e costumes; transformação em melhores criaturas em todos os aspectos da vida (no lar, na igreja e na sociedade; alcançado normas de vida mais elevada; tem-se tornado pessoas de bem, dignas, honradas e de confiança na igreja e no mundo.
3. Cumprimento de suas predições. Em 1848 predisse que nossas publicações chegariam a ser como torrentes de luz que rodeariam o globo. Em 1849 surgiu a primeira impressor "A Verdade Presente". Hoje no mundo há 52 casas publicadoras, publicando milhares e milhares de livros, revistas e periódicos em mais de 200 línguas diferentes e quase um milhão de colportores à serviço da propagação dessa luz. Você pode ser um deles. Cumpriu-se sua predição com toda segurança, (a) Terremoto de São Francisco, em Oakland. Em 1902 predisse que "não muito depois destes dias . . . sofrerão sob os juízos de Deus" (Terremoto) Manuscrito 114 (1902). Evangelismo, 403, (b) Condições de guerra mundial preditas em 1890. "Perturbações, navios arremessados ao fundo do mar, esquadras afundarão, vidas sacrificadas aos milhões, incêndios, desastres, confusão e colisões, etc. (21/04/1890), pág. 242. O seu cumprimento está ainda vívido em nossas mentes, (c) As pancadas de Rochester tornar-se-iam um engano mundial. Contrafação do poder de Satanás para operar milagres em nome do poder do Espírito Santo. Primeiros Escritos, 43 (24/03/1849). Que isto se cumpriu é real em nossos dias. Dispensa qualquer comentário.

4. Que confesse que Jesus Cristo veio em carne. l S. João 4:1 e 2.    É só ler os livros O Desejado de Todas as Nações, O Maior Discurso de Cristo, que são obras-primas sobre a vida, ministério e ensinos de Cristo. O primeiro entre 10 mil volumes sobre a vida de Cristo em New York, tirou o 1º lugar. (DTN).

5. Suas mensagens ... tendem à mais fina moralidade. Desacoroçoam todo o vício, exortam à prática de toda a virtude.

6. "Elas (mensagens) nos conduzem à Bíblia. . . como regra de nossa fé e prática, como Palavra de Deus inspirada." (T.S. 3:237; 4:246 e 323).

7. "Elas nos conduzem a. Cristo... como único exemplo piedoso e com apelos irresistíveis para seguirmos seus passos". Vida e Ensinos, 255-257.

CONCLUSÃO

1. Devemos agradecer a Deus pela maneira com que Ele dirigiu o Seu povo no passado através dos Seus profetas.
2. Sua igreja remanescente surgiu de uma profecia num tempo certo, num lugar certo e com uma mensagem certa dada pelo profeta Daniel.
3. Na época de decepção, de crise e dificuldades, Deus suscitou uma mensageira para orientar e consolar o Seu povo, e a Sua igreja nascente.
4. Cristo é indicado por ela como cabeça – nosso único Salvador o e seus ensinos não são para substituírem a Bíblia, mas para ajudar a compreendê-la melhor.
5. Que as promessas de II Crôn. 20:20 (u.p.) sejam reais na vida de cada um de nós com referência ao assunto apresentado.

Adaptado de Doutrinas Bíblicas (CPB).

Por: Cirilo Gonçalves.
Evangelista da IASD - AP, SP.
Twitter: @prcirilo
Instagram: @cirilogoncalves
https://www.facebook.com/cirilo.g.dasilva
Site: www.paulistana.org.br/evangelismo

terça-feira, 17 de novembro de 2015

ELLEN G. WHITE – SUA ROTINA COMO MENSAGEIRA DO SENHOR

ELLEN G. WHITE – SUA ROTINA COMO MENSAGEIRA DO SENHOR

Ellen White, a mensageira do Senhor, escrevia tudo à mão. Geralmente se recolhia à noite em torno das oito horas e se levantava, mais ou menos, às duas ou três da manhã. Um grupo de copistas e assistentes literários encontrava preparadas várias dezenas de páginas de material, quando começavam seu dia de trabalho.

Esses assistentes editavam a cópia da Sra.White e corrigiam a ortografia, pontuação e gramática. Em alguns casos eliminavam o material repetido ou sugeriam a adição de palavras para que a sentença fluísse mais facilmente. Esse tipo de ajuda era semelhante à que Tiago White (esposo de EGW) havia dado durante os primeiros 35 anos do ministério de sua esposa.
Os assistentes editoriais sempre entregavam a cópia corrigida a Ellen para sua aprovação antes de datilografá-la pela última vez. A equipe da Sra. White trabalhava em um edifício de escritórios de dois andares e oito salas, construído atrás da casa principal. Ao longo dos anos, foram construídas várias pequenas casas como alojamentos para esses assistentes.

 
Fonte - Portadores de Luz 350-351

Pr. Cirilo Gonçalves
Twitter: @prcirilo
Instagram: @cirilogoncalves

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

ELLEN G. WHITE – DISCURSO CONTRA O RACISMO


ELLEN G. WHITE – CONSELHO A 30 LIDERES DA IGREJA SOBRE RELAÇÕES DE RAÇA”

Ellen White não era racista. Em 21 de março de 1891, Ellen. G. White “leu um testemunho” diante de 30 lideres da igreja, reunidos para a sessão da Associação Geral. Ela sentiu-se impelida a falar acerca das “relações de raça”.

CONSELHO:
“A cor da pele não determina o caráter nas cortes celestiais”, afirmou a Sra. White. Os negros deveriam ter “precisamente tanto respeito como qualquer um dos filhos de Deus”. Ela declarou que Jesus não fazia nenhuma diferenciação entre brancos e negros, mas ao contrário, “tinha uma especial e terna piedade por aqueles que são chamados a levar uma carga mais pesada do que outros”.

Desprezar um irmão por causa da cor era o mesmo que desprezar a Cristo. Ela se referiu ao seu chamado para mais trabalho missionário entre todas as classes do sul (EUA), particularmente entre os negros.

“O pecado recai sobre nós como igreja porque não temos feito um maior esforço pela salvação de almas entre os afro-descendentes”, declarou ela. Negros e brancos deveriam ser treinados para educar os milhões de afro-americanos que tinham sido tão longamente oprimidos.

 Portadores de Luz, 227-228

 
Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
Mestre em Teologia e Evangelista
TWITTER: @prcirilo
 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

ELLEN WHITE – DURANTE SEUS DOIS ÚLTIMOS ANOS DE VIDA


ELLEN WHITE – DURANTE SEUS DOIS ÚLTIMOS ANOS DE VIDA

Ellen G. White, diminuiu seus trabalhos literários durante os seus últimos dois anos de vida. Ela passava mais tempo passeando pelas formosas colinas da Califórnia que rodeavam o Vale de Napa. Acompanhada por Sara McEnterfer, sua fiel enfermeira e companheira, e talvez um ou dois netos, a senhora White frequentemente parava o seu carro para conversar com as mulheres das fazendas vizinhas. Geralmente partilhava frutas e verduras frescas, da sua horta, com as famílias ao derredor.
Os Adventistas do Sétimo Dia, por seu compromisso com a temperança, não eram geralmente muito populares no Vale de Napa. Todavia, durante anos depois da morte de Ellen G. White, muitos desses imigrantes ítalo-americanos se lembrava com carinho “da pequena mulher idosa de cabelos brancos que sempre falava tão amorosamente de Jesus”.

 
Portadores de Luz, 354

Pr. Cirilo Goncalves da Silva
Mestre em Teologia e Evangelista
@prcirilo

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ELLEN G. WHITE - A ROTINA DE TRABALHO DA UMA MENSAGEIRA DO SENHOR

ELLEN G. WHITE – SUA ROTINA COMO MENSAGEIRA DO SENHOR

Ellen White, a mensageira do Senhor, escrevia tudo à mão. Geralmente se recolhia à noite em torno das oito horas e se levantava, mais ou menos, às duas ou três da manhã. Um grupo de copistas e assistentes literários encontrava preparadas várias dezenas de páginas de material, quando começavam seu dia de trabalho.

Esses assistentes editavam a cópia da Sra.White e corrigiam a ortografia, pontuação e gramática. Em alguns casos eliminavam o material repetido ou sugeriam a adição de palavras para que a sentença fluísse mais facilmente. Esse tipo de ajuda era semelhante à que Tiago White (esposo de EGW) havia dado durante os primeiros 35 anos do ministério de sua esposa.

Os assistentes editoriais sempre entregavam a cópia corrigida a Ellen para sua aprovação antes de datilografá-la pela última vez. A equipe da Sra. White trabalhava em um edifício de escritórios de dois andares e oito salas, construído atrás da casa principal. Ao longo dos anos, foram construídas várias pequenas casas como alojamentos para esses assistentes.

Portadores de Luz 350-351

 
Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
Mestre em Teologia e Evangelista
@prcirilo
 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

ELLEN G. WHITE COMO CONSELHEIRA

ELLEN WHITE COMO CONSELHEIRA

Nos anos finais de vida de Ellen White, uma corrente contínua de oficiais da igreja se detinha em Elmshaven para consulta-la acerca de tudo, desde sua experiência religiosa pessoal até a eleição apropriada de obreiros para dirigir os colégios e associações, ou para abrir a obra em alguma remota terra missionária. Se ela sentia que o Senhor lhe havia dado luz com respeito ao assunto para o qual pediam seu conselho, o dava livremente.

Frequentemente, porém, ela não tinha nenhuma instrução do Senhor. Nessas ocasiões ela dizia: “Não ouso tomar a responsabilidade de aconselhá-lo neste assunto. Mas você tem um conselheiro no Senhor Jesus. Peça também o conselho de seus irmãos; eles podem aconselhá-lo. Se o Senhor me der instrução definida concernente a você, eu lha darei; mas não posso assumir responsabilidades que o Senhor não me tem dado”.

W. A. Spicer recordou, anos mais tarde: “De fato, vimos que esse dom, na velhice da Sra. White, realizava a obra mais sólida e eficiente de toda a sua vida... Novamente tínhamos que dizer a nós mesmos: ‘A Sra. White nunca, nunca poderia ter enviado esse conselho com base em seu próprio conhecimento’”.

(Texto extraído do Livro: “Portadores de Luz”, 351-352).



Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
Mestre em Teologia e Evangelista
TWITTER: @prcirilo

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

INTERPRETANDO CORRETAMENTE OS ESCRITOS DE ELLEN G. WHITE - OITO REGRAS BÁSICAS DE INTERPRETAÇÃO

INTERPRETANDO CORRETAMENTE OS ESCRITOS DE ELLEN G. WHITE
OITO REGRAS BÁSICAS DE INTERPRETAÇÃO - INTERNA
Todos querem ser compreendidos. Os mal-entendidos surgem muitas vezes quando uma declaração é retirada do contexto. Por isso, todos que foram mal compreendidos apelam para a imparcialidade e pedem que o contexto seja levado em conta. O contexto inclui pistas tanto internas quanto externas que estabelecerão a verdade sobre qualquer declaração que está sendo considerada. Do ponto de vista interno, geralmente obtemos uma visão clara do “que” um autor quis dizer lendo as palavras, frases, parágrafos e até mesmo os capítulos que circundam a declaração confusa. Do ponto de vista externo, fazemos outras perguntas capazes de nos ajudar a entender, tais como: quando, onde, por que, e, talvez, como? “Tempo”, “lugar”, e “circunstâncias” aplicam-se ao contexto externo conforme veremos daqui a pouco.
Evidências internas

Regra Um: Reconheça que a Bíblia e os escritos de Ellen White são o produto da inspiração do pensamento, e não da inspiração verbal, conforme vimos no capítulo
anterior.

Regra Dois: Reconheça que o sentido de algumas palavras podem mudar com o tempo. Por exemplo, centenas de palavras de palavras da Bíblia na versão King James (1611) mudaram de sentido ou adquiriram novos significados que não mais comunicam o sentido pretendido pelos tradutores dessa versão. Leitores superficiais certamente compreenderiam mal alguns textos bíblicos, caso não estivessem alerta para essas graves alterações no sentido das palavras. Nos escritos de Ellen White também já ocorreram mudanças de sentido em palavras usadas. Com que freqüência, não têm os leitores ficado confusos com: “A mais bela
[‘nicest’] obra já empreendida por homens e mulheres é lidar com espíritos jovens”? Quando a Sra. White usou estas palavras mais tarde em outro contexto, percebeu o problema e aprimorou: “Esta é a obra mais delicada e mais difícil que se tem confiado a seres humanos.” 3 Que aconteceu? No século dezenove, a palavra “Nice” era muitas vezes empregada, conforme indica o dicionário, no sentido de “exigente em condições ou normas... que reivindica grande ou excessiva precisão e delicadeza ou que por isso é caracterizado.” Outra palavra que assumiu hoje em dia uma acepção que não a principal no século dezenove é “intercourse”. Durante centenas de anos “intercourse” significou “trato entre pessoas” ou “intercâmbio de pensamentos e sentimentos”. Hoje é mais freqüentemente usada com referência a contato sexual, um sentido que nunca se teve em vista nas centenas de ocasiões em que Ellen White empregou esta palavra.

Regra Três: Entenda o uso da hipérbole. Hipérbole é uma figura que consiste em aumentar ou diminuir exageradamente alguma coisa. João usou uma hipérbole ao afirmar que, se todos os atos de Jesus fossem escritos, “nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que seriam escritos”. – João 21:25 A hipérbole é um recurso literário usado do começo ao fim da Bíblia. Ellen White usou a proporção de “um em vinte” pelo menos um em cinco vezes, e “um em cem”, pelo menos vinte e uma vezes. Ela não disse “um em treze” nem “um em noventa e nove”, etc. Talvez ela tenha empregado uma hipérbole quando escreveu: “É uma solene declaração que faço à igreja de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo como o pecador comum.”

Regra Quatro: Entenda o significado da frase em que a palavra está inserida. Em 1862, Ellen White escreveu que Satanás atua por intermédio da frenologia, da psicologia e do mesmerismo. 8 Significa isto que toda psicologia é má? Obviamente não, pois em 1897 ela afirmou que “os verdadeiros princípios da psicologia são fundados nas Escrituras Sagradas”. Semelhantemente, podemos observar que a televisão pode ser um instrumento pelo qual Satanás atua, mas o fato de Satanás usar a televisão não faz da televisão uma coisa má em si mesma. A psicologia, o estudo próprio para os cristãos, desde que as pressuposições sejam bíblicas, e não humanísticas.

Regra Cinco: Reconheça a possibilidade de expressões imprecisas. Em 1861, Ellen White escreveu um pensamento que parece incoerente com suas declarações posteriores sobre o mesmo assunto: “Frenologia e mesmerismo são por demais exaltados. Eles são bons em seu devido lugar, mas Satanás delas se utiliza como poderosos instrumentos para enganar e destruir seres humanos.” Num artigo em Signs em 1844, ela havia escrito: “As ciências que tratam da mente humana são por demais exaltadas. Elas são boas em seu devido lugar, mas Satanás delas se utiliza como poderosos instrumentos para enganar e destruir seres humanos.” Temos obviamente nesta declaração de 1844 uma correção editorial no pensamento que Ellen White queria comunicar a respeito das “ciências que tratam da mente humana”. A declaração de 1861, referente à frenologia e ao mesmerismo, pode ter sido um erro de impressão. É mais provável, porém que fosse um declaração geral, corrigida posteriormente, que refletisse os termos comumente usados em meados do século dezenove para psicologia. Muitos livros que tratavam de saúde física e mental incluíam capítulos dedicados à frenologia, psicologia e mesmerismo, ou faziam propaganda de outras obras que se concentravam nessas modalidades.

Regra Seis: Procure cuidadosamente pelo contexto imediato (isto é, o mesmo parágrafo ou página) para esclarecimento de uma afirmação que, à primeira vista, parece problemática. Algumas pessoas, por exemplo, ficam confusas ao lerem Ellen White advertindo de que “nunca se deve ensinar aos que aceitam o Salvador... que digam ou sintam que estão salvos”. Esta recomendação tencionava advertir contra a doutrina errônea de “uma vez salvo, para sempre salvo” que predomina entre a maioria dos cristãos evangélicos. Essa advertência, porém, foi dada dentro do contexto maior que explicava como a presunção de Pedro o havia levado à trágica negação de seu Senhor naquela noite de quinta-feira. Escreveu ela: ”Jamais podemos confiar seguramente em nós mesmos ou sentir, aquém do Céu, que estamos livres da tentação. [Neste ponto entra a afirmação freqüentemente mal compreendida.] Isso é enganoso. Deve-se ensinar cada pessoa a acariciar esperança e fé; mas, mesmo quando nos entregamos a Cristo e sabemos que Ele nos aceita, não estamos fora do alcance da tentação. ... Nossa única segurança está na constante desconfiança de nós mesmos e na confiança em Cristo.” Outro exemplo da importância do contexto se encontra na afirmação de Ellen White de que “os servos de Deus não podem trabalhar por meio de milagres, pois realizações falsas de cura, dizendo-se divinas, serão realizadas.” Essa afirmação parece em desacordo com a posição adventista de que “todos” os dons espirituais concedidos à igreja cristã - (I Cor. 12 e Efés. 4) continuarão até o fim do tempo. - (I Cor. 1:7) Parece também contradizer o próprio comentário de Ellen White de que nos últimos dias “operarse-ão prodígios, os doentes serão curados e sinais e maravilhas seguirão aos crentes”. Como entendemos tudo isso? A aparente contradição surge quando se deixa de ler toda a página cuidadosamente. Ellen White insiste em dois pontos. Em primeiro lugar, ela discute especificamente as atuais condições: referindo-se às “operações miraculosas de cura”, ela diz que “não podemos agora trabalhar dessa maneira” (grifo nosso). Em segundo lugar, ela estava apresentando a instrução do Senhor para o tempo presente: a “obra de cura física em combinação com o ensino da Palavra” seria mais bem efetuada no estabelecimento de “hospitais” onde “obreiros... levarão a cabo a obra médico-missionária genuína. ... Esta é a provisão feita pelo Senhor, mediante a qual deve ser realizada a obra médico missionária em favor das [muitas] almas.” Em outras palavras, no tempo presente, caracterizado por muitos exemplos de falsos milagres de cura, a obra de cura divina pode ser mais bem feita nos hospitais mediante um programa de ensino inteligente sobre a causa e a cura das doenças. Outra “citação errônea” afirma que “rir é pecado”, usando a citação: Cristo chorou muitas vezes, mas nunca se tem conhecimento de que tenha rido. ... Imitem o divino e infalível Modelo”. Pelo que sabemos a respeito de Jesus na Bíblia, essa afirmação soa de modo estranho. Afinal de conta, por que razão as crianças ficavam de maneira tão entusiástica ao redor dEle? É aí que percebemos a elipse. Alguma coisa está faltando. Comparamos a passagem e o contexto. Ellen White aqui está aconselhando um membro da igreja que “não tinha percebido a necessidade de educar-se para ser mais cuidadosa em palavras e atos. ... Minha irmã, você fala demais. ... Sua língua tem causado muito prejuízo. ... Sua língua ateia um incêndio, e você se diverte com a conflagração. ... Brinca, faz piadas e envolve-se em hilaridade e riso. ... Cristo é nosso exemplo. Você imita o grande Exemplo? Cristo chorou muitas vezes, mas nunca se tem conhecimento de que tenha rido. Não digo que seja pecado rir em todas as ocasiões, mas não podemos desviar-nos do bom caminho se imitarmos o divino e infalível Modelo. ... Ao contemplarmos o mundo envolto em trevas e enredado por Satanás, como podemos empenhar-nos em leviandade e hilaridade, proferindo palavras descuidadas, falando a esmo, rindo, gracejando e contando piadas?... As Escrituras não condenam a alegria cristã, mas censuram o falar imprudente.” Percebemos aqui que o contexto põe um novo molde sobre a citação errônea. “Rir” neste contexto significava atitude descuidada e imprópria na maneira de falar e de agir, uma pilhéria e zombaria que haviam “demonstrado falta de sabedoria em usar a verdade de maneira a levantar oposição, despertar a combatividade e fazer guerra em vez de possuir um espírito pacífico e verdadeira humildade mental”. Ellen White não estava ondenando o riso apropriado, conforme ela deixou bem claro, mas colocou seu conselho em uma perspectiva equilibrada.

Regra Sete: Reconheça que o significado de uma palavra pode mudar quando é usada em um novo contexto. O termo “porta fechada” podia significar várias coisas para os adventistas ex-mileritas. Para Ellen White, significava algo diferente. Tiago White e José Bates redefiniram o uso do termo entre 1844 e 1852. Outras palavras que Ellen White usava e que talvez pareçam obsoletas hoje, como “Office”, que na maioria das vezes se referia aos escritórios administrativos da editora, embora algumas vezes servisse para designar a sede da Associação Geral.

Regra Oito: Reconheça que o desafio da semântica reside em toda comunicação. As palavras significam coisas diferentes para diferentes pessoas, em virtude das diferenças pessoais como educação, faixa etária, experiências espirituais, localização geográfica e gênero. Ellen White mencionou este problema:”Há muitos que interpretam o que eu escrevo à luz de suas próprias opiniões preconcebidas. ... Uma divisão na compreensão e opiniões divergentes são o infalível resultado. Como escrever de maneira a ser compreendida por aqueles a quem dirijo importante assunto constitui um problema que não consigo resolver. Quando vejo que sou mal compreendida por meus irmãos que me conhecem bem, compreendo que devo tomar mais tempo para expressar cuidadosamente meus pensamentos no papel, pois o Senhor me dá luz que não me atrevo a fazer outra coisa senão comunicá-la; e grande fardo repousa sobre mim.” Para um escritor, a tarefa de evitar mal-entendidos é mais difícil do que apenas procurar fazer-se entender, pois o escritor deve estar conscientemente alerta para os problemas semânticos. [trecho extraído do livro Mensageira do Senhor, pp. 388-391]

Notas:

1. Os exemplos em que se compara KJV (Versão King James) com NKJV (Nova Versão King James) incluem: abroad/outside (Deut. 24:11), allege/demonstrate (Atos 17:3), anon/immediatelly ou at once (Mar. 1:30), bowells/heart (Gên. 43:40), by and by/immediatelly (Mar. 6:25), charity/love (I Cor. 13), communicate/share (Gál. 6:6), conversation/conduct (I Ped. 3:1 e 2), feeble- minded/fainthearted (I Tess. 5:14), forwardness/willingness (II Cor. 9:2), let/hindered (Rom. 1:13), meat/food (Mat. 6:25), nephew/grandsons (Juí. 12:14), outlandish women/ pagan women (Nee. 13:26), peculiar/special (Tito 2:14), reins/hearts (Sal. 7:9), suffer/let (Mat. 19:14), vain/worthless (Juí. 9:4), virtue/power (Luc. 6:19), witty inventions/ discretion (Prov. 8:12).

2. Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 73, grifo nosso.

3. Educação, p. 292.

4. Webster’s Ninth New Collegiate Dictionary (Springfield, MA: Merriam-Webster Inc., Publishers, 1983).

5. “Os discípulos oraram com intenso fervor para serem habilitados a se aproximar dos homens, e em seu trato [intercourse] diário falar palavras que levassem os pecadores a Cristo”. - Atos dos Apóstolos, p. 37. “Por meio do intercâmbio [intercourse] social formam-se relações e amizades que dão em resultado certa unidade de coração e uma atmosfera de amor que agradam ao Céu”. – O Lar Adventista, p. 457.

6. Compare Êxo. 9:6 com Isa. 19. O uso freqüente de “todo” é muitas vezes um exemplo da hipérbole hebraica.

7. Serviço Cristão, p. 41 (1893).

8. Review and Herald, 18 de fevereiro de 1862.

9. Minha Consagração Hoje, p. 176.

10. Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, p. 296.

11. Signs of the Times, 6 de novembro de 1884.

12. Parábolas de Jesus, p. 155.

13. Ibidem. Ver também Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 314.

14. Medicina e Salvação, p. 14.

15. O Grande Conflito, p. 612; ver também Primeiros Escritos, p. 278; Testemunhos Para a Igreja, vol. 9, p. 126.

16. Medicina e Salvação, p. 14.

17. Ibidem.

18. Manuscrito 11, 1868, citado em MR, vol. 18, pp. 368-370.

19. Ibidem, p. 369.

20. Ver pp. 554-565 para um estudo da questão da “porta fechada”.

21. Ver vol. 3 do Comprehensive Index to the Writings of Ellen G. White, pp. 3185-3188, para um “glossário de palavras obsoletas e pouco usadas e vocábulos com significados mudados”.

22. Carta 96, 1899, citada em parte em Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 79.


Adaptação,Didática e Grifos
Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
Mestre em Teologia e Evangelista
Twitter: @prcirilo

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

UMA PEQUENA BIOGRAFIA DE ELLEN WHITE

ELLEN G. WHITE - UMA PEQUENA BIOGRAFIA

Ellen G. Harmon nasceu em Gorham, Maine, dia 26 de novembro de 1827 na família de Roberto e Eunice Harmon. Ela, junto com sua irmã gêmea Elizabeth, eram as mais jovens de um grupo de oito irmãos.

Logo no começo de sua adolescência, Ellen e a sua família aceitaram as interpretações bíblicas de um fazendeiro que se tornou pregador Batista: Guillerme Miller. Junto com Miller e outros 50.000 adventistas, sofreu uma amarga decepção quando Cristo não regressou no dia 22 de outubro de 1844, a data que indica o fim da profecia dos 2.300 dias de Daniel capítulo 8.

Em dezembro de 1844, Deus dá a Ellen sua primeira de quase 2.000 visões e sonhos. Em agosto, 1846, casou-se com Tiago White, um ministro adventista de 25 anos com quem compartilhou a convicção de que Deus a tinha chamado para que fizesse a obra de uma profetisa. Pouco depois de se casarem, Tiago e Ellen começaram a guardar o sábado como sétimo dia, conforme o quarto mandamento de Êxodo capítulo 20. Mãe de quatro rapazes, Ellen experimentou a dor de perder por meio da morte a dois de seus filhos. Herbert morreu poucas semanas depois de nascer e Henry morreu aos 16 anos. Seus outros dois filhos, Edson e William, chegaram a ser ministros adventistas.


Ellen White foi uma escritora promissora. Começando em 1851, quando publicou seu primeiro livro, estende-se num volume de artigos, livros e folhetos. Entre eles alguns são puramente devocionais, enquanto outros são seleções de muitas de suas cartas pessoais com conselhos escritos na decorrência dos anos. Outros são históricos e delineiam a contínua batalha entre Cristo e Satanás pelo controle dos indivíduos e das nações. Também publicou livros sobre educação, saúde e outros temas de especial importância para a igreja. Depois de sua morte publicaram cerca de 50 compilações, na sua maioria materiais que não se tinham publicado com anterioridade. É autora de vários milhares de artigos que foram publicados, com o decorrer dos anos, nas revistas "Review and Herald", "Signs of the Times", e outros jornais Adventistas do Sétimo Dia da época.


Não obstante sua timidez, Ellen White se converteu eventualmente num oradora pública muito popular. Isso não só nos Estados Unidos, senão também na Europa e Austrália. Demandava-se sua presença não só em reuniões adventistas, senão também em audiências não-adventistas, onde apreciavam muito seus temas sobre temperança. Durante o ano de 1876 ela falou a uma multidão estimada em 20.000 pessoas, sua maior audiência, em Groveland, Massachusetts, por mais de uma hora e sem a ajuda de um microfone. Em sua visão de 6 de junho de 1863, Ellen White recebeu instrução sobre questões relacionadas à saúde, como o uso de drogas, fumo, café, chá, comidas com carne, e sobre a importância do exercício, a luz do sol, o ar fresco, e o auto-controle na dieta. Seus conselhos de saúde, baseados nesta e outras visões posteriores, têm provido aos Adventistas um estilo de vida que dá como resultado que vivam uns sete anos mais do que a média de vida nos Estados Unidos.


Ellen White costumava ler muito. Deu-se conta de que a leitura de outros autores lhe ajudava em sua própria redação enquanto apresentava as verdades que se lhe revelavam em visão. Também o Espírito Santo lhe impressionava para que, por vezes, incluísse em seus próprios artigos e livros gemas literárias das obras de outros autores. Não pretendeu ser infalível e nem que seus escritos fossem tratados em igual forma que as Escrituras Sagradas. Ainda assim, creu firmemente que suas visões eram de origem divina e que seus artigos e livros eram produzidos sob a condução do Espírito Santo de Deus. Foi basicamente uma evangelista, e sua preocupação principal na vida era a salvação das almas.


Ellen White foi uma pessoa generosa e deu um bom exemplo de cristianismo prático. Por anos guardava retalhos de tecido, pois se via a uma mulher que precisava de um vestido, podia prover assistência. Em Battle Creek assistia a leilões, comprava móveis usados e os guardava; então se a casa de alguém se incendiava ou qualquer outra calamidade afetava uma família, estava preparada para ajudar. Antes que a igreja implementasse um plano de aposentadoria, se ela sabia de algum ministro ancião que estava com problemas financeiros, enviava-lhe um pouco de dinheiro para ajudá-lo a enfrentar suas necessidades mais urgentes.


Ellen White morreu no dia 16 de julho de 1915. Por 70 anos ela apresentou fielmente as mensagens que Deus lhe deu para seu povo. Nunca foi elegida para ocupar um cargo específico na igreja, ainda que os líderes da mesma sempre procuravam seu conselho. Frequentou a escola só até os seus 9 anos, mas suas mensagens puseram em marcha as forças que deram a luz a todo o sistema educativo mundial da Igreja Adventista. Desde as creches até as universidades. Ainda que não tinha nenhum treinamento médico, o fruto de seu ministério pode-se ver hoje na rede de hospitais e clínicas adventistas que se encontram ao redor do mundo. E ainda que não foi formalmente ordenada como ministro do evangelho, provocou um impacto espiritual sem precedentes nas vidas de milhões. Desde um extremo da terra até o outro.


Os livros de Ellen White continuam até o presente momento ajudando às pessoas a encontrar seu Salvador, a aceitar o perdão de seus pecados, a compartilhar esta bênção com outros, e a viver na esperança da promessa de seu cedo regresso!

Site de Pesquisa nos Livros de Ellen White.

Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
Mestre em Teologia e Evangelista
Twitter: @prcirilo

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA - HISTÓRIA NO BRASIL

DESENVOLVIMENTO CRONOLÓGICO DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA NO BRASIL


1879: Deu entrada no Brasil, através do porto de Itajaí, SC, o primeiro pacote de literatura adventista que continha 10 exemplares do periódico Stimme der Warheit (Voz da Verdade), publicado em Battle Creek, Estados Unidos.

1884: Um alemão por nome Dresler, professor primário em Brusque, SC, resolveu voluntariamente tomar sobre si o encargo de pagar e distribuir toda publicação adventista que lhe chegasse às mãos. Ele não era adventista e sua conduta até pouco recomendável, pois era um alcoólatra.

1887: Guilherme Belz, residente em Gaspar Alto, SC, deparou-se com o livro Gedanken über das Buch Daniel (Comentários sobre o Livro de Daniel) de Urias Smith.

1890: Em princípios desse ano Guilherme Belz e família, seguidos por vários vizinhos, inclusive as famílias Olm, Look e Thrun, decidiram guardar o sábado, mesmo sem conhecer qualquer adventista.

1893: Chega ao Brasil, desembarcando em São Paulo, o primeiro missionário designado pela Associação Geral da IASD, o colportor Albert B. Stauffer.

1894: Chega ao Brasil, desembarcando no Rio de Janeiro, o segundo missionário adventista, o colportor W. H. Thurston acompanhado da esposa, vindos dos Estados Unidos. Sua missão era estabelecer naquela cidade um depósito de livros denominacionais para suprir as necessidades da colportagem local.

1895: Em abril desse ano o Pr. Francisco H. Westphal realizou o primeiro batismo de conversos adventistas no Brasil, na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo. O segundo batismo ocorreu em Rio Claro, no mesmo Estado. Depois houve outros batismos em Indaiatuba, Brusque e Gaspar Alto, esses dois últimos em Santa Catarina. Chega ao Brasil o primeiro pastor, por nome Huldreich Graf. Criada a Missão Brasileira da IASD e organizada a primeira igreja no Rio de Janeiro. No dia 14 de dezembro, o Pr. Graf realiza um batismo de 23 pessoas em Santa Maria do Jetibá, ES.

1896: Nesse ano foi organizada a Igreja Adventista de Gaspar Alto, SC, sob a supervisão do Pr. Huldreich Graf. Em 1º de julho passou a funcionar em Curitiba, PR, o primeiro educandário adventista, Colégio Internacional de Curitiba, dirigido pelo Prof. Vicente Schmidt e logo a seguir pelo Prof. Guilherme Stein Jr. Chega ao Brasil o segundo pastor, Frederico W. Spies, vindo da Alemanha, onde havia sido Diretor de Colportagem.

1897: Em 15 de outubro foi estabelecida uma escola missionária adventista em Gaspar Alto, SC, iniciada pelo Prof. Guilherme Stein Jr.

1900: Inicia-se no Rio de Janeiro a publicação da mensagem adventista em língua portuguesa com a edição da revista O Arauto da Verdade; em 1913 passou a se chamar Sinais dos Tempos, e em 1923 O Atalaia.

1902: A Missão Brasileira da IASD passa a ser Associação Brasil (atual associação Rio de Janeiro, que foi reorganizada em 1951, em 1980 e em 1998) com 15 igrejas e 860 membros.

1903: Uma segunda escola missionária foi fundada em Taquarí, RS, tendo como seu primeiro diretor o Prof. Emílio Schenk.

1905: Com o nome de “Sociedade Internacional de Tratados no Brasil,” a tipografia em Taquari, Rio Grande do Sul, inicia sua produção.

1906: Inicia-se a publicação da Revista Trimestral (erroneamente chamada Trimensal). Em 1908 foi substituída pela Revista Mensal, e de 1931 em diante passou a denominar-se Revista Adventista. Funda-se as seguintes associações e missões da IASD: Associação Sul-Riograndense é composta de seis igrejas e 444 membros, enquanto que Associação Paraná-Santa Catarina tem 12 igrejas e 427 membros. A Missão Paulista é composta de apenas uma igreja com 23 membros e a Missão Norte tem três igrejas com 176 membros.

1907: Transfere-se para Santo André, São Paulo, próximo à estação de São Bernardo, a tipografia adventista de Taquari, que mais tarde passou a se chamar “Casa Publicadora Brasileira.”

1908: Chegam da Alemanha para a Casa Publicadora dois prelos movidos com motor a gasolina.

1910: Em face de novos e mais abarcantes planos, e também devido a não estar bem localizada, a IASD decidiu fechar a escola de Taquari. É estabelecida a Associação Espírito-Santense, que foi reorganizada em 1955 e 1980.

1911: É organizada a União Brasileira com sete campos, 68 igrejas e 1.550 membros.

1915: É fundado o Colégio Adventista Brasileiro, hoje Instituto Adventista de Ensino - Campus 1 (IAE- C1).

1919: É organizada duas uniões no Brasil: a Sul e Este. A Missão Bahia é composta de uma igreja com 91 membros.

1920: É ordenado ao ministério o primeiro pastor evangelista brasileiro, Pr. José Amador dos Reis. O Brasil já tem 12 campos, 68 igrejas e 3.571 membros.

1921: Estabelecida a Missão Mato-Grossense com cinco membros.

1922: No então Colégio Adventista gradua-se a primeira turma de formandos do seminário de Teologia. É fundada a Associação Paulista com 750 membros. No país existe 84 igrejas e 7.015 membros.

1924: O Pr. J. Berger Johnson, então gerente da Casa Publicadora Brasileira, realizou no dia 29 de novembro o batismo dos primeiros conversos no Estado de Goiás.

1927: Fundada a Associação Brasil Central da IASD.

1928: Iniciou-se o trabalho entre os indígenas carajás, na missão do Rio Araguaia, pelo Pr. A. N. Allen. Funda-se o Ginásio Adventista de Taquara, hoje Instituto Adventista Cruzeiro do Sul (IACS), no Rio Grande do Sul.

1931: No vasto Amazonas a lancha médico-missionária “Luzeiro I”, pilotada pelo missionário Leo B. Halliwell, iniciou o grande trabalho filantrópico da região.

1932: Organizada a Missão Nordeste da IASD.

1936: Organiza-se a União Norte-Brasileira da IASD, com a Missão Costa-Norte. Foi estabelecida a Fábrica de Produtos Alimentícios Superbom, anexo ao Colégio Adventista Brasileiro.

1937: A União Norte Brasileira da IASD é organizada com três igrejas e 226 membros.

1939: Inicia-se a publicação da revista Vida e Saúde. O Dr. Antônio Alves de Miranda passou a dirigir uma pequena clínica, estabelecida na capital de São Paulo, sob o nome de Sanatório Boa Vista, precursor do Hospital Adventista de São Paulo. Foi fundado o Instituto Teológico Adventista, hoje Instituto Petropolitano Adventista de Ensino (IPAE), em Petrópolis, RJ.

1940: O Brasil já conta com 11 campos, 106 igrejas e 13.849 membros. A Associação Baixo-Amazonas, bem como a Missão Central Amazonas e Federação Sul-Paranaense da IASD são organizadas.

1942: Funda-se em São Paulo a Casa de Saúde Liberdade, hoje Hospital Adventista de São Paulo (HASP). A Clínica de Repouso White foi estabelecida no Rio de Janeiro, sob a direção do Dr. Chester S. Schneider, sendo substituída, em 1948, pelo moderno Hospital Adventista Silvestre (HAS).

1943: Funda-se o Educandário Nordestino Adventista (ENA), em Belém de Maria, PE. O programa de “A Voz da Profecia” começa a ser irradiado através de 17 emissoras, sob a direção do Pr. Roberto M. Rabello.

1947: Funda-se, em Butiá, PR, o Ginásio Adventista Paranaense, hoje Instituto Adventista Paranense (IAP), transferido posteriormente para Curitiba e anos mais tarde para o município de Ivatuba, PR, onde está atualmente.

1948: Iniciou-se o curso de enfermeiro-padioleiro, sob o comando de Pr. Domingos Peixoto da Silva, então Secretário da Liberdade Religiosa e Deveres Cívicos para o Brasil. Estabelecido o Hospital Adventista Silvestre no Rio de Janeiro.

1949: Em Santo Amaro, SP, foi estabelecido o “Lar da Velhice”. No município de Sumaré, próximo de Campinas, interior de São Paulo, começou a funcionar o Ginásio Adventista Campineiro, hoje Instituto Adventista São Paulo (IASP).

1950: Na capital do estado do Pará, Belém, começa a funcionar o Hospital Adventista de Belém (HAB). Sob a direção do Dr. Edgar Bentes Rodrigues, teve início a Clínica Adventista de Mato Grosso, depois conhecida como Hospital Adventista do Pênfigo, e hoje como Hospital Adventista de Campo Grande, na cidade de Campo Grande. O país conta com 106 igrejas divididas entre 13 campos, e 13.849 membros. A 3 de dezembro inicia-se o programa evangelístico de televisão “Fé para Hoje”.

1953: Surge a revista Nosso Amiguinho, destinada ao público infanto-juvenil.

1955: Fundada a Associação Minas Gerais da IASD, que foi reorganizada em 1968, 1980 e 1983.

1956: Realiza-se o primeiro congresso Sul-Americano da Juventude Adventista no Hotel Quitandinha, em Petrópolis, RJ. Comemorou-se ali o 40º aniversário da Divisão Sul-Americana da IASD.

1957: Com a divisão da Associação Paraná-Santa Catarina surge a Missão

Catarinense, com sede em Florianópolis, hoje chamada Federação Catarinense da IASD.

1958: É lançada a revista Mocidade para os jovens brasileiros.

1960: O Brasil passa da casa dos 59 mil membros divididos entre 279 igrejas.

1961: É fundado o primeiro Clube de Desbravadores do Brasil, na cidade de Ribeirão Preto, SP, bem como o Instituto Adventista Grão-Pará em Belém, PA.

1962: O programa evangelístico “Fé para Hoje” passa a ser transmitido pela TV em São Paulo, sob a direção do Pr. Alcides Campolongo.

1963: É fundado o Educandário Espírito-Santense Adventista (EDESSA), no município de Colatina, ES. Inaugurado o primeiro templo no Distrito Federal, em Taguatinga.

1968: É doado pelo INCRA área para o estabelecimento do Instituto Adventista Agro-Industrial da Amazônia Ocidental, em Mirante da Serra, RO.

1969: Começa a funcionar a Faculdade Adventista de Enfermagem (FAE), no IAE, SP.

1970: Com 15 campos e 554 igrejas o país chega a 150.580 membros.

1972: Em julho desse ano é fundado o Lar Infantil Neanderthal, em Hortolândia, SP.

1973: Inicia-se a programação radiofônica “Uma Luz no Caminho”, sob a orientação do Pr. Paulo Sarli. Começa a funcionar a Faculdade Adventista de Educação (FAED), no IAE, SP.

1974: É fundado o Instituto Adventista Agro-Industrial (IAAI), em Manaus, AM.

1975: O Centro Educacional Ilustrado (CEI) inaugura sua sede em Santo Amaro, SP.

1976: Inaugurada em Brasília, no dia 22 de junho, a nova sede da Divisão Sul-Americana da IASD, transferida de Montevidéu, Uruguai, para o Brasil.

1977: Fundação da Clínica Médica Adventista em Manaus, bem como a formação do Grupo Hospitalar Adventista do Brasil (GHAB). Aquisição pela Golden Cross do Hospital São Lucas, no Rio de Janeiro, incorporado ao GHBA.

1978: Com a divisão da Associação Paulista da IASD em dois campos, são fundadas as Associações Paulista Oeste e Paulista Leste. Inauguração do edifício do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia (SALT) no IAE-SP. Em março desse ano, o Lar Adventista Paul Harris de Apucarana, PR, começa suas atividades, bem como o Hospital Adventista de Manaus. O Instituto Adventista Transamazônico Agro-Industrial foi inaugurado.

1979: Foi fundado o Instituto Adventista de Ensino do Nordeste (IAENE), no Estado da Bahia. Com a divisão da Missão Mato-Grossense da IASD, surge a nova Missão Mato-Grossense em Cuiabá, na União Sul-Brasileira.

1980: Com a divisão da Missão Central-Amazonas da IASD, surge a Missão Amazônica Ocidental, com sede em Porto Velho, Rondônia, na União Norte-Brasileira. Estabelecido o Colégio Adventista de Salvador. Aquisição do Hospital Santa Mônica, Belo Horizonte e da Clínica Adventista de Terapia Natural, (São Roque) em Ibiúna, SP, ambos incorporados ao GHBA.

1981: Estabelecimento do programa de mestrado em Teologia pelo Seminário Adventista Latino-Americano (SALT), do IAE/SP (Reitor: Dr. Mário Veloso), junto a Divisão Sul-Americana, bem como do Instituto Adventista do Nordeste. É fundado o Instituto Adventista Brasil Central, próximo à cidade de Anápolis, GO. Aquisição do terreno para a construção do Instituto Adventista Catarinense, entre as cidades de Blumenau e Joinville, no Estado de Santa Catarina.

1982: Inicia-se a transmissão do programa de TV “Encontro com a Vida” com o Pr. Roberto Conrad. Inauguração do Hospital Adventista de Vitória, incorporado ao GHBA. A Federação Paulista Leste da IASD é fundada.

1983: O Hospital Adventista Silvestre inaugura novas instalações para os setores de dietética e administração. Enquanto a compra da fazenda para o novo IAE é feita, é estabelecido o Instituto Adventista de Ensino de Minas Gerais (IAEMG). As missões Brasil Central e Catarinense adquirem novo status, passando a Associações. A Associação Paulista Leste da IASD é dividida em Leste e Sul.

1984: Iniciada a execução do projeto da nova Casa Publicadora Brasileira, bem como é lançada a pedra fundamental no Novo IAE, em Artur Nogueira, SP. Missão Mato-Grossense ganha novo prédio para acomodar a administração do campo. Realizado, em Foz do Iguaçú, o I Campori Sul-Americano de Desbravadores, com a presença de 3.500 desbravadores de oito países, e o I Congresso da Associação Ministerial Feminina (AFAM) de Porto Alegre, RS. Dos 52% dos brasileiros que já ouviram falar nos adventistas mais da metade desconhece inteiramente a sua mensagem.

1985: É inaugurado o Instituto Adventista Brasil Central (IABC).

1986: Reorganizada a União Sul Brasileira da IASD, que se dividiu formando a União Central Brasileira.

1987: Com a presença de representantes da Associação Geral da IASD, foi fundado no IAE o “Centro de Pesquisas Ellen G. White”.

1988: Organizada a Missão Maranhense, bem como a Missão Sergipe-Alagoas. Cursos de Letras e Ciências são acrescidos à Faculdade de Educação. No primeiro ano do Centro de Produção Artística (CPA/IASP) 57.919 pessoas foram atingidas através de concertos, semanas de oração, concílios, cultos, programas jovens, congressos, vigílias e acampamentos, e como resultado 1.140 não adventistas pediram estudos bíblicos.

1989: Divisão da Associação Paulista Oeste da IASD em duas: Paulista Oeste e Paulista Central.

1990: Compra de uma grande lancha para o trabalho missionário no Rio Purús, da Missão Central Amazonas.

1991: Divisão da Federação Paulista Sul da IASD em duas: Paulistana e Paulista Sul. Em 3 de novembro é lançado o programa de televisão “Está Escrito” na Rede Bandeirantes. Os adventistas são em número de 706.409.

1992: Organizada a Associação de Obreiros Jubilados Adventistas de Hortolândia (AJAH), com sede própria à partir de agosto. A Missão Global penetra em 1.200 novas áreas no Brasil.

1993: O programa “Revive” na praia de Camburi em Vitória, ES, tem audiência em média de 15 mil por noite.

1994: Estabelecida a Federação Planalto Central da IASD, com sede administrativa em Brasília, DF.

1995: Criado o Sistema Adventista de Comunicação (SISAC).

1996: Fundada a União Nordeste Brasileira da IASD, bem como a Missão Ocidental Sul Riograndense. Celebração do centenário da educação adventista. Inaugurada a nova sede do SISAC em Nova Friburgo, RJ.

1997: Número de Adventistas nas Uniões Brasileiras: Central – 11.817; Este – 8.652; Nordeste – 15.937; Norte – 18.460; Sul – 7.671. Inauguração do Centro Adventista de Vida Saudável (CAVS) em Nova Friburgo, RJ, bem como da Clínica Médica em Porto Alegre.

1998: Realizada a primeira defesa pública, pelo Pr. Luiz Nunes, de tese doutoral pelo SALT, bem como o I Simpósio da Memória Adventista no Brasil com o tema “História do IAE-Ct, 15 anos”, ambos no IAE- C2. O Instituto Adventista Cruzeiro do Sul (IACS) comemora 70 anos. O número de adventistas no Brasil chega a 882.352.

1999: Reorganizada a Missão Nordeste Brasileira da IASD, composta agora pelos Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, criando a Associação Bahia Sul, e a Associação Pernambucana. 50 anos do Instituto Adventista de Ensino (IASP). Conferido pelo MEC ao Instituto Adventista de Ensino o status de “Centro Universitário”, com sede no IAE – Campus 1, em São Paulo.

2000: Centenário da Casa Publicadora Brasileira.


Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
Mestre em Teologia e Evangelista
Twitter: @prcirilo