SETE MANEIRAS DE PREGAR A CRISTO
A PARTIR
DO ANTIGO TESTAMENTO
1.
Progressão histórico-redentora:
Esta maneira aborda os temas da Criação, Queda, Redenção, Linhagem da semente
prometida, Cristo nos Evangelhos, a Igreja de Atos e das Cartas e finalmente a
Recriação.
2.
Promessa-cumprimento: Se o
texto do Antigo Testamento apresenta uma promessa da vinda do Messias, o
pregador pode se mover para o Novo Testamento para mostrar a consumação
absoluta dessa promessa em Jesus Cristo.
3.
Tipologia:
Os eventos
redentores, as pessoas ou as instituições do Antigo Testamento podem funcionar
como tipos que prenunciam o grande Antítipo, a pessoa e/ou obra de Jesus
Cristo.
4.
Analogia:
Essa maneira
de pregar a Cristo explicita os paralelos entre aquilo que Deus ensinou a
Israel e o que Cristo ensina à Sua igreja; entre o que Deus prometeu a Israel e
o que Cristo promete à Sua igreja; entre o que Deus exigiu de Israel e o que
Cristo exige da Sua igreja.
5.
Temas longitudinais:
Esse caminho
de pregar a Cristo a partir do Antigo Testamento, foca diretamente o
desenvolvimento do pensamento teológico e não o desenvolvimento da história da
redenção. “Temas Longitudinais” é um termo técnico para uma disciplina
teológica chamada “Teologia Bíblica” e se refere aos temas que podem ser
rastreados nas Escrituras, do Antigo até o Novo Testamento, por exemplo: “O Reino Vindouro de Deus”, a “Aliança de Deus”, a
“Redenção de Deus”, o “Juízo de Deus”, etc.
6.
Referencias do Novo Testamento: Para chegar até Cristo desde o
Antigo Testamento, podemos usar o recurso das referencias. Algumas vezes o Novo
Testamento faz alusão ou cita o texto do Antigo Testamento vinculando-o a
Cristo. Nesse caso a citação do Novo Testamento pode provavelmente servir como
uma ponte até Cristo. Um bom Exemplo é o texto de João 1 que fala claramente
que o mundo foi criado pelo Verbo – a Palavra em referencia à Gênesis que
apresenta o surgimento da vida através do “disse Deus”.
7. Contraste: O
caminho do contraste ocorre muito nas Escrituras e pode ser visto em vários
episódios como no da Circuncisão no Antigo Testamento – Ordenança de Deus a
Abraão/Israel (Gn 17.11) – esta prática era um sinal de filiação ao pacto. No
Novo Testamento a igreja cristã primitiva entendeu que essa ordenança não era
mais necessária aos convertidos (At 15.28, 29). O batismo entra como um tipo de
sinal de pacto com Cristo. O sacrifício de animais e o derramamento de sangue
não são mais necessários, pois, Cristo foi sacrificado e derramou o Seu sangue
na Cruz. O contraste entre o antigo Israel e o novo Israel abre espaço para
entendermos a Cristo.
LIVRO: "Pregando a Cristo a partir do Gênesis". (21-25)
AUTOR: Sidney Greidanus).EDITORA: Cultura Cristã.
RESUMO: Pr. Cirilo Gonçalves
Evangelista da IASD - AP, SP
TWITTER: @prcirilo
INSTAGRAM: @cirilogoncalves
Doutorando em Teologia
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