A matéria da SUPER do mês de fevereiro (Amizade: por que é Impossível ser feliz sozinho), traz conceitos importantes que servem de apoio para a nossa filosofia de trabalho na UCOB. Ela dedica 12 páginas sobre o assunto.
VEJA POR EXEMPLO ESSES TEXTOS:
1.“Ter amigos só traz benefícios. Quanto mais melhor. Mas há um limite. Um estudo feito na Universidade de Oxford comparou o tamanho do cérebro humano, mais precisamente do neocórtex (área responsável pelo pensamento consciente), com o de outros primatas. Ele cruzou essas informações com dados sobre a organização social de cada uma das espécies ao longo do tempo. E chegou a conclusão reveladora: 150 é o máximo de amigos que uma pessoa consegue ter ao mesmo tempo”. (p 48).
2.“Para que você mantenha uma amizade com alguém, precisa memorizar informações sobre aquela pessoa (desde o nome até detalhes da personalidade dela), que serão acionadas quando vocês interagirem. Por algum motivo, o cérebro não comporta dados sobre mais de 150 pessoas. Os relacionamentos que extrapolam esse número são inevitavelmente mais casuais. Não é amizade”. (p 48).
3.“Outros pesquisadores foram além e constataram que , dentro desse grupo de 150, há uma série de círculos concêntricos de amizade: 5, 15, e 150 pessoas, cada um com características diferentes”. (p 49)
4.No infográfico com o titulo: “CÍRCULO FINITO: O cérebro comporta no máximo 150 amigos, divididos em grupos”. São eles:
“DO PEITO – 5 AMIGOS. São os íntimos com quem você mais fala e não hesitaria em ligar de madrugada ou pedir dinheiro emprestado. Para Aristóteles, 5 era o número de amigos verdadeiros”
“GRUPO DE EMPATIA – 15 AMIGOS. São pessoas bastante importantes para você, se alguma delas morresse amanhã, você ficaria muito triste. Este grupo pode incluir gente do trabalho ou amigos de amigos”.
“NÚMERO TÍPICO – 50 AMIGOS. É o número de amizades mantidas pela maioria das pessoas, e também o tamanho médio dos agrupamentos humanos primitivos (como bandos de caça)”.
“LIMITE – 150 AMIGOS. Máximo que o cérebro consegue administrar ao mesmo tempo. São pessoas cujos nomes, rostos e características você consegue memorizar e acionar caso seja necessário”. Continua a revista dizendo que “o curioso é que esses círculos já haviam sido mencionados por filósofos como Confúcio, Platão e Aristóteles e também estão presentes em várias formas de organização humana”. (todos estes tópicos estão registrados na página 49)
UMA CURIOSIDADE:
Confúcio - Filósofo chinês que viveu de 551 a 479 a.C.
Platão - Filósofo e Matemático grego que viveu de 428 a 348 a.C em Atenas.
Aristóteles – Filósofo e Professor grego que viveu de 384 a 322 a.C.
Esses viveram antes de Cristo e já tinha tal compreensão numérica e conceito de amizade.
VEJA O QUE CRISTO FEZ, EM SUA SABEDORIA SUPREMA:
1.Escolheu 12 Discípulos ( a revista fala de 15)
2.Escolheu 03 mais íntimos ( a revista fala de 5)
3.Escolheu 70 para enviá-los ( a revista fala de 50)
4.A Assembleia inicial era composta de umas 120 pessoas ( a revista fala de 150)
A Revista traz outras pesquisas e conceitos importantes sobre a amizade e suas implicações, como Internet e Saúde. VALE A PENA DAR UMA OLHADA!
SOBRE A SAÚDE: (páginas 51 a 53)
Em 1937, na Universidade Harvard, começou o maior estudo já realizado sobre a saúde humana. O projeto que continua até hoje, acompanha milhares de pessoas. Voluntários de todas as idades e perfis, que tem sua vida analisada e passam por entrevistas e exames periódicos que tentam responder à pergunta ‘o que faz uma pessoa ser saudável?. A conclusão é surpreendente. O fator que mais influi no nível de saúde das pessoas não é a riqueza, a genética, a rotina nem a alimentação. São os amigos.
A única coisa que realmente importa é a sua aptidão social, as suas relações com outras pessoas’, diz o psiquiatra George Valliant, coordenador do estudo há 30 anos. Os amigos são o principal indicador de bem-estar na vida de alguém. Ter laços forte de amizade aumenta nossa vida em até 10 anos e previne uma série de doenças.
Pessoas com mais de 70 anos tem 22% mais chance de chegar aos 80 se mantiverem relações de amizade fortes e ativas – e ter amigos ajuda mais nisso do que ter contato com familiares. Existe até uma quantidade mínima de amigos para que você fique menos vulnerável a doenças, segundo pesquisadores da Universidade Duke.
Quatro. Gente com menos de 4 amigos tem risco dobrado de doenças cardíacas. Isso acontece porque a ocitocina, aquele hormônio que estimula as interações entre as pessoas, age no corpo como um oposto da adrenalina. Enquanto a adrenalina aumenta o nível de estresse, a ocitocina reduz os batimentos cardíacos e a pressão sanguínea, o que diminui a probabilidade de ataques cardíacos e derrames. E pesquisas feitas nos EUA constataram que a ocitocina também aumenta os níveis no sangue de interleucina, componente do sistema imunológico que combate as infecções.
Além de ser fundamental para o bem-estar mental, ter amigos também faz bem ao coração e ao corpo. Mas se as amizades forem novas, é ainda melhor. A ocitocina dá o impulso inicial às relações e, depois de algum tempo, cede o lugar para o sistema da memória, que age mais rápido. Há estudos comprovando que amigos antigos não estimulam a liberação de ocitocina (a não ser quando você os reencontra depois de muito tempo longe). Por isso, tão importante quanto ter amigos do peito é fazer novas amizades durante toda a vida. Mas você já reparou que, conforme vai envelhecendo, fica mais difícil fazer novos amigos – e as amizades antigas parecem muito mais fortes? Existe uma possível explicação para isso. Há mais ocitocina no organismo durante a juventude, o que facilita a criação de relações mais profundas.
Uma pesquisa da Universidade de Princeton revelou que as pessoas consideram seu tempo com amigos mais agradável e importante do que o tempo gasto com sua família. Nós trocamos os amigos pelo trabalho, para ganhar mais dinheiro. Mas não deveríamos fazer isso. Não vale a pena.
Quem tem um amigo no trabalho no trabalho se sente 7 vezes mais envolvido com o que faz, 50% mais satisfeito e até duas vezes mais contente com o pagamento que recebe. Pessoas que possuem 3 ou mais amigos no trabalho tem 96% mais chance de estar satisfeitas com a vida.
Ter um amigo contente aumenta a sua chance de ficar feliz em 15,3% e, a partir dele cada pessoa alegre contribui com mais 9,8%.
Ter uma rede social extensa, mesmo que nem todas as relações sejam profundas, provavelmente fará você mais feliz do que ter um grupo pequeno de amigos do peito.
REDE DE INFLUÊNCIA: COMO AS CARACTERÍSTICAS E ATITUDES DOS SEUS AMIGOS MEXEM COM VOCÊ. (Página 52)
OBESIDADE: Um estudo feito na Universidade Harvard prova que não basta vigiar a balança –
fique de olho também nos seus amigos. Eles têm uma influência enorme sobre o seu peso.
1.Se o seu amigo é obeso: mais 45% riscos para você ser
2.Se o amigo do amigo é, seu risco aumenta em 20%.
3.Se o obeso é o amigo do amigo do amigo, o risco aumenta 10%. Se for o esposo (a) vai a 37%.
TABAGISMO: Os pesquisadores também estudaram a maneira como o hábito de fumar se espalhava por um grupo de pessoas conectadas através do tempo, e descobriram que:
1.Se um amigo seu começa a fumar, o seu risco de se tornar fumante aumenta 61%.
2.Se o amigo de um amigo vira fumante, o risco aumenta 29%.
3.Se o amigo do amigo de um amigo fuma, o risco cresce 10%.
FELICIDADE: Ela também se espalha pelas redes de amigos. Mas infelizmente, com menos intensidade.
1.Se um amigo está feliz, a sua felicidade aumenta em 15,3%.
2.Se o amigo de um amigo está feliz, a sua felicidade cresce 9,8%.
3.Se o amigo do amigo do amigo está feliz, seu bem-estar aumenta 5,6%. Se for o esposo (a) vai a 8%.
Do amigo,
Cirilo Gonçalves da Silva
Mestre em Teologia e Evangelista
Twitter: @prcirilo
Site: www.ucob.org.br/evangelismo
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