terça-feira, 29 de abril de 2014

EVANGELISMO EM BERTIOGA - LITORAL PAULISTA - ASSOCIAÇÃOO PAULISTANA DA IASD - AP,SP.

EVANGELISMO EM BERTIOGA, LITORAL PAULISTA
DE 03 A 10 DE MAIO DE 2014 ASSOCIAÇÃO PAULISTANA

ATENÇÃO IASDs DE BERTIOGA! SÁBADO DIA 03 DE MAIO, DE MANHÃ, A EQUIPE DE EVANGELISMO PÚBLICO DA AP ESTARÁ AÍ. SERÁ O INICIO DO EVANGELISMO.

E no dia 04, Domingo às 19:45, estaremos no lindo Auditório da Avenida central da Cidade. AGENDA DOS... CANTORES QUE ESTARÃO CONOSCO:

SÁBADO (Manhã) - "Evangelismo em Louvor".
DOMINGO (Noite) - "Quarteto Revive" e "Evangelismo em Louvor".
SEGUNDA (Noite) - "Trio Harmony" e "Evangelismo em Louvor".
TERÇA (Noite) - "Duettus -
Thainá Souza e Henrique Souza" e "Evangelismo em Louvor".
QUARTA (Noite) - "
Marcos Fernando (Batata)" e "Evangelismo em Louvor".
QUINTA (Noite) - "Duettus -
Ageu Carvalho e Delanie Carvalho" e "Evangelismo em Louvor".
SEXTA (Noite) - "
Arlene Alves" e "Evangelismo em Louvor".

Pr. Cirilo Gonçalves
Evangelista da IASD - AP, SP
TWITTER: @prcirilo
INSTAGRAM: @cirilogoncalves

segunda-feira, 14 de abril de 2014

TESTEMUNHO DE UM JOVEM RESGATADO POR JESUS. DA MORTE PARA A VIDA E DA VIDA PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO

DA MORTE PARA A VIDA E DA VIDA PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO. TESTEMUNHO DE UM JOVEM RESGATADO POR JESUS.
Is 49.6 - "Farei de você uma luz para os gentios, para que você leve a minha salvação até os confins da terra”.

LUIS FERNANDO é um ex-funcionário da Associação Paulistana. Trabalhou no Restaurante, no Almoxarifado e no Transporte e nos Eventos Gerais do Campo. Um dia abandonou a Obra do Senhor para se aventurar na vida. Caiu no fundo do posso de todo tipo de mundanismo que podemos imaginar. Um dia, não aguentando mais o sofrimento que o pecado produz, e, pensando que Jesus o abandonara, resolveu tirar a própria vida. Subiu numa árvore, amarrou uma corda no galho, colocou a forca no pescoço e se jogou. Graças a Deus o galho não suportou e quebrou. Mas sabe por que o galho se quebrou? Seu amigo e funcionário da Associação, naquela ocasião, o irmão Ari, estava de joelhos em sua casa orando pela vida do Luís. Na hora o Luís não entendeu o porquê o galho havia quebrado, pois, na sua opinião era impossível o galho não se quebrar. Era um galho grosso e forte. A Oração do Ari moveu o braço do Senhor e, em sua misericórdia, Ele quebrou o galho. Refletindo muito e intensamente sobre o episódio, entendeu que o Senhor estava lhe dando mais uma oportunidade de vida e serviço em Sua Obra. O Luís abandonou todos os vícios e voltou do interior da Bahia para São Paulo. Essa história ocorreu no ano de 2013.

A OBRA DO SENHOR É PERFEITA. Ao chegar a São Paulo, o Luís foi diretamente para a cidade de Osasco. Era um domingo às 19h e iniciaríamos o Evangelismo Público de Colheita quando ele entrou na IASD de Vila Ayrosa e eu estava à porta. QUANDO O VI DEI-LHE UM FORTE ABRAÇO e disse: “Luís, seja bem vindo à Família e a Casa do Senhor. Conta comigo! Senta! Assista! E não saia mais! O Senhor te perdoa e te faz novo!” Ele assistiu a semana toda derramando muitas lágrimas. AO FINAL EU O BATIZEI PARA GLÓRIA DE DEUS. Hoje o Luís é um poderoso pregador da Palavra de Deus na Igreja IASD de Vila Ayrosa. É um Evangelista ganhador de almas para Jesus e está movimentando a Igreja na Oração e na Evangelização.

VEJA O LINDO TEXTO QUE ELE ME ESCREVEU. “Querido pastor e amigo Cirilo da Silva, agradeço ricamente a Deus pela oportunidade de voltar a atuar como Missionário em Sua Obra. Agradeço seu carinho e Ministério onde como um pastor de ovelha me abraçou e me levou ate a fonte do perdão. Obrigado por acreditar em mim quando nem mesmo eu acreditava mais. Palavras jamais vão descrever a minha alegria. Hoje pastor, 8 meses depois de seu abraço, eu estou aqui no púlpito divino oferecendo o mesmo abraço a outros. Como é bom poder ser um mensageiro do Senhor em meio às trevas deste mundo. Já estamos vendo resultados de um Projeto Divino. Pessoas estão tomando decisões. Só em Vila Ayrosa temos três pessoas decididas. O Marcos Souza Alves e uma jovem se entregarão a Jesus dia 19. Alcides Moitinho também se entregará no dia 03 de maio. Outras pessoas estão sendo apresentada diariamente ao Senhor. Estamos em uma maratona de mais de 50 dias de oração. Missão Resgate não é apenas uma opção, mas sim uma Atitude. Queremos ver Jesus voltar e para isso precisamos ser Pregadores de Sua Palavra. Que Deus ilumine seu ministério, sua vida e a vida de sua família”.

Pr. Cirilo Gonçalves
Evangelista da IASD – AP, SP
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quarta-feira, 9 de abril de 2014

CLIMA PARA APRENDER - UMA VISÃO PEDAGÓGICA DO AMBIENTE FÍSICO DO ENSINO NAS ESCOLAS PÚBLICAS DO BRASIL


CLIMA PARA APRENDER
A revista Nova Escola da Editora Abril de Outubro de 2013, publicou um artigo muito interessante de Fernanda Salla com o título indagativo Tem Clima para Aprender?
O artigo de Fernanda Salla mostra inicialmente uma preocupação com o ambiente desmantelado da escola, preocupação esta que já foi resolvida na maioria das escolas estrangeiras, mas que no Brasil ainda está sem solução. Obviamente outras questões relacionadas precisam ser vistas como bem colocou Cynthia Paes de Carvalho do Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, “no Brasil, ainda há questões anteriores, como a carência estrutural e de metodologias capazes de dar às crianças uma posição de protagonistas no aprendizado”.
O rendimento escolar é prejudicado quando não se tem um ambiente sadio e harmônico. Professores, pesquisadores, pais e alunos sabem disso. Mas afinal, pergunta a autora do artigo, o que na verdade constitui o ambiente escolar? A resposta é dada pelo psicólogo suíço Marc Thiébaud, professor da Universidade de Fribourg, na suíça: “pode-se considerar que o clima de uma escola corresponde a sua atmosfera, valores, atitudes, e sentimentos partilhados pelos atores, assim como às relações sociais e com o conhecimento”.
Fernanda Salla propõe uma solução para a “nova escola” baseada nas pesquisas de Michel Janosz, Patrícia Georges e Sophies Parent, da Universidade de Montreal, no Canadá. Eles abordam a questão do clima escolar sob cinco dimensões inter-relacionadas: educacional, relacional, de justiça, de segurança e de pertencimento.
(1) A dimensão educacional, referindo-se a aprendizagem, aponta para o abandono da ideia determinista de que a escola é apenas uma reprodutora das desigualdades sociais e incapaz de ajudar os alunos em questões de vulnerabilidade, (2) a dimensão relacional abre os horizontes necessários do relacionamento professor/aluno mostrando uma nova cara da escola moderna e que o sistema militarista do passado não cabe no presente, que é democrático, (3) a questão da justiça que deve reinar no ambiente de aula é outro fator importante e que por muito tempo foi negligenciada, retraindo o crescimento intelectual e inibindo a participação do aluno nos debates escolares, por conta do não entendimento das diferenças e da não valorização do aluno, (4) a dimensão segurança no ambiente escolar, é levada muito a sério, nos países desenvolvidos e que no Brasil é item de grande preocupação, pois, não se encontrou um caminho seguro que possa conduzir a escola brasileira à essa nova escola. Entram nesse quesito todos os casos de bullyng e todas as formas de produção de medo e de insultos entre os alunos e (5) por fim devem-se trocar todos os modelos de proibições e punições pelo ensino do respeito e da consideração ao aluno.
Mudar o ambiente escolar não é tão simples, mas perfeitamente possível quando houver primeiramente uma união entre o corpo docente e o discente. “Se os alunos são parte do problema, devem ser incluídos na solução. Assim o docente ganha aliados para manter o ambiente favorável”, disse Luciene Regina Paulino Tognetta, vice-líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Moral (Gepem) da Universidade Estadual de Campinas. O nosso sonho e interesse é ter, para os nossos filhos e netos, um ambiente favorável desse nível superior dessa nova escola.

Pr. Cirilo Gonçalves

Evangelista da IASD – AP, SP

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terça-feira, 8 de abril de 2014

O MINISTÉRIO DE EVANGELIZAÇÃO DE CRISTO RELATADO EM LUCAS 4.18,19


O MINISTÉRIO DE EVANGELIZAÇÃO DE CRISTO RELATADO EM LUCAS 4.18,19

Em Lucas 4. 18-19, encontramos um resumo do ministério de Jesus. O Senhor Jesus havia acabado de passar por um longo período de jejum e tentação, ao final do qual saíra vitorioso. Estava iniciando seu ministério quando foi à Galiléia e sua fama já estava se espalhando. Ia às sinagogas, ensinava e as pessoas ficavam impressionadas não só com o conteúdo de seu ensino, mas também com a forma como ele expunha as Escrituras. Sua palavra tinha autoridade (Lc 4.22, 36; Mc 1. 22). Chegando a Nazaré, onde fora criado, Jesus dirigiu-se à sinagoga, leu o texto de Isaías 61: 1-2 e disse que naquele dia a profecia de Isaías estava se cumprindo. A leitura que Jesus fez na sinagoga foi a seguinte: O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. (Lc 4. 18-19).
O ministério evangelizador de cristo está resumido no texto anunciado por Ele mesmo na Sinagoga de Nazaré e é composto de sete pilares1: 1) O Espírito do Senhor está sobre mim porque ele me ungiu, 2) evangelização aos pobres, 3) curar os quebrantados de coração, 4) libertação aos cativos, 5) restauração dos cegos, 6) libertação dos oprimidos e 7) pregação do ano aceitável do Senhor.
O Espírito do Senhor está sobre mim porque ele me ungiu.
O Redentor tem consciência de estar continuamente sob o controle do Espírito Santo, que no batismo sobreveio ao Senhor de modo ímpar, imensurável e pleno. Vemos aqui a presença da Trindade divina. Jesus Cristo é o que faz a leitura do texto de Isaías, o Espírito Santo está sobre Ele e o Senhor é o Pai. Jesus de Nazaré é “o Cristo”. Como o Ungido, Ele é o verdadeiro e único Sumo sacerdote, o verdadeiro e único Profeta, o verdadeiro e único Rei. Todos os três eram ungidos no AT para exercer sua função. De modo cabal e perfeito, Jesus abrange todos os três ministérios em sua Pessoa.
Evangelização aos pobres
A mensagem que lhe fora confiada é que ela precisa ser levada aos pobres, aos pedintes e mendicantes. Aos que se encontram fracos e com o coração deprimido, que se prostram em súplica perante Deus. A mensagem levada a eles é alegria para o coração. A expressão “indigente” refere-se aos materialmente pobres e que se tornaram também, em seu interior, pobres espiritualmente (Mt 5.3). Aqueles que têm consciência dessa sua miséria são receptivos para a boa nova da graça. Jesus não Se considera enviado aos que acreditam que não precisam de ajuda nem de quem os auxilie, mas àqueles que sofrem com a própria situação e com a situação do mundo, esperando por socorro. É para estes que a mensagem de Jesus é notícia alegre. Jesus pregou às pessoas simples e pobres literalmente, mas também aos ricos e poderosos. Pobre neste contexto é, também, qualquer um que não sabe das riquezas da vida em Cristo e do Seu reino.
Curar os quebrantados de coração
Essas palavras encontradas em Is 61.1 faltam nos manuscritos alexandrinos e em vários documentos da Ítala. É possível que tenha sido um acréscimo posterior, de acordo com o texto hebraico e a Septuaginta. Entretanto, é possível que haja um paralelo às palavras de Jesus no v. 23, “Médico, cura-te a ti mesmo...”. É recomendável mantê-las.
Libertação aos cativos
O cativeiro experimentado pelo povo de Israel na antiga Babilônia e o retorno do povo à liberdade, foi um pequeno sinal da grande libertação anunciada por Cristo na era do Novo Testamento. Libertação da consciência e do coração humano. Estes estavam presos pelo pecado. Aqui está o verdadeiro exílio e aqui acontece a verdadeira libertação. Cristo é o maior libertador da humanidade. Por isso a liberdade é uma das verdades centrais, dos elementos mais essenciais da mensagem cristã. Quando não sentimos o sopro dessa liberdade, quando tudo é sufocado por legalismo, receio e temor, deformou-se a substância dessa alegre mensagem. Jesus veio para libertar a todos. A libertação dos cativos é um tema profundamente enraizado nas Escrituras, tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento: (Sl 102: 20; 107: 10-16; 146: 7; Is 42: 7; 45: 13; 49: 9, 24, 25; 52.2; Zc 9: 11, 12; Cl 1: 13). O Senhor é Deus de liberdade.
Restauração dos cegos
Literalmente, o texto hebraico diz: “para os cativos a abertura”. Essa expressão parece ter sido aplicada pelos tradutores da Septuaginta à privação e restituição da “visão”. Lucas relaciona a palavra “cegos” aos presos que saem da escuridão da masmorra para a intensa luz do dia. Em sentido figurado igualar a noite da cegueira à noite do distanciamento de Deus. Como diz os Evangelhos de Mateus e João, Cristo é a luz do mundo (Mt 5.14-16; Jo 8.12 e Jo 9.5). Jesus fez muitos milagres e curou muitas pessoas cegas, Ele mesmo abriu os olhos de um cego de nascença, mas aqui Ele está falando da cegueira espiritual como Ele mesmo diz em João 9:39 “Eu vim a este mundo para julgamento, a fim de que os cegos vejam e os que vêem se tornem cegos.“ Jesus queria dizer com isso que os fariseus, que poderia ver se tornaram cego para as verdades de Seu ensino por causa de seu orgulho e incredulidade.
Libertação dos oprimidos
Lutero traduziu: “aos destroçados, para que sejam livres e soltos”. Essas palavras foram retiradas de outra passagem de Is 58.6. O Senhor Jesus Cristo está do lado dos fracos, dos desprivilegiados, dos violentados. Sua mensagem possui caráter social. Mas, além disso, está em jogo algo muito mais profundo. Pode ser talvez, uma opressão demoníaca no interior humano. Satanás é o príncipe deste mundo, razão pela qual o evangelho é uma revolução interior, porque ele destrona o usurpador do trono, para em seu lugar erigir novamente o senhorio de Deus. Esse senhorio não oprime, mas liberta e torna feliz. Lucas escreveu em Atos: “Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, e como ele andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo diabo, porque Deus estava com ele (Atos 10:38).
Pregação do ano aceitável do Senhor
A expressão eniautous kyrío dektos significa: o ano bem-vindo do Senhor, o ano que o Senhor escolheu para conceder às pessoas a graça totalmente extraordinária da obra de salvação. Ela corresponde a uma formulação hebraica que significa o ano em que Javé executa sua resolução de graça e salvação. O profeta Ezequiel chama o ano jubileu de ano do perdão (Ez 46.17). Essa expressão é uma designação baseada em Lv 25. O profeta Isaías entendeu a restauração periódica, determinada pela lei, no chamado ano do jubileu, como modelo da renovação messiânica é uma referencia ao ano do jubileu, em que os escravos eram libertos, as dívidas perdoadas, as terras devolvidas aos antigos proprietários, etc. (Lv 25: 8-54). Era um ano de restauração. Na mensagem de Jesus, é o momento que Deus escolheu para revelar seu Filho ao mundo. É o tempo em que Ele mostra sua boa vontade aos homens, disposto a celebrar uma nova aliança.

 

Pr. Cirilo Gonçalves
Evangelista da IASD – AP, SP
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1. Os sete elementos apresentados estão baseados em: Fritz Rienecker, Evangelho de Lucas, Comentário, Esperança, Editora Evangélica Esperança, Curitiba, PR, 2005.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

REVISTA NOVA ESCOLA - "TODOS JUNTOS": UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A FAMÍLIA DO ALUNO


TODOS JUNTOS 

A revista Nova Escola da Editora Abril de Junho/Julho de 2013, apresentou um artigo relevante de Fernanda Salla com o título Todos Juntos, onde discuti a importância da comunicação com os pais dos alunos.

Inicialmente o texto de Fernanda Salla fala do desencontro entre professores e pais e mais para o final de sua escrita ela afirma que esse desencontro se dá por causa da má comunicação entre ambos. Ela se fundamenta na posição de Antônio Augusto Gomes Batista, do Cenpec que disse: “Os docentes não conhecem as famílias e elas não sabem como funciona a escola dos filhos”.

Os docentes perceberam que o envolvimento da família causa um impacto positivo na educação do aluno, portanto, os dois grupos pais e professores precisam abraçar com mais responsabilidade a causa da educação sem ficar jogando o jogo do “empurra, empurra” como se observa no dia a dia da escola.

Com base na pesquisa, Anos Finais do Ensino Fundamental: Aproximando-se da Configuração Atual, da Fundação Victor Civita (FVC), realizada pela fundação Carlos Chagas (FCC) em 2012, observou-se que os pais são omissos na educação dos filhos e por isso são culpados pelos professores de os filhos serem indisciplinados e fracos no rendimento escolar. Entretanto o fracasso no rendimento escolar é explicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) como sendo responsável, o ambiente socioeconômico. As crianças ficam mais vulneráveis vivendo em um ambiente de pobreza e desmantelos financeiros e familiares. Aliada, ainda a esse fator está a dificuldade dos professores em lidar com alunos que possuem um estilo de vida cultural e familiar diferente do esperado pela escola. Obviamente “nem sempre é possível contar com um ambiente ideal em casa para dar continuidade ao trabalho realizado na escola, mas é responsabilidade do educador ensinar mesmo assim” diz Maria Eulina Pessoa de Carvalho, docente da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Contrapondo o discurso docente, estudos mostram que os pais valorizam a escolarização de seus filhos, pois, nela observam uma oportunidade de ascensão social e financeira para eles. Tendo essa aspiração no coração, os pais, acabam investindo nos filhos e cobrando retorno deles e da escola. Em uma dessas pesquisas, a Esforços Educativos de Mães num Território de Alta Vulnerabilidade Social: um Estudo de caso, do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), comprovou-se que mães não só se preocupam no aprendizado dos filhos, mas como investir neles.

Finalmente a autora da reportagem, Fernanda Salla, conclui dizendo que o problema está na má comunicação entre professores e pais de alunos. Baseada em várias pesquisas e diálogos com especialistas e especialmente na afirmação “os docentes não conhecem as famílias e elas não sabem como funciona a escola dos filhos”, de Antônio Augusto Gomes Batista (Cenpec), propõe que a escola deve mudar a sua dinâmica e unir esforços com foco no sucesso da turma. Os pais devem ser incluídos no planejamento pedagógico, entender as estratégias da escola e saber o que se espera deles. Nesse sentido, é importante ouvi-los para identificar o que podem oferecer. Não é simples, mas um caminho foi aberto, o diálogo e a inclusão dos pais. Agora, mãos à obra para construirmos uma boa educação para os nossos filhos.
Pr. Cirilo Gonçalves
Evangelista da IASD - AP, SP.

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