sexta-feira, 31 de maio de 2013

ESDRAS CAPÍTULO 7 - NÚCLEO DE REVITALIZAÇÃO


ESDRAS CAPÍTULO 7 - NÚCLEO DE REVITALIZAÇÃO.

INTRODUÇÃO: ESDRAS 7.10

A.    “Pois Esdras tinha decidido dedicar-se a estudar a Lei do Senhor e a praticá-la, e a ensinar os seus decretos e mandamentos aos israelitas”(Еsdras 7:10 NVI).

B.     Palavras Importantes que estão escondidas no Verso 10: DISCIPLINA, ABNEGAÇÃO e AMOR ao semelhante.

C.    Esse estilo de vida se observa em Jesus Cristo, o Messias.

D.    Toda Intenção e Ação espiritual Revitalizante, inicia em Deus e através de Deus, que, de alguma maneira, TOCA o Seu filho, a Sua Igreja, o Seu povo. Essa ação divina em Esdras objetivava Restauração, Paz e Prosperidade espiritual com Bênçãos divinas. ESTÁ ESCRITO: “... Pois a mão do Senhor, o seu Deus, estava sobre ele”. (Еsdras 7:6 NVI). “... Porque a boa mão de seu Deus estava sobre ele”. (Еsdras 7:9 NVI)". A experiência de Esdras foi tomar uma DECISÃO em algum momento de sua vida. Ele que vinha de uma Linhagem Sacerdotal e era um Escriba (7.5-6).

I. A DECISÃO DE ESDRAS DEU-SE EM TRÊS GRANDES E IMPORTANTES ÁREAS:

A. “Pois Esdras tinha decidido dedicar-se a estudar a Lei do Senhor e a praticá-la,  e a ensinar os seus decretos e mandamentos aos israelitas”(Еsdras 7:10 NVI).

(1) Manter Comunhão com o SENHOR, Estudando a Sua Palavra.
(2) Como num Estilo de Vida, Decidiu Praticar a Palavra do SENHOR.
(3) Finalmente, Esdras Decidiu Ensinar a Palavra do SENHOR.

II. ESTÁ ESCRITO QUE HOUVE MUITAS BÊNÇÃOS NA VIDA DE ESDRAS E DE SEU POVO. GRANDE QUANTIDADE DE VERSÍCULOS FALA DAS BÊNÇÃOS DIVINAS.

1.      Esdras 7.6 “... O rei lhe deu tudo quanto lhe pedira”.

2.      Esdras 7.13 “... Qualquer israelita em meu reino, inclusive sacerdotes e levitas, que desejar ir a Jerusalém com você, poderá fazê-lo”.

3.      Esdras 7.14 “Você está sendo enviado pelo rei e por seus sete conselheiros para fazer uma investigação em Judá e em Jerusalém com respeito à Lei do seu Deus, que está em suas mãos”.

4.      Esdras 7.15 “Você levará a prata e o ouro que o rei e seus conselheiros voluntariamente ofereceram ao Deus de Israel, cuja habitação está em Jerusalém”.

5.      Esdras 7.17 “Com esse dinheiro compre novilhos, carneiros e cordeiros, como também o que for necessário para as suas ofertas de cereal e de bebida, e sacrifique-os no altar do templo do seu Deus em Jerusalém”.
 
6.      Esdras 7.18 “Você e seus irmãos poderão fazer o que acharem melhor com o restante da prata e do ouro, de acordo com a vontade do seu Deus”.

7.      Esdras 7:19  “Entregue ao Deus de Jerusalém todos os utensílios que foram confiados a você para o culto no templo de seu Deus”.

8.      Esdras 7.20 “E todas as demais despesas necessárias com relação ao templo de seu Deus serão pagas pelo tesouro real”.

9.      Esdras 7.21 “Agora eu, o rei Artaxerxes, ordeno a todos os tesoureiros do território a oeste do Eufrates que forneçam tudo o que o sacerdote Esdras, escriba da Lei do Deus dos céus, solicitar a vocês”.

10.  Esdras 7.22 “Até três toneladas e meia de prata, cem tonéis de trigo, dez barris de vinho, dez barris de azeite de oliva, e sal à vontade”.

11.  Esdras 7.23 “Tudo o que o Deus dos céus tenha prescrito, que se faça com presteza para o templo do Deus dos céus, para que a sua ira não venha contra o império do rei e dos seus descendentes”.

12.  Esdras 7.24 “Saibam também que vocês não têm autoridade para exigir impostos, tributos ou taxas de nenhum sacerdote, levita, cantor, porteiro, servidor do templo e de todos quantos trabalham neste templo de Deus”.

13.  Esdras 7.25 “E você, Esdras, com a sabedoria que o seu Deus lhe deu, nomeie magistrados e juízes para ministrarem justiça a todo o povo do território a oeste do Eufrates, a todos os que conhecem as leis do seu Deus. E aos que não as conhecem, você deverá ensiná-las”.

14.  Esdras 7.26 “Aquele que não obedecer à lei do Deus de vocês e à lei do rei seja punido com a morte, ou com o exílio, ou com o confisco de bens ou com a prisão”.

15.  Esdras 7.27 “Bendito seja o Senhor, o Deus de nossos antepassados, que pôs no coração do rei o propósito de honrar desta maneira o templo do Senhor em Jerusalém”.

16.  Esdras 7.28 “E que, por sua bondade, levou o rei, os seus conselheiros e todos os seus altos oficiais. Como a mão do Senhor meu Deus esteve sobre mim, tomei coragem e reuni alguns líderes de Israel para me acompanharem”.

CONCLUSÃO:

1.      Tudo aconteceu porque a boa mão do SENHOR estava com Esdras e para se cumprir o Seu pacto feito, anteriormente aos pais, pelos profetas.

2.      O SENHOR, também tocava o coração do rei Artaxerxes.

3.      O SENHOR pensava no futuro Messias e Sua obra de Restauração, Paz, Prosperidade espiritual com Bênçãos, advindas de Sua medição no Santuário celestial. (Comparar o livro de Esdras com o os Livros de Daniel e Apocalipse é uma experiência emocionante).

4.      Esdras como Líder espiritual e Sacerdote, Zeloso da lei do SENHOR decidiu aplicar-se no (1) Estudo da Palavra, (2) na obediência prática e (3) no Ensino dos preceitos divinos ao seu povo. ESSA ATITUDE DO LÌDER É ESPERADA PELO POVO COMUM, PELA IGREJA E PELO SENHOR.

Pr. Cirilo Gonçalves
Evangelista da IASD – AP, SP.
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Bacharel e Mestre - UNASP, SP
Doutorando - MACKENZIE - SP.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

DOIS ATRIBUTOS DO NOSSO MARAVILHOSO E PERFEITO ESPÍRITO SANTO: (1) SUA PERSONALIDADE E (2) SUA DIVINDADE.

DOIS ATRIBUTOS DO NOSSO MARAVILHOSO E PERFEITO ESPÍRITO SANTO: (1) SUA PERSONALIDADE E (2) SUA DIVINDADE.

A natureza trinitária do único Deus bíblico não é completa sem o Deus Espírito Santo. O fato de revelação do Espírito Santo como a terceira pessoa da Divindade vir depois da revelação do Filho e do Pai, não significa que Ele seja menos importante ou que Se tenha envolvido nas atividades salvadoras somente a partir do momento em que foi revelado. A devida compreensão do Deus cristão único e de Sua pluralidade pessoal requer, portanto, cuidadoso exame do testemunho bíblico sobre o Espírito.

O PRIMEIRO ANÚNCIO QUE JESUS CRISTO FEZ SOBRE A VINDA DO ESPÍRITO SANTO.

Revelação de Cristo sobre a vinda do Espírito Santo na Festa dos Tabernáculos:

Foi Jesus Cristo que na tentativa de preparar os discípulos para Sua partida da Terra, revelou-lhes a existência e o papel salvador específico de uma terceira pessoa da Divindade (Jo 7.33; 14.1-3). Cristo fez uma apropriada alusão à personalidade e vinda histórica do Espírito Santo ainda na Festa dos Tabernáculos, antes da Sua morte quando prometeu que “rios de água viva” fluiriam do coração dos crentes. Dizia isso com respeito ao “Espírito que haviam de receber os que nEle crescem” (Jo 7.38-39).

Revelação de Cristo, com mais clareza, à vinda do Espírito Santo:

Cristo anunciou com mais clareza a vinda do Espírito Santo somente algumas horas antes de Sua crucificação: “Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco (Jo 14.16-17; 16.4-7, 13).

Revelação mais ampla, feita por Cristo, sobre a divindade do Espírito Santo:

Depois de ressuscitar, Jesus chamou novamente a atenção dos discípulos para a vinda do Espírito Santo (Lc 24.49; At 1.4, 5, 8). A existência do Espírito como pessoa divina foi revelada nessa ocasião, porque o Espírito Santo precisava ser revelado como pessoa divina para explicar como a obra redentora de Cristo continuaria após a Sua ascensão, simultaneamente na Terra e no Santuário Celestial (Hb 8.1, 2). É desvendada então a natureza trinitária de Deus, não com o propósito de fazer especulações sobre a composição da divindade, mas para que os seres humanos pudessem entender os atos redentores de Deus na história.

1. A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO: 

A. Ele Possui os Elementos Essenciais à Sua Personalidade:
O Espírito é Um Ser Pessoal, sendo distinto do Pai e do Filho.

(1) Dotado de Inteligência: (Is 40.13, 14; Jo 14.26; At 15.28; Rm 8.27; 1Co 2.10-12).
(2) Possuidor de Vontade Própria: (Sl 106.32-33; Is 34.16; At 13.2; 16.7; 21.11; 1Co 12.11; 1Tm 4.1).
(3) Revestido de Sensibilidade: (Mq 2.7; Rm 15.30; Is 63.10; Ef 4.30).


B. Ele é Mestre de Toda Vida Intelectual:

O Espírito Santo está por trás de toda a vida intelectual de diversos homens que viveram na época do AT (Jó 32.8; 35.10, 11; Gn 2.7; Êx 31. 2-6; 35.31-35; Nm 11.17, 25-29; 27.18-21; Dt 34.9; Jz 3.10; 6.34; 11.29; 13.25; 14.6; 15.14; 1Sm 10.6; 11.6).

C. Ele é Mencionado através de Pronomes Pessoais:

Jesus Cristo fala do Espírito Santo usando um pronome pessoal (Ekeinós) masculino, embora o substantivo grego, Pneuma, seja neutro (Jo 14.17; 16.8, 13, 14). O Espírito prometido é o “Santo Espírito da Promessa”. (Ef 1.13, 14).

D. Ele é Chamado Consolador:

Se este designativo (Parákletos) é aplicado a Cristo,  sua Personalidade (Jo 14.16; 1Jo 2.1), o mesmo é viável em relação à Pessoa do Espírito Santo. No texto de Jo 14.16, Jesus Cristo se refere a uma pessoa que viria substituir outra; um Consolador semelhante a ele (Jo 14.26; 15.26; 16.7). O Consolador é Aquele que conforta, exorta, guia, instrui e defende; é um amigo que assiste a seus amigos; essas atividades  são próprias de uma pessoa não de uma mera força ou influência.

E. Ele tem Atitude e é visto nas Escrituras sempre em ação:

(1) Trabalha: (1Co 12:11).
(2) Intercede: (Rm 12.11).
(3) Proíbe (At 16.7).
(4) Decide (At 15.28).
(5) Perscruta (1Co 2.10).
(6) Fala (At 13.2//Ap 2.10).
(7) Testifica (Jo 15.26; At 5.32; Rm 8.16).
(8) Ensina (Ne 9.20; Jo 14. 26; 1Co 12.3).
(9) Consola (At 9.31).
(10) Reprova (Jo 16.8-11).
(11) Regenera (Jo 3.5; Tt 3.5).
(12) Ora (Rm 8.26).
(13) Guia à Verdade (Jo 16.13).
(14) Glorifica a Cristo (Jo 16.14).
(15) Chama ao Trabalho e Dirige (Is 61.1; At 13.2-4; 16.6, 7; 20.28).


2. SUA DIVINDADE: O Espírito é uma Pessoa Divina.

A. O Espírito Santo é chamado Deus (At 5.3-4).

B. O Espírito Santo recebe Nomes Divinos.

As expressões “Palavra de Deus” e “Palavra do Espírito” são usadas intercambiavelmentes. (Êx 17.7; Hb 3.7-9; Nm 12.6; 2Pe 1.21; Sl 95.7-11; Hb 3.7-11; Is 6.3, 8-10; At 28.25; Sl 78.17, 21; At 7.51; Jr 31.31-34; Hb 10.15-17; Nm 20.2-13; Sl 106.32-33).

C. O Espírito Santo Possui Atributos Divinos:

1. Santidade (Jo 14.26; Is 63.10).
2. Onipresença (Sl 139.7-10; Jr 23.24).
3. Onipotência (Lc 1.35; Rm 15.19).
4. Onisciência (Is 40.13-14; Rm 11.34; 1Co 2.10-11; Jo 16.13; 2Pe 1.21).
5. Liberdade Soberana (Is 40.13; 1Co 2.10-11; Hb 2.4).
6. Eternidade Hb 9.14; Gn 1.2).
7. Glória (1Pe 4.14).
8. Graça (Hb 10.29).
9. Vida (1Co 15.45; Rm 8.11).


D. O Espírito Santo Realiza Obras Divinas

1. Cria (Gn 1.1-3; Jó 33.4; Sl 33.6).
2. Preserva e Governa (Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30).
3. Inspiração das Escrituras (2Pe 1.20-21; 2Tm 3.16).
4. Regenera (Jo 3.5-6;; Tt 3.5).
5. Revela o Futuro (Lc 2.26; Jo 16.13; At 11,28; 1Tm 4.1).
6. Ressuscita (Rm 8.11; 1Pe 3.18).
7. Confere Dons (1Co 12.4-11).
8. Governa a Igreja (At 13.2; 15.28; 20.28).
9. Ilumina (Ef 1.17-18).
10. Santifica (2Ts 2.13; 1Pe 1.2).
11. Realiza Milagres (Mt 12.28).





Pr. Cirilo Gonçalves
Evangelista da IASD - AP, SP
Bacharel e Mestre em Teologia - UNASP, SP.
Doutorando em Teologia - MACKENZIE, SP.
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terça-feira, 28 de maio de 2013

EVANGELISMO PESSOAL - NOVE PRINCÍPIOS PRÁTICOS ENCONTRADOS EM JOÃO 4

NOVE PRINCÍPIOS PRÁTICOS PARA EVANGELISMO PESSOAL ENCONTRADOS EM JOÃO 4

1. Aproxime-se de alguém e peça um favor (Jo 4. 7).
2. Use o método certo à pessoa certa (Jo 4.10).
3. Faça perguntas que estimulem as pessoas falarem suas necessidades (Jo 4.9).
4. Apresente as soluções, pelo Evangelho (Jo 4.16).
5. Fale sempre a verdade (Jo 4. 22).
6. Concorde sempre que possível até encontrar um ponto comum (Jo 4.20-24).
7. Não mude o assunto, pois você tem um objetivo a alcançar (Jo 4.24-26).
8. Deixe o Espírito Santo trabalhar no coração da pessoa (Jo 4.27-28).
9. Contemple os resultados e glorifique ao Senhor (Jo 4.29-30).



Pr. Cirilo Gonçalves
Evangelista da IASD – AP, SP
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domingo, 26 de maio de 2013

DEUS E SUAS MARAVILHAS

O GLORIOSO EXPLENDOR DA MAJESTADE DE DEUS E SEUS FEITOS TREMENDOS

“Meditarei no glorioso esplendor da tua majestade e nas tuas maravilhas” (Sl 145.5 ARA).

Certa ocasião em uma das minhas meditações comecei a pensar numa das mais lindas maravilhas do Deus Criador, a flôr e, fiquei caído ao chão da minha ignorância fazendo algumas perguntas reflexivas pra mim mesmo e ao Pai, em comunhão: “Como Ele faz isso? Como Tu fazes isso? Senhor meu e Deus meu (Jo 20.28).

Tu que és puro de olhos (Hab 1.13) e eu não sou, Tu que és perfeito (Mt 5.48) e eu não sou, Tu que é santo (1 Pe 1.15, 16) e eu não sou, Tu que és misericordioso (Sl 103.8) e eu não sou, Tu que és benigno (Sl 86. 5) e eu não sou, Tu que és compassivo (Jl 2.13) e eu não sou, Tu que és sábio (1 Sm 2.3) e eu não sou, Tu que és amor (1 Jo 4.8) e eu não sou, Tu que és glorioso (Êx 15.11), poderoso (Gn 17.1), invisivel (Cl 1.15), imortal (1 Tm 1.17), imaculado (Heb 7.26), Tu que és a fonte da vida. (1Jo 5.11, 20; Ap 1.11, 13; 22.6,13; cf. Is 44.6; 48.12). Tu és incomparável.

A FLÔR:

Desde o invisível pólem jogado pelo também invisível vento ao sólo e sua absorvição qual esponja seca recebendo água, até a uma explosão invisível lá embaixo na terra dando origem às tênues e delgadas raízes que se agarram ao lodo natural e vital. Mas e a construção do pólem com o seu complexo código de DNA? E a sua formação originária? Em desespero equilibrado para originar a bela flôr, essas  finas raízes sugam a seiva da terra e mostram a sua primeira cara, linda e exulberante. Um broto verde. Em seguida, pelo calor do astro quente e outros elementos físicos e quimicos, ela cresce em formação perfeita. Cada detalhe é perfeito.

O caule e sua simetria, os finos galhos e sua simetria, as folhas verdes arranhadas de riscos amarelos e vermelhos, e sua simetria, o arranjo geral e sua simetria, o olho inicial da flôr e sua simetria, o desabrochamento e sua simetria, a formação da corola, a mudança de cores, as curvas, e a produção do perfume simetricamente perfeitos, tudo isso e muito mais, Minhas indagações proceguem: Como Ele faz isso? Como Tu fazes isso? Senhor meu e Deus meu (Jo 20.28).



Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
Evangelista da IASD – AP
Bacharel e Mestre em Teologia – UNASP, SP
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sábado, 25 de maio de 2013

O DRAGÃO E O CORDEIRO DE APOCALIPSE 12-14 E 16. ATUAÇÕES E PARALELOS

SOBRE O DRAGÃO E O CORDEIRO DE APOCALIPSE 12-14 E 16

Embora o movimento e a mensagem do dragão sejam mundiais, no sentido de ele querer que todos, em todos os lugares, o adorem, ele tem concorrência. Uma mensagem rival, concorrente, sobre a adoração também está circulando o mundo - As Três Mensagens Angélicas de Apocalipse 14
Apocalipse mostra dois movimentos globais em ação simultânea, cada um com metas essencialmente diferentes, até contraditórios. Além do chamado enganoso de satanás para que todos o adorem, Deus está dando a última mensagem, a última oferta de salvação para o mundo - uma mensagem que chama Seu povo a sair de Babilônia e entrar na fé e obediência que se origina da verdadeira adoração ao Criador.

 PARALELOS ENTRE O PLANO DE DEUS E O PLANO DO DRAGÃO


AÇÕES
PLANO DE DEUS
PLANO DO DRAGÃO
1.      INSTRUMENTOS
  • Três anjos. (Ap  14.6,8,9).
  • Três espíritos imundos. (16.13).
2.      MÉTODO
  • Proclamação do Evangelho. (14.6)
  • Alcançar cada nação, tribo, povo e língua. (14.8-11)
  • Operar milagres. (16.14).
  • Alcançar os reis da Terra (16.14)
3.      PROPÓSITO
  • Desmascarar omal. (8-10).
  • Ajuntar o remanescente no monte Sião. (1-3)
  • Enganar o mundo. (16.14; 13.13)
  • Reunir os reis no Armagedom. (16.14)
4.      RESULTADO FINAL
  • Vitória (4)
  • Derrota (16.19)

 

 
Pr. Cirilo Gonçalves  da Silva
Evangelista da IASD - AP
Bacharel e Mestre em Teologia - UNASP, SP
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quinta-feira, 23 de maio de 2013

TRÍPLICE CONCEITO DE REMANESCENTE NAS ESCRITURAS SAGRADAS

O TRÍPLICE CONCEITO DE REMANESCENTE.

O Antigo Testamento emprega a palavra “remanescente” (she’ar, she’erit) para descrever, segundo o Dr. Gerhard F. Hasel[1], três diferentes grupos de pessoas: Históricos, Fiel e Escatológico[2]. È claro que existem fios de ligadura que ligam um ao outro. O tema do remanescente tem sido examinado de maneira praticamente exaustiva em diversos estudos.
Origem do Conceito: A definição mais simples de remanescente é “aquilo que resta de uma comunidade após a ocorrência de uma catástrofe”. Obviamente, essa definição é pobre diante da relevância e importância teológica do conceito. Para Gerhard F. Hasel, a origem do conceito é anterior aos materiais bíblicos e o denominador comum de todos os usos é “a questão da vida e da morte, isto é, a preocupação existencial do homem”. A pergunta que se faz diante dessa reflexão é: Se a vida for eliminada haverá um remanescente para preservar a existência humana? Esse tema, todavia, não surgiu como parte de um contexto bíblico específico, e originalmente não possuía caráter escatológico.
Na Bíblia hebraica, o tema do remanescente foi desde o princípio incorporado à história da salvação e começou, gradualmente, a ser empregado para expressar as expectativas futuras da fé em Yahweh. A ênfase escatológica aparece primeiramente em Amós e  Isaías quando fala de futuro, fala de remanescente. O tema está presente em todo o Antigo Testamento quer seja de maneira implícita ou explicitamente. Já se argumentou, também, que todo o livro de Miqueias é estruturado em torno das promessas de Deus ao remanescente, entretanto, as perícopes de Isaías torna o assunto mais claro do que os textos anteriores da Bíblia hebraica.

1. Remanescente Histórico: Este remanescente consiste de qualquer grupo que tenha escapado a uma catástrofe a qual tenha ameaçado sua sobrevivência. (2Rs 19:31; 25:11; 2Cr 34:21;  Jr 24:8; 52:15; Ez 9:8; 11:13; 2Rs 25:22; Jr 40-44; Ag 1:12, 14; 2:2; Zc 8:6,11-12).
2. Remanescente Fiel: Este remanescente é caracterizado como uma comunidade que mantém relacionamento com Deus, espiritualidade e fé verdadeiros. Um exemplo explícito na Bíblia é o de Noé e sua família. Permaneceram justos diante de um mundo injusto e, portanto, escaparam do Diluvio que figurava o grande juízo universal que sobrevirá sobre a terra (Gênesis 7 a 9; II Pedro 3). Outro exemplo é o episódio dos sete mil de Israel que não dobraram os joelhos a Baal (1Rs 19:18).
3. Remanescente Escatológico: Isaías, mais do que qualquer outro profeta, relaciona as profecias messiânicas com a teologia do remanescente específico. Isaías prediz que o Messias, na condição de “o Renovo do Senhor”, preservará um remanescente “santo” ou “santa semente” em Sião em meio ao fogo do juízo. Uns poucos se converterão ao Senhor (Is 4:2-4; 6:13; 10:20-22; 30:15; 28:16; cf. Rm 9:33; 10:11). Para Isaías, as características do fiel remanescente são fé e obediência voluntária a Deus e ao Messias (Is 1:18-19; 7:9, 53). Isaías, pessoalmente, experimentou essas duas características quando foi chamado (Is 6:1-8). O povo remanescente escatológico ou messiânico incluirá outros que não são israelitas, chamados gentios, que decidem adorar o Deus de Israel e buscam Seu Messias como o “estandarte dos povos” (Is 11:10-11; 56:3-8). Um bom exemplo bíblico é o de Joel 2:31-32. Para Isaías e seus contemporâneos profetas, o remanescente escatológico não só aceita o Messias como Salvador, e o adora com um novo coração, aguardando-O retornar em glória e majestade, mas também, realiza uma obra missionária mundial e guarda a Lei do SENHOR (Is 2:1-4; Mq 4:1-5; 66:19; Zc 14:16; Mq 2:12-13; 5:2-4; 7:18-19; Jl 2:32; Sf 3:9, 12-13; Jr 31:31-34; Ez 36:24-27).





[1] Citado por Tarsse Li em Artigo O Remanescente no Antigo Testamento. Tal artigo faz parte de uma Coletânea de Artigos organizados por Ángel Manuel Rodríguez, Teologia do Remanescente, p. 25. (Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, São Paulo. 2012).
 
[2] Ampliando o conceito tríplice de remanescente, o Dr. Hans K. LaRondelle escreveu um detalhado texto intitulado O Remanescente e as Três Mensagens Angélicas. Esse artigo encontra-se editado por Raoul Dederen, Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, p. 953-955. (Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, São Paulo. 2011).
 

Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
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sexta-feira, 17 de maio de 2013

NAÇÃO - TRIBO - POVO - LINGUA NO APOCALIPSE

NAÇÃO, TRIBO, POVO E LINGUA NO APOCALIPSE

HÁ UM INTERESSE DE DOMÍNIO SOBRENATURAL pelas nações, tribos, povos e línguas do mundo inteiro. Esse interesse é divino e satânico. A sequência das palavras nação, tribo, povo e língua ocorre sete vezes em várias ordens no Apocalipse:

1. “E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação” (Apocalipse 5.9).

2. “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos” (Apocalipse 7.9).

3. “E ele disse-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas e reis”. (Apocalipse 10.11).

4. “E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações verão seus corpos mortos por três dias e meio, e não permitirão que os seus corpos mortos sejam postos em sepulcros”. (Apocalipse 11.9).

5. “E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação”. (Apocalipse 13.7).

6. “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo”. (Apocalipse 14.6).

7. “E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas”. (Apocalipse 17.15).

Porém, no final da história da humanidade, a vitória é Deus, e de Seus santos.

A visão que o profeta João tem dos salvos é de uma NUMEROSA MULTIDÃO QUE NINGUÉM PODIA ENUMERAR (Apocalipse 7.9-10).

Essa multidão de santos estava: (a) Vestida de branco, (b) Segurando ramos de palmeira, (c) Entoando um cântico em alta voz, com júbilo e em uníssono, (d) Em pé diante do trono e diante do Cordeiro.

O INTERESSE DE DEUS É NO MUNDO TODO (João 3.16). Cristo enfatizou esse interesse divino quando disse sobre a importância da pregação do evangelho:

1. “Será pregado este Evangelho do reino por todo o mundo em testemunho a todas as nações, e então virá o fim”. (Mateus 24.14).

2. “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”. (Mateus 28.18-20).

3. “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. (Marcos 16.15-16).

4. “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”. (Lucas 24.49; Atos 1.8).


Pr. Cirilo Gonçalves da Silva.
Evangelista da Igreja Adventista do Sétimo Dia – AP, SP.
Bacharel e Mestre em Teologia – UNASP, SP.
Doutorando em Teologia – MACKENZIE, SP
TWITTER: @prcirilo
FACEBOOKE: http://www.facebook.com/cirilo.g.dasilva

terça-feira, 14 de maio de 2013

PREGAÇÃO EXPOSITIVA: NECESSIDADE DA PREGAÇÃO EXPOSITIVA


NECESSIDADE DA PREGAÇÃO EXPOSITIVA
RECOMENDO

LIVRO: A Importância da Pregação Expositiva para o crescimento da Igreja
AUTOR: Hernandes Dias Lopes
EDITORA: Candeia

Apreciação do Capítulo 1. Necessidade da Pregação Expositiva
O Dr. Hernandes, por vinte anos, visitou o Canadá, Estados Unidos e todo Brasil. Conversou com centenas de pastores evangélicos e lideres e leigos sobre a Pregação. Pregou em muitas conferências, congressos e cruzadas em mais de quatrocentas igrejas diferentes. A sua conclusão é que “a igreja evangélica necessita desesperadamente de uma pregação revitalizada” (pág. 11).

Hernandes aponta dois grandes riscos no processo de crescimento de uma igreja: “Primeiro, muitos pastores estão buscando o crescimento da igreja em detrimento dos princípios bíblicos”. A verdade jamais deve ser sacrificada objetivando atrair pessoas. Esse tipo de evangelização é repudiado pelo SENHOR.

“Segundo, existem muitos pastores e lideres conservadores conformados com fidelidade sem produtividade”. Essa visão não tem apoio bíblico. (pág. 13).

O autor está convicto, e eu concordo com ele, que “a pregação expositiva é um dos melhores instrumentos para produzir o crescimento sadio da igreja”. Nas páginas 13 a 14 ele relaciona quatro graves problemas enfrentados pela igreja (evangélica) do Brasil e de todo o mundo e, vê o crescimento qualitativo e quantitativo como solução.

Quatro Graves Problemas na igreja evangélica brasileira:

1. “A influência de ensinos carismáticos e místicos”.
2. “A influência do liberalismo ou negação da infalibilidade das  Escrituras...”.
3. “A influência da ortodoxia morta”.
4. “A superficialidade no púlpito”.

Esses quatro problemas apareceram pelo abandono ou descaso das Escrituras Sagradas, surgindo assim, o “liberalismo teológico, produzindo o relativismo ético, que tem matado muitas igrejas em todo o mundo”. (pág. 13).

Ainda sobre a necessidade e importância da pregação expositiva, no contexto do crescimento da igreja, Ernandes cita Thom Rainer que vesti suas ideias, quando enfatiza a seguinte relação de importância: a) Pregação da Palavra de Deus, b) Intencionalidade no Evangelismo, c) Vida de Oração do pastor e d) Oração Intercessora de outros.

As Páginas Finais desse Capítulo nos Leva a Refletir nos Seguintes Tópicos: (Págs 15-18)

 1. A literatura sobre crescimento da igreja enfatizou outros métodos em vez da pregação.

2. Há a necessidade de um reavivamento no púlpito.

3. A ausência de pregação expositiva e a influencia da filosofia pós-moderna destruíram a confiança de muitos na supremacia da Escritura.

4. Muitos pregadores abandonaram seu compromisso com a Palavra de Deus.

5. Antes que a pregação seja restaurada, o pregador deve ser reavivado.

6. Há necessidade de uma volta aos métodos bíblicos em lugar dos pragmáticos para induzir o crescimento da igreja.

7. Os seminários dão pouca ênfase na pregação expositiva.

8. Uma fraca biblioteca pessoal dificulta ainda mais a boa pregação expositiva.

9. É absolutamente impossível pregar sermões expositivos sem um estudo sistemático, metódico e intenso. Os púlpitos necessitam desesperadamente de melhor conteúdo.

10. Muitos de nós pastores estão sobrecarregados com atividades eclesiásticas. Eles passam a maior parte do tempo envolvidos na manutenção e organização de suas igrejas, negligenciando uma busca mais efetiva das verdades sublimes das Escrituras. Consequentemente fica de lado a oração e busca do poder de Deus. Sofrendo a espiritualidade, a piedade e a intimidade com Deus.

11. Outro ponto a refletir é uma falsa dicotomia entre liturgia e pregação. O púlpito está perdendo sua centralidade. A pregação não está recebendo prioridade nas liturgias modernas.

12. Outra reflexão difícil de fazer é a que existem, no ministério, pastores não convertidos e não chamados que pregam sobre a vida eterna a outros, mas não a possuem. O ministro não convertido é uma tragédia.

13. O povo de Deus perece por falta de conhecimento (Os 4:6). Superficialidade e inconsistência são as marcas desta era pós-moderna.

Explicando a Pregação Expositiva (Págs. 18-19)

O Dr. Hernandes Dias Lopes, nos explica que “há outros estilos de pregação, tais como tópica, textual ou lectio continua, ela pode ter caráter expositivo porque a pregação expositiva tem o compromisso de explicar o texto da Escritura segundo o seu significado histórico, contextual e interpretativo, transmitindo aos ouvintes contemporâneos a clara mensagem da Palavra de Deus com aplicação pertinente. Seria perfeitamente possível classificar a pregação expositiva como pregação expositiva tópica e pregação expositiva lectio continua”.

“A pregação expositiva é, antes de tudo, pregação bíblica. Não é pregar sobre a Bíblia, mas a Bíblia”. O pregador cria o sermão, não a mensagem. Ele proclama e explica a mensagem que recebeu. Sua mensagem não é original, ela lhe é dada (2 Co 5.19). O sermão não é a palavra do pregador, é a palavra de Deus”.

“Embora Deus possa usar outros métodos de pregação, segundo a Bíblia e a história da igreja, a pregação expositiva tem sido a melhor forma de pregar a Palavra de Deus com autoridade e poder. A Escritura não erra, é infalível e suficiente. É espada, martelo e fogo. É eficaz para executar o propósito de Deus”.


Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
Evangelista da Igreja Adventista do Sétimo Dia. AP-SP.
Bacharel e Mestre em Teologia – UNASP, SP.
Doutorando em Teologia – MACKENZIE, SP.
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