segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CONTINUIDADE DO EVANGELISMO DE COLHEITA OU DA CARAVANA EVANGELÍSTICA

MUITA ATENÇÃO DEVE SER DADA APÓS UM EVANGELISMO DE COLHEITA OU APÓS UMA CARAVANA EVANGELÍSTICA


A equipe que comandou o evento precisa acompanhar o trabalho de preparo de todos que se decidiram pelo batismo das igrejas envolvidas. Os interessados que decidiram pelo batismo na 1ª fase do Evangelismo deveraão ser batizados na 2ª fase. Entretanto algumas atividades missionárias precisarão ser ativadas:




10 PASSOS IMPORTANTES DEVEM SER DADOS APÓS UMA COLHEITA/CARAVANA


1. Visitar URGENTEMENTE cada um que tomou a decisão de se preparar para o próximo batismo.

2. Se o candidato ainda não recebe estudos bíblicos, é necessário iniciar o curso preparatório. Se já está recebendo, devem-se fazer apelos para ser batizado na data em que haverá a 2ª fase da Caravana ou colheita em sua cidade.

3. Os candidatos poderão ser preparados por: 1) Classe Bíblica, 2) Dupla Missionária, 3) Obreiro Bíblico Efetivo, 4) Obreiro Bíblico Voluntário, 5) Anciãos, e 6) Pastor Distrital.

4. Se em sua igreja/Distrito existem PEQUENOS GRUPOS, todos esses interessados deverão ser inscritos para desenvolverem amizades e fortalecer a fé. Mas o preparo doutrinário não deve ser confiado aos PGs e sim às áreas missionárias citadas acima.

5. É necessário desenvolver um PROGRAMA INTENSO DE ORAÇÃO INTERCESSÓRIA por cada um dos interessados. Esse programa precisa ser diário envolvendo TODOS os membros da Igreja. Algumas sugestões: 1) DIVIDIR AS HORAS DO DIA para cada grupo de irmãos orarem. Assim o dia inteiro, todos os interessados receberão a bênção do SENHOR, 2) Pode-se FAZER 40 DIAS (ou mais)de ORAÇÃO SEM CESSAR até a chegada da 2ª Caravana, 3) Pode UNIR INTERESSADOS E MEMBROS nesse programa. Todos apreciam orar e sentem necessidades de orar. Tal atividade dos dois grupos pode ser na Igreja, Fazenda, Monte, etc...

6. No processo de visitação é importante que o INTERESSADO SAIBA O DIA DO SEU BATISMO. E se ele tiver necessidade de alguma ajuda para reorganizar a sua vida de acordo com os princípios da Palavra de Deus, a Igreja deve ajudá-lo. Por Exemplo: Sábado, Alimentação, Vestuário, Casamento, dependência Química, etc... A igreja não deve em hipótese alguma deixar o candidato sozinho nessa batalha.

7. Todos os candidatos deverão ser ORIENTADOS A FREQUENTAR A IGREJA em seus cultos regulares.

8. A equipe que está liderando o Evangelismo Precisa da LISTA COMPLETA DE TODOS OS INTERESSADOS QUE TOMARAM A DECISÃO PELO BATISMO na 1ª Caravana/Evangelismo. Nome completo e Endereço completo. A equipe deve orar por cada um deles em todos os cultos e individualmente.

9. O PASTOR DISTRITAL/IGREJA PRECISA VISITAR CADA UM e orar em seu lar, desenvolver amizade e manifestar apoio em todas as situações. Com esse gesto se sentirão mais seguros.

10. Estabelecer as DATAS de Batismo e da 2ª Caravana/Evangelismo e anunciar em todos os meios possíveis - especialmente aos interessados ao batismo.


Pr. Cirilo Gonçalves da Silva –
Mestre em Teologia e Evangelista

Twitter: @prcirilo

BIOGRAFIA DO PR. CIRILO GONÇALVES DA SILVA

BIOGRAFIA:
Pr. Cirilo Gonçalves da Silva

Nasceu na cidade de Martinópolis, no Estado de São Paulo em 1970. De família tradicional Católica, tem oito irmãos, dos quais, 5 são pastores Adventistas e um Missionário. Foi batizado em 15 de fevereiro de 1992, na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Vila Fiori Sorocaba SP.

Filho de Joaquim Gonçalves da Silva (falecido em Agosto de 2011 em Sorocaba SP) e Maria Gonçalves Patricio. Tem oito irmãos. Deles, cinco são pastores da Igreja Adventista do Sétimo Dia (Raimundo Gonçalves - Evangelista da União Este Brasileira Brasileira; Luis Gonçalves - Evangelista da Divisão Sul Americana; Antonio Gonçalves - Evangelista da Associação Paulista Sul e Francisco Gonçalves (Assis) - Evangelista da Associação Amazonas Ocidental) e o Pedro Gonçalves - Missionário em tempo integral no interior de São Paulo.

Iniciou o Cursou de Teologia no Seminário Adventista em Fevereiro de 1997 e se formou em Dezembro do ano 2000 em Teologia Bíblica e Pastoral. O Pr. Cirilo Gonçalves da Silva é Bacharel em Teologia Bíblica e Pastoral pelo UNASP, Mestre em Teologia Bíblica pelo UNASP e Doutorando em Teologia pelo CPAJ + Reformed Theological Seminary na Mackenzie. Autor de vários Artigos na Área de Evangelização Pessoal e Pública e Apostilas de Treinamento na mesma área. É, também, Autor do DVD Apocalipse: A força da Nossa Esperança e de mais de 70 videos de Evangelismo Público.

Em 1992, após a sua conversão, foi convidado pelo seu irmão Pr. Luis Gonçalves para ser Missionário na cidade de Aparecida do Norte – interior de SP, com o objetivo de fundar a Igreja Adventista naquele local. Lá permaneceu como Missionário voluntário por mais de um ano e a igreja foi estabelecida com um batismo de 119 pessoas e outro de 25. Há uma série de oito videos postados no Youtube, sobre um Mega Evangelismo Via Satélite realizado no Chile pela TV Nuevo Tiempo que resultou em 1.300 batismos (Apocalipsis Nuestra Esperanza).

No ano de 1993, a Associação Paulista Leste, através do seu Evangelista, Pr. Roberto Motta, o chamou para compor a equipe de obreiros bíblicos e realizar conferências bíblicas em toda Zona Leste de São Paulo. Várias igrejas foram fundadas na zona leste pelo seu trabalho.

Após a sua formação teológica, foi chamado pela Associação Paulistana para ser Obreiro Bíblico em uma série de Conferências Via Satélite, dirigida pelo Pr. José Mascarenhas Viana, então conferencista da União Central Brasileira.

No segundo semestre de 2001, foi com a equipe de evangelismo para a cidade de Cotia - SP. No ano seguinte, após uma campanha evangelística, que resultou em de 342 batismos, foi eleito Pastor daquele Distrito.

Em 2003, ainda na Associação Paulistana, foi Evangelista Associado trabalhando no Litoral Sul. Em 2004 no ABCD e em janeiro de 2005 foi chamado para o Departamento de Escola Sabatina e Ministério Pessoal. Em dezembro de 2007 foi eleito Evangelista do Campo.

No dia 06 de Dezembro de 2009 foi eleito pela Assembleia Quinquenal da União Centro Oeste Brasileira, Evangelista; Diretor do Ministério Pessoal, Diretor do Departamento de Missão Global e Diretor da ADRA. Em julho de 2011 deixou os Departamentos de MP e ADRA para se dedicar integralmente ao Evangelismo Público e Missão Global da UCOB. Em Dezembro de 2012, foi chamado pela Associação Paulista para ser o Evangelista na capital de São Paulo, onde permanece desenvolvendo a missão que o SENHOR lhe confiou.

É muito grato ao Pr. Natan Avelino de Souza (Evangelista da Associação Paulista Oeste) que o ajudou em sua formação na prática da Evangelização Pessoal e Pública, ao Pr. Roberto Motta (Evangelista da Associação Paulista Oeste) por todos os auxilios e orientações, ao Pr. Sidionil Biazzi (Presidente da Associação Paulistana) pelas oportunidades dadas e confiança manifestada e finalmente é grato ao seu irmão Pr. Luis Gonçalves por tê-lo ajudado a dar os primeiros passos na obra do SENHOR.

É bem casado com Débora Silva de Souza e tem duas lindas filhas: Gabrielle com 10 anos e Isabelle com 7 anos. A família mora em São Paulo, Capital.


Pr. Cirilo Gonçalves da Silva.
Evangelista da Igreja Adventista do Sétimo Dia, AP - SP.
Bacharel e Mestre em Teologia pelo UNASP, SP.

Doutorando em Teologia pelo CPAJ + Reformed Theological Seminary na Mackenzie, SP.
Twitter: @prcirilo 

sábado, 27 de agosto de 2011

24 MANEIRAS DE EVANGELIZAR

24 MANEIRAS DE EVANGELIZAR
1. Visitar e evangelizar os pacientes de asilos e hospitais.

2. Criar grupos de oração para orar por todos os moradores do bairro.

3. Realizar semana de oração evangélica em casa e na casa dos amigos.

4. Visitar os afastados que não estão frequentando a igreja.

5. Realizar campanhas longas de evangelismo público.

6. Realizar campanhas curtas de evangelismo público.

7. Plantar uma nova igreja.

8. Realizar seminários bíblicos.

9. Enviar cartões, cartas, e e-mails com mensagens bíblicas às pessoas do bairro.

10. Distribuir e livros missionários.

11. Distribuir livros para estrangeiros e turistas.

12. Doar lição da escola sabatina aos amigos.

13. Ter uma coluna no jornal da cidade para escrever mensagens bíblicas.

14. Realizar classe de ensino bíblico aos amigos no trabalho, na escola e em casa.

15. Evangelizar atravez do telefone.

16. Evangelizar através de programa de rádio.

17. Evangelizar através das redes sociais.

18. Usar todas as datas especiais do ano para evangelizar.

19. Realizar semana santa evangelística.

20. Ensinar a bíblia às crianças do bairro.

21. Praticar a caridade evangélica.

22. Realizar cursos de beneficios sociais.

23. Patrocinar financeiramente a pregação do evangelho.

24. Estruturar todas as áreas missionárias da igreja e mantê-las em atividades evagelísticas na comunidade.


Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
Mestre em Teologia e Evangelista

Twitter: @prcirilo

sábado, 20 de agosto de 2011

DIÁLOGO COM EVANGÉLICOS E PENTECOSTAIS

DIALOGANDO COM OS IRMÃOS EVANGÉLICOS E PENTECOSTAIS

A. É NECESSÁRIO DISCUTIR PONTOS COMUNS. EIS ALGUNS:
1. A Bíblia como a única regra de fé e prática.

2. A Salvação por meio do sangue de Cristo.

3. A breve volta de Jesus.

4. O Batismo imersão nas águas.

5. A Santa Ceia.

6. O Nascimento virginal de Cristo como obra do Espírito.

7. Os dons do Espírito Santo.

8. Conversão como requisito para o céu

9. Evangelização


ALGUNS PONTOS CONTRÁRIOS A FÉ ADVENTISTA:

1. A Imortalidade da alma.

2. Falar línguas estranhas.

3. Uma vez salvo, salvo para sempre.

4. O Arrebatamento secreto.

5. A Santidade do domingo.

6. O Sistema moderno de profetizar.

7.Os atos proféticos.

8. A Teologia da prosperidade.


COMO DIALOGAR COM OS EVANGÉLICOS E PENTECOSTAIS.


1. Confesse abertamente o seu grande amor pelo Senhor.

2. Partilhe de sua experiência pessoal com eles.

3. Não fale mal de nenhuma religião ou pastor evangélico.

4. Saliente que a Bíblia é a base da nossa fé e que, ela toda, foi inspirada pelo
Espírito Santo.

5. Saliente que as emoções são oscilantes e podem ser manipuladas.

7. Saliente que: curar, expulsar demônios, profetizar e falar línguas não são uma
evidência de salvação, mas que esta está em conhecer e viver em obediência a Palavra
de Deus. Que a nossa fé deve ser baseada na palavra escrita e não em sinais e
maravilhas.

8. Ensine que o maior milagre é a mudança do coração.

9. Ensine que a verdade nos mantém livres do erro e que ser cheio do Espírito Santo
significa fazer das palavras de Jesus as nossas palavras.




Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
Mestre em Teologia e Evangelista

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

CAMPANHA EVANGELÍSTICA: 16 ETAPAS IMPORTANTES

16 PASSOS CONSECUTIVOS IMPORTANTES NA PREPARAÇÃO E EXECUSSÃO DE UMA CAMPANHA EVANGELÍSTICA


Uma campanha evangelística não começa nem termina quando o evangelista dita a primeira e última conferência. Uma campanha bem sucedida tem sido pensada e planejada meses antes da primeira conferência e se prolonga por meses depois que o evangelista deixou de apresentar-se em público.

Uma campanha bem realizada segue uma sequência de passos bem definidos e importantes que estudaremos a seguir:



1. ESCOLHA DO LUGAR
O primeiro é escolher a cidade, estado ou país onde se realizarão as conferências. Pode ser que um campo local deseje fortificar a obre em certo lugar e peça ao evangelista que realize uma série ali. Pode ocorrer também que se esteja inaugurando um novo templo em certa cidade, ou que se queira abrir obra nova. Pode ser que o evangelista sinta um desejo especial por certa cidade.



2. CONSENSO FAVORÁVEL
É de desejar que finalmente haja um favorável com respeito a escolha do lugar por parte do campo local, do evangelista, do pastor da igreja ou igrejas da cidade e sobretudo das igrejas. Convém insistir que o pastor ou pastores das igrejas da cidade e os membros das comissões das igrejas e os membros em geral aceitem a ideia da campanha como algo necessário, tomar o projeto como seu e brindar-lhe um apoio total, caloroso e entusiasta. Quando não existe tal apoio dos pastores e das igrejas convém pensar mais de uma vez na conveniência de escolher tal lugar.



3. PLANEJAMENTO
Uma vez escolhido o lugar e conhecido pelo evangelista, este traça os planos provisórios da campanha. Tais planos incluem:



a. Estratégia de campanha.
b. Lema da campanha.
c. Duração da campanha.
d. Lugar ou lugares sugeridos para as conferências.
e. Temário
f. Comissões.
g. Plano de preparação do terreno.
h. Pessoal da campanha.
i. Materiais necessários.
j. Escola de evangelismo.
k. Finanças.
l. Alvos vários.
m. Calendário de eventos da campanha.
n. Batismos, datas e programas.
o. Participação dos leigos.
p. Relações públicas.
q. Organização interna da campanha.



4. DISCUSSÃO E APROVAÇÃO DOS PLANOS
O evangelista submete os Planos ao campo local. Discute-se e são feitas as sugestões. É apresentado o plano aos pastores envolvidos e são ouvidas suas sugestões. O mesmo se faz com a igreja. Tomando em conta todas as sugestões, se traça o plano definitivo que é aprovado pelo campo local e pelo evangelista.



5. COMUNICAÇÃO DOS PLANOS
Os planos definitivamente aprovados são comunicados detalhadamente a:


a. Campo local
b. Presidente de comissões.
c. Pastores.
d. Igrejas.
e. Obreiros que participarão da campanha.



6. CAPACITAÇÃO DOS PARTICIPANTES 
Se na campanha participam pregadores leigos é necessário capacitá-los com boa antecedência. Também se faz necessário capacitar aos que preparam o terreno, e aos que formam parte de comissões.

A equipe de obreiros deve chegar ao lugar uns dias antes para receber instruções e capacitação. Deverão ser orientados todos aqueles que forem designados pelo campo local em conformidade com o evangelista.



7. PREPARO DO TERRENOAs campanhas modernas são de colheita. Mas para que exista colheita deve ser precedida por uma semeadura, e esta semeadura se faz com meses de antecedência pela igreja dirigida pelos pastores. Quanto mais abundante e de melhor qualidade seja a semeadura, mais abundante e de melhor qualidade será a colheita. O ideal é que ao começar as conferências haja centenas de pessoas quase totalmente instruídas na verdade e praticando a maior parte das doutrinas. Então as conferências recapitulam a verdade, decidem ao interessado e o levam ao batismo. A. Formas antecipadas de preparar o terreno para preparar candidatos.

* Carteiros missionários:
Trabalhando com as lições da Escola Radio postal, ou qualquer curso apropriado desde seis meses antes de começar as conferências. Um trabalho mais completo é que o carteiro distribua o curso da Voz da Esperança e Felicidade no Lar. Insistir que o carteiro tenha como meta apresentar o seu aluno como candidato preparado para o batismo. Cada igreja terá seu chefe de carteiros missionários.

* Classes Batismais: Em cada igreja envolvida na campanha se organizam até três classes batismais: menores, jovens e adultos. Estas classes são permanentes e torna necessário que se nomeie e capacite a bons instrutores de classes batismais.

* Reuniões de Bairro: Pregadores leigos, grupos de jovens e unidades evangelizadoras iniciam o maior número possível de reuniões evangelizadoras nos bairros da cidade. Ao começar as conferências todos os interessados são concentrados nos lugares das conferências.

* Estudos bíblicos por leigos: Dezenas de leigos bem treinados dão estudos bíblicos a centenas de pessoas interessadas.

B. Meios de preparar o terreno justamente antes das conferências, para conseguir público.

* Panfleto preparatório. Nas vizinhanças do lugar de conferências se distribui um panfleto intrigante que desperte a curiosidade do povo e ofereça mais noticias, no final do mesmo.

* Pesquisa. Umas três semanas antes das conferências a vizinhança do lugar de conferências deve ser visitada, fazendo-lhes uma pesquisa, na qual escolhem os temas que mais lhes interesse, tomando também nota do nome de cada um e endereço.

* Entrega do convite. Todos aqueles que receberam o panfleto preparatório e que responderam a pesquisa devem receber o convite para as conferências.

* Plano de cinco dias para deixar de fumar. Nos lugares onde é propicio se organiza um plano de cinco dias para deixar de fumar, imediatamente antes das conferências. Ao terminar se convida a todos para assistirem as conferências.

* Grande campanha entre os membros da igreja para que levem visitas: Deve se incentivar e mobilizar os membros da igreja, alguns meses antes para que levem a seus amigos, familiares, companheiros, vizinhos e interessados às conferências.





8. NOMEAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE COMISSÕES
Pelo menos dois meses antes das conferências se nomeiam todas as comissões que atuarão como suporte das conferências. Deve ser nomeado seu presidente, vice-presidente e os vogais. Convém ter uma reunião com cada comissão para explicar-lhes detalhadamente suas responsabilidades. As comissões mais comuns são as seguintes:



a. Comissão de recepcionistas
b. Comissão de plataforma
c. Comissão de música e programas especiais
d. Comissão de equipamentos de som e projeção
e. Comissão de secretárias
f. Comissão de diáconos para recolher a oferta e dividir materiais
g. Comissão de visitação dos interessados
h. Comissão de consolidação dos novos batizados
i. Comissão de propaganda
j. Comissão de grupos de oração



9. PROPAGANDA 


Na semana anterior ao inicio das conferências, toda a propaganda que se tenha decidido fazer, deverá ser desenrolada. Para isso devemos contar com a ajuda dos obreiros que formam a equipe e dos leigos.



A. Propaganda interna. Não esquecer que a melhor propaganda são nossos membros de igreja. Portanto, convém fazer boletins informativos e cartazes para manter diante deles o desafio de convidar a seus amigos e suas relações. Oferecer incentivos. Quanto mais gente levem nossos irmãos, melhor será a colheita.



B. Propaganda externa. É a propaganda para fazer conhecer ao público as conferências. A propaganda é dividida pelas seguintes pessoas:

*. Membros da equipe evangelística – obreiros
*. Membros da igreja
*. Jovens
*. Desbravadores
*. O público que assiste às conferências



10. SÉRIE DE CONFERENCIAS BÍBLICAS


A série de conferências durará entre 4 a 10 semanas, segundo os meios e o tempo disponível pelo evangelista. Geralmente a série se divide nas seguintes partes:



A. Começo, introdução. Apresentação de temas sociais para ganhar a confiança do público. Geralmente se dão dois ou três temas sociais, depois entra-se no religioso e cada semana se apresenta pelo menos um tema social. Ou seja, introduzir os temas sociais através da série.




B. Curso Bíblico. Muitos conferencistas dão os temas religiosos1 em forma de classe bíblica. Outros seguem a forma tradicional de conferência.




C. Recapitulação final. As duas últimas semanas se dedicam a uma recapitulação total das doutrinas ensinadas.



11. SEMANA DA DECISÃO


A última semana de conferências se chama “Semana da decisão”. Cada noite se faz um fervoroso chamado ao batismo. Assim mesmo os instrutores bíblicos e os leigos que estão preparando candidatos tomam as decisões finais.



12. BATISMOS


Há várias formas de encarar o assunto dos batismos:



*. Ter batismos cada duas semanas durante a campanha.
*. Ter um batismo no começo e outro grande no final.
*. Concentrar todos os candidatos para um só batismo.



Quando se trata de uma campanha múltipla ou nacional, se realizam dois batismos: o primeiro durante as primeiras semanas da série e o último é uma concentração gigante.



A. Batismo gigante. A vantagem é o efeito psicológico de algo grande, que ajuda a muitas


pessoas a tomarem uma decisão, bem como um impacto sobre a igreja, os crentes e a comunidade. A maior desvantagem é a dificuldade para fazer um bom chamado. Assim mesmo um batismo gigante necessita de cuidadosa preparação e organização.




B. Batismos contínuos. A maior vantagem é ter a oportunidade de fazer vários apelos aos quais sempre há interessados que respondem.



13. INFORMAÇÃO


Depois de terminar a campanha é normal informar os resultados da campanha ao campo local e à organização à qual pertence o evangelista. Se a campanha foi bem sucedida é conveniente escrever um artigo para nossas revistas. Tal artigo deve ser ponderado, evitando exageros e dando abundante crédito aos colaboradores e sobretudo aos leigos.



14. CONTINUIDADE


Geralmente, quando o Evangelista termina sua parte, não quer dizer que terminou o interesse do público ou que terminaram os candidatos. Portanto convém ter programado uma série de continuidade com temas de confirmação doutrinais, um tanto profundos: Mordomia Bíblica, História da Igreja, Profecias de Daniel e Apocalipse, Capacitação Missionária, etc. Também é conveniente que parte da equipe evangelística fique por um tempo para terminar de preparar os interessados. Durante a continuidade deve-se planejar pelo menos duas cerimônias batismais. É bom lembrar que, se o programa de continuidade é bom, se batizam tanto como na série principal.



15. CONSOLIDAÇÃO


Tradicionalmente, a parte mais débil de todo o programa é a consolidação dos novos batizados. Vai embora o evangelista, os instrutores bíblicos, às vezes o pastor da igreja é transferido e os irmãos perdem o interesse. Nessa situação dezenas de novos batizados se desanimam, sucumbem diante das tentações e problemas e abandonam a fé. A responsabilidade da consolidação corresponde a:



A. O Evangelista. No sentido de planejar a consolidação como parte integral da campanha. Outrossim, antes de ir embora, o evangelista deve se assegurar de que há um bom plano de consolidação e insistir no assunto.




B. O pastor e a igreja. Por certo que a maior responsabilidade recai sobre o pastor e a igreja. Neles recai, sobretudo, a parte operação. Durante vários meses depois de uma campanha, a principal preocupação do pastor deve ser a consolidação dos novos membros. Para isso deve contar com a ajuda dos anciãos, diáconos, diaconisas, professores de Escola Sabatina e outros oficiais e membros da igreja. Deve se traçar um plano definido de visitação dos novos conversos a cada semana os visitadores devem dar um relatório ao pastor ou aos anciãos ajudantes.




C. O administrador do campo local. Deve cuidar se realmente está sendo levado avante o plano de consolidação no lugar em que houve a série de conferências. Por nenhum motivo deve ser transferido o pastor, até que os resultados da campanha tenham ficado firmemente estabelecidos.



16. AVALIAÇÃO


É um passo pouco praticado. Consiste em regressar ao lugar onde se realizou a campanha e fazer uma pesquisa muito objetiva dos resultados1 da mesma, um ano após a realização da mesma. Outra boa prática é fazer um relatório da avaliação da campanha no qual se informem clara e objetivamente:



A. Os pontos altos da campanha
B. Aqueles métodos e coisas que deram bom resultado.
C. Os assuntos que não funcionaram bem
D. Os métodos que resultaram num fracasso
E. Avaliação do pessoal que colaborou com a campanha
F. Recomendações sobre como melhorar no futuro



É um erro fazer aparecer como êxito o que não o foi. O correto e produtivo é fazer uma honesta avaliação, ver por que as coisas não saíram bem e aprender para não cometer os mesmos erros nas próximas campanhas.

Quando a campanha obtém êxito, vale a pena analisar as razões do êxito para incrementa-las e aperfeiçoá-las em futuras campanhas.

Realizar uma campanha evangelística é uma aventura sagrada. Há muitas coisas imponderáveis que ajudam ou afetam o bom êxito, porém um evangelista escrupuloso não se lança a ele temerariamente, senão planejando e seguindo os passos naturais de uma campanha. A empresa da salvação não foi improvisação senão o resultado de um plano cuidadoso. Sigamos o exemplo divino.




Baseado em - Evangelização Metropolitana - Aeschimman


Pr. Cirilo Gonçalves

Evangelista da IASD - AP, SP
Bacharel e Mestre em Teologia  - UNASP 

Doutorando em Teologia - CPAJ + Reformed Theological Seminary, RTS
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