sábado, 25 de fevereiro de 2012

A LEI E O EVANGELHO SEGUNDO LUTERO

A  LEI  E  O  EVANGELHO  SEGUNDO  LUTERO
Palavra de Deus = lei e evangelho

Se perguntarmos a Lutero o que ele entende por palavra de Deus, ele nos responde que a Palavra de Deus é lei e evangelho. Quem não fizer essa distinção não poderá explicar corretamente a Escritura. Ambas as coisas devem permanecer, a lei e o evangelho, mas cada qual deve permanecer em seu devido lugar.

Para Lutero a graça é uma qualidade que dá ao homem a força para executar as exigências de Deus, as quais não pode cumprir em sua própria capacidade.

Cristo seria então aquela dádiva de Deus, que coloca o homem em condições de realmente realizar seus alvos inatos, morais e bons, não por força própria, mas pela força de Deus. Evangelho é presente da graça de Deus entre nós. Onde se ensina 'deveis crer em Cristo' aí se executa em verdade a obra da lei. Pois é justamente o sentido da lei, que com ela Deus quer tornar claro ao homem: 'tu precisas de Cristo'. A lei exige a obrigatoriedade de termos o amor e Jesus Cristo, mas o evangelho nos oferece ambos e os traz.

Essa clara frase de Lutero, escrita com referência a Romanos 7:7, será durante toda a sua vida por ele defendida e explanada. Ambos, a lei e o evangelho, têm o mesmo conteúdo; lá ele é exigido, aqui ele é presenteado. Lá é dito: 'tu tens que ter Cristo e seu espírito' – e em toda a parte, onde isso é o conteúdo da Palavra de Deus, há lei, quer sejamos colocados diante desse postulado no Antigo ou no Novo Testamento, quer nas palavras dos profetas ou do próprio Jesus.

Antinomianismo

 Lutero não foi um antinomiano, porque sua doutrina – exatamente como a paulina – não ab-roga a lei, mas ao contrário a ensina nova e positivamente. É sabido que Lutero combateu a disputa antinomiana com máxima veemência. Abordamos neste ponto a questão do antinomianismo em si, a qual até hoje constitui um, senão o problema interno do protestantismo. Todo o combate moderno contra o Antigo Testamento tem aí sua raiz.

Lutero divisa o grande perigo de que em suas próprias fileiras seja desconsiderado o mandamento máximo de sua teologia, a saber, a correlação e o inter-relacionamento de lei e evangelho, a fim de que em aparente radicalidade, a qual em verdade não passa de cegueira e incompreensão, entrar em vigor exclusivamente o evangelho, exclusivamente a graça, exclusivamente a cruz.

Lutero luta em favor do "e": lei e evangelho. Propugna para que não se invertam ambas as grandezas ou, pior ainda, se exclua totalmente a lei. Pois por certo é verdade que a lei só é compreensível a partir do evangelho. A seqüência, portanto deve ser lei e evangelho.

Motivos Práticos para a Pregação da Lei

 Temos visto acima que Lutero rejeita a graça como postulado, porque todas as exigências estão determinadas na lei. Pois pela lei Deus mostra aos homens que temos necessidade de Cristo e de sua graça. Lutero citou toda uma série de argumentos em favor da lei, dos quais queremos anotar os mais importantes. Em primeiro lugar, Lutero concede que todos os homens têm por natureza um saber a respeito do bem e do mal, mas diz que esse saber está obscurecido, sendo por isso necessário auxiliar o homem, através do mandamento e da palavra de Deus, à verdadeira clareza e ao conhecimento da vontade divina. A lei não diz nada de novo ao homem; ao contrário, aborda-o sempre naquilo que já sabe, ou seja, no que é bom e no que o Senhor dele exige.

Lutero dá ênfase que a lei deve ser pregada tanto aos descrentes como aos crentes. Aos descrentes para que se convertam mudando assim sua maneira de viver, Aos crentes pelo fato de que ainda carregam consigo vestígios do pecado. Eles ainda não são piedosos, santos e bons, mas estão se tornando. Enquanto vivermos, estamos em formação. Por isso, também para nós a lei é necessária. A disciplina externa e interna de nossa vida é ainda – sua obra. Declara ele que a lei, coloca freios em nossas inclinações e desejos. Somente anjos não têm mais necessidade da lei, mas homens de carne e sangue – e nem mesmo os cristãos estão disso excluídos – precisam, enquanto viverem, da lei.

Por que ainda lei, se se concede que a lei não é necessária para a justificação? Não implica isso mesmo a frase tão destacada por Lutero que o homem se torna justo sem as obras da lei, somente pela fé? Vemos, portanto, como devemos perguntar adiante e ir mais a fundo, se queremos compreender não somente sua imprescindibilidade prática, mas sua determinação e necessidade divinas. Por que é ela necessária a partir de Deus?

Perguntamos: há realmente uma revelação de Deus na lei, assim como também há a sua revelação no evangelho, ou não se encontra aquilo que chamamos de lei numa linha só com o que chamamos de ordem política, social e natural da vida, no sentido de que cada povo e cada estado têm sua ordem? Há, além disso, ainda a lei divina, uma lei que é Sua lei, estabelecida por Deus, dada a partir do céu? Justamente isso Lutero defende, justamente isso afirma contra os antinomianos, que querem rebaixar a lei ao nível de ordem política. De fato, é um mandamento do céu, isto é, não humano, não terreno, como o do imperador. Lutero assume o que Paulo diz, a saber: a lei é santa, divina e boa; também a designa de espiritual, querendo assim descrever sua natureza, Por isso pela fé tampouco é suspensa ou ab-rogada a lei; ao contrário, a partir daí é plenamente colocada em vigor, pois somente a fé cumpre a lei, presenteando o homem com um novo coração e um novo espírito, que compreende a lei, que nela ama e adora a vontade do Pai."

Assim Lutero pode contrapor as mais agudas teses àqueles que desejam suprimir a lei da revelação de Deus. É de opinião que esses "fanáticos", sob a alegação de construir tudo sobre o sacramento e o exemplo de Jesus Cristo, em verdade acabam assim suprimindo Cristo. "Pois se a lei é ab-rogada, então não se pode mais saber quem é Cristo, o que ele fez, já que cumpriu a lei por nós. Pois se quero compreender corretamente o cumprimento da lei, isto é, Cristo, então é necessário saber o que é a lei e seu cumprimento. Isso, no entanto, não pode ser ensinado, a não ser que se diga que a lei não está cumprida em nós, sendo nós portanto devedores do pecado e da morte. Se isto é ensinado, então aprendemos que todos somos devedores da lei e filhos da ira. Por isso, a doutrina da lei é necessária na igreja e tem que ser mantida por princípio, porque sem ela Cristo não pode ser mantido. Em suma: suprimir a lei e manter o pecado e a morte, isso significaria praticamente esconder a doença do pecado e da morte, para a destruição dos homens. Se morte e pecado foram subjugados (como Cristo o fez), então a lei poderia muito bem ser aniquilada, mas ao contrário é confirmada como está escrito em Romanos 3.

Lutero conclui suas asseverações sabre o valor da lei sintetizando: "Ambas as doutrinas, da lei e do evangelho, devem ser mantidas na igreja."

Nota: Estes pensamentos foram retirados do livro A Justiça da Fé, págs. 29-37, de Hans Joachin Iwand, uma Exposição conforme a doutrina de Lutero. Editora Sinodal, 1977.

Extraído do Livro: Leia e Compreenda melhor a Bíblia de Pedro Apolinário.

Adaptação, Didática e Grifos de:

Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
Mestre em Teologia e Evangelista
Twitter: @prcirilo
Facebook: Cirilo Gonçalves da Silva

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

PROJETO DE EVANGELISMO - FILOSOFIA E PRÁTICA DO EVANGELISMO

EVANGELISMO PÚBLICO – UCOB

FUNDAMENTAÇÃO: PEQUENOS GRUPOS COMO BASE PARA O EVANGELISMO PÚBLICO DE COLHEITA
I. A orientação bíblica sobre os Pequenos Grupos, observada na experiência:
  1. De Moisés com o povo de Israel no deserto (Êx 18:21)
  2. De Jesus e a Igreja apostólica (Mat. 10:1; Rom. 16:23; Atos 5:42; 12:12; Col. 4:14)
II. Clara orientação de Deus para a Igreja Adventista sobre PG  através de Ellen White:
  1. “A formação de pequenos grupos como base de esforço cristão foi-me apresentada por Aquele que não pode errar”. Evangelismo, 115.
  2. “Se houver grande número na igreja, os membros devem ser divididos em pequenos grupos, a fim de trabalharem não somente pelos outros membros, mas também pelos descrentes”. Evangelismo 115.
  3. “Se num lugar houver apenas dois ou três que conheçam a verdade, organizem-se num grupo de obreiros”. Serviço Cristão, 72.
III. A experiência com Pequenos grupos marcou o início do movimento adventista:
  1. “... O culto era em casas particulares em celeiros e bosques”. Testemunhos para Ministros, 26.
IV.  Declaração do documento de Pequenos Grupos votado no mês de maio de 2.007 na junta   diretiva da DSA:
  1.  “Que os Pequenos Grupos caracterizem o estilo de vida da igreja e funcionem como a base para a comunidade relacional, crescimento espiritual e cumprimento integral da missão de acordo com os dons espirituais”.
V. Os Pequenos Grupos desempenharão função importante no momento final desse mundo segundo a escatologia adventista:
  1. “Vi os santos deixarem as cidades, e vilas, reunirem-se em grupos e viverem nos lugares mais solitários da Terra. Anjos lhes proviam alimento e água, enquanto os ímpios estavam a sofrer fome e sede. Vi então os principais homens da Terra consultando entre si, e Satanás e seus anjos ocupados em redor deles. Vi um impresso, espalhado nas diferentes partes da Terra, dando ordens para que se concedesse ao povo liberdade para, depois de certo tempo, matar os santos, a menos que estes renunciassem a sua fé estranha, abandonassem o sábado e guardassem o primeiro dia da semana”. Primeiros Escritos. 282.
VI. 2º. Fórum de Pequenos Grupos acerca da visão da Igreja Adventista do Sétimo Dia sobre Pequenos Grupos:
  1. O PG deve enfatizar quatro dimensões principais a fim de cumprir o seu propósito
a)      Para cima – ênfase no relacionamento com Deus.
b)      Para dentro – ênfase na comunhão entre os membros.
c)      Para fora – ênfase na missão.
d)      Para frente – ênfase na formação e na multiplicação dos Pequenos Grupos através do discipulado.
VII.  Declaração de visão sobre os Pequenos Grupos para a Igreja Adventista na DSA:
a.      “Que os Pequenos Grupos sejam a estrutura espiritual e relacional básica da igreja e das ações relacionadas ao pastoreio, discipulado, e a participação dos membros, de acordo com seus dons espirituais no cumprimento da missão; constituindo-se em um estilo de vida de cada adventista do sétimo dia e que os departamentos da igreja e seus programas sejam facilitadores no desenvolvimento dos Pequenos Grupos e que estes sejam o veiculo adequado do programa da igreja.”
b.      “Os interessados que frequentam os Pequenos Grupos e aí recebem os estudos relacionais sejam inseridos em uma classe bíblica ou recebam pessoalmente uma série doutrinária da Bíblia como parte do seu preparo para o batismo”.
EVANGELISMO PÚBLICO DE COLHEITA COMO PARCEIRO DOS PEQUENOS GRUPOS
1.      Os Pequenos Grupos têm uma função de conservação e de evangelismo, “Se há muitos membros da igreja, organizem-se em pequenos grupos para trabalhar não só pelos membros da igreja, mas também em favor dos incrédulos.” 3 JT 85
2.      Os Pequenos Grupos, no planejamento missionário da igreja, é a base para:
a.       Motivar os membros, de acordo com seus dons, ao cumprimento da missão.
b.      Envolver as duplas missionárias com estudos bíblicos nas casas dos amigos.
c.       Integrar à igreja os que estão estudando a Bíblia. 
d.      Servir como um ponto de apoio e participação dos membros nos grandes projetos missionários da igreja.
3.      Os Pequenos Grupos sejam o apoio e complemento do evangelismo público: Como apoio os pequenos grupos podem:
a. Proporcionar os interessados para as reuniões de evangelismo.
b. Assistir aos interessados durante as reuniões
4.  Como complemento do evangelismo público              
a. O planejamento evangelístico deve considerar a estrutura dos Pequenos Grupos para a continuidade e a permanência dos membros na igreja.
5. O crescimento da igreja se da também na multiplicação dos Pequenos Grupos.
    1. Os Pequenos Grupos maduros, de forma natural, se dividirão para produzir novos Pequenos Grupos em outros lugares.
    2. A estrutura de Pequenos Grupos é considerada como uma estratégia para o estabelecimento de novas igrejas:
    3. O crescimento saudável dos Pequenos Grupos resultará no surgimento de novas igrejas.
    4. A liderança dos Pequenos Grupos será a liderança das novas Igrejas.
    5. Os pastores são capacitados no Evangelismo de Colheita, utilizando os Pequenos Grupos como base para a semeadura. Isto facilitará a permanência dos conversos na igreja e também o seu discipulado.    
 CONCEITO DE EVANGELISMO PÚBLICO DE COLHEITA
1.       “Um dos maiores problemas do Evangelismo Público Adventista tem sido a tendência de torná-lo o único evangelismo que a igreja faz” (Russell Burril,        A Proclamação da Esperança: Manual para Evangelismo de Colheita. 2009, pág. 9

2.      “O Evangelismo Público não terá sucesso sem um ano todo de programa evangelístico na igreja. Se as pessoas forem preparadas com antecedência, então o evangelismo público torna-se uma ferramenta excelente pela qual muitas almas podem ser alcançadas para o reino de Deus” (Idem)

3.      “O Evangelismo é um processo do qual o evangelismo público é a parte da colheita. É necessário muito preparo para que o evangelismo público tenha êxito. O processo de evangelismo envolve semeadura, cultivo e colheita”. (pág. 10)

4.      “Em termos mais amplos, O Evangelismo pode ser definido como um processo de ganhar almas para Jesus Cristo e capacitá-las a serem transformadas por Deus em membros de igreja responsáveis que estão prontos para se encontrar com Jesus quando Ele vier”. (pág. 10)

5.      O trabalho de evangelismo não termina com o batismo, mas continua até que as pessoas se tornem discípulas e estejam prontas para a volta de Jesus. Essa é nossa compreensão adventista do que seja evangelismo”. (pág. 10)
 OUTROS EVANGELISMOS
            1. Impactos Evangelísticos nas grandes capitais do campo
a. Todos os Departamentais da União se envolvem no evangelismo da Semana Santa
b. Cinco grandes evangelismos com a presença de estudantes de teologia
c. Cinco novas Igrejas Plantadas através do impacto
d. Envolvimento de todos os pastores da capital
c. Uma semana via satélite dirigida pelo Evangelista da Divisão
d. O Pequeno Grupo é a base do preparo.
e. As Duplas Missionárias e as Classes Bíblicas são ativadas
f. Os Calebes são enviados
g. Os jovens missionários voluntários da Missão Total também são enviados
            2. Evangelismo Escola.
                        a. Cinco a dez pastores são convidados para participar por uma semana das aulas teóricas que ocorrem pela manhã, a tarde se envolvem na visitação aos interessados da Conferencia e a noite observa o desenvolvimento da conferência e trabalham nos grupos de apoio.
                        b. Cada pastor escreve seu projeto de Evangelismo de Colheita envolvendo os membros da igreja.
                        c. O projeto contempla as seguintes fases: 1) Preparo da igreja, 2) Proclamação pública do Evangelho pelo pastor distrital e 3) Conservação dos novos batizados
                        d. A Associação local e a União ajudam financeiramente cada pastor na realização do seu projeto evangelístico.
e. Cada pastor receberá condecorações gradativas a medida que acontece a participação do pastor. Exemplo: um certificado na primeira fase e uma placa na segunda
f. A escola possui objetivos missionários e Evangelísticos específicos para o pastor
g. A escola tem como objetivo desenvolver no coração do pastor paixão pelo evangelismo público e leva-lo a sempre fazer evangelismo em seu calendário eclesiástico.
            3. Caravana Evangelística: O que é; objetivos e a base.
                                   1.  Campanha de reavivamento da Igreja, focada na evangelização.
2. A base do programa é: Pequenos Grupos, Oração intercessória, Vigílias, Duplas missionárias, Classes bíblicas e Semanas de colheitas. Seus objetivos são:
1. Promover o reavivamento espiritual da Igreja.
2. Envolver a Igreja na Obra Missionária.
3. Batizar milhares de pessoas.
EVANGELISMO PÚBLICO DE COLHEITA – NATUREZA PRÁTICA
A.      O evangelismo público na UCOB ocorre no formato de colheita. Como é apenas uma semana na igreja ou distrito, é necessário ter uma estrutura ampla e forte.
B.     O que é o Evangelismo público de Colheita?

1. É a estruturação, funcionalização e manutenção das áreas missionárias de todas  as igrejas do distrito envolvidas na colheita, para que haja na semana de     evangelismo, uma grande colheita seguida de várias colheitas posteriores.
2. As áreas missionárias são: Pequenos Grupos como base, Classes Bíblicas, Duplas Missionárias, Oração Intercessória, Vigília e Jejum.
3. É a integração dos departamentais da Associação no processo de                    treinamento das igrejas do distrito.
4. É a organização de uma comissão de evangelismo distrital que avalia, quinzenalmente, o desenvolvimento do evangelismo.
4. É a presença de um obreiro bíblico na igreja ou distrito.
5. É a organização de um evangelismo infantil.
  6. É o compromisso de batizar com qualidade o maior número possível de pessoas (I Cor. 9:19)
7. A estruturação, funcionalização e manutenção das áreas missionárias, proporcionam ao evangelismo G12, qualidade e quantidade, favorecendo o crescimento sustentável da igreja, um reavivamento natural e a permanência do novo convertido. O evangelismo de colheita ocorre como resultado do esforço da igreja e da Associação.
ESTRUTURA OFERECIDA PELA ASSOCIAÇÃO:
1)      Um evangelista
2)      Uma equipe de obreiros bíblicos
3)      Integração de todos os Departamentais no treinamento das igrejas dos distritos
4)      Um grupo de louvor
5)      Um cantor (a)
6)      Um instrumentista
7)      Uma equipe de som
8)      Um evangelismo específico para as crianças
9)      Materiais gráficos e em vídeo para o preparo do distrito e
10)  Ônibus para transportar as igrejas ao local da colheita.
ESTRUTURA REQUERIDA DO DISTRITO
A.     Organizar cada igreja do distrito em:
1)      Pequenos grupos
2)      Duplas missionárias
3)      Classes bíblicas
4)      Classe de discipulado
5)      Jejum mensal
6)      Vigília mensal 
7)      Um programa efetivo de Oração intercessora
8)      Projeto intimidade com Deus para todos os membros do distrito
9)      Evangelista distrital
FUNÇÃO PASTORAL
1)      O pastor é orientado a organizar a sua agenda de acordo com o projeto colheita
2)      O pastor e seus anciãos organizam a estrutura requerida e acompanha o seu desenvolvimento ao longo do ano
3)      O pastor e seus anciãos, obreiros bíblicos e o evangelista distrital realizam durante o ano, evangelismos de colheita.
4)      O pastor organiza um calendário de batismo
5)      O pastor e a sua equipe de trabalho apresentam um relatório quinzenal em reunião na Associação sobre a organização missionária do seu distrito e de batismos alcançados.
6)      O pastor organiza uma comissão de evangelismo distrital que se reúne quinzenalmente com datas definidas. Essa comissão trabalha unicamente com os assuntos evangelísticos do distrito. Ela é composta pelo pastor, todos os anciãos, diretores missionários, obreiro bíblico e evangelista distrital.
7)      O pastor e sua equipe de trabalho organizam o evangelismo telemarketing. É um grupo de adolescentes e jovens que usam os recursos da mídia moderna para divulgar todos os eventos do distrito e o grande evangelismo de colheita.
 COLHENDO COM QUALIDADE O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL
A.     O Distrito apresenta uma lista completa e real de todos os afastados dos últimos cinco anos, todos os interessados e amigos dos irmãos. São esses três, o público alvo a alcançar. À quantidade de pessoas relacionadas, é entregue uma quantidade de Kits contendo: 1) Um Dvd, 2) Uma carta do evangelista, personalizada, convidando a pessoa para ir à programação e 3) Um convite oficial. O trabalho de entrega é feito pelos lideres, irmãos, obreiro bíblico, evangelista distrital e pastor. Alguns são enviados pelo correio. A distribuição acontece um mês antes da colheita.
B.     O Distrito organiza ao longo do ano varias atividades sociais em benefício da comunidade nas áreas: Social e Saúde. Duas semanas antes da colheita chegar o distrito faz um Mutirão Social com apoio da prefeitura e ou órgão público. Essa atividade anual tem a função de uma cunha de abertura e quebra de preconceitos.
C.     A Pesquisa Pública através do Prospecto Profético consegue, durante o ano, centenas de estudos bíblicos de qualidade. O que é a pesquisa profética?
1.      É uma nova visão de pesquisa pública para se conseguir estudos bíblicos de qualidade.
2.      Duas pessoas por igreja (ou mais) trabalham aos finais de semana, visitando os lares, os vários tipos de feiras, parques, praças e outras concentrações da região da colheita para marcar estudos bíblicos de qualidade.
3.      Esses pesquisadores são treinados pela equipe de evangelismo da Associação durante o ano.
4.      O material usado para a pesquisa é um prospecto semelhante ao de um colportor. Ele é bem apresentável. Papel couchê, quatro cores brilho, gramatura resistente, capa dura e espiralada.
5.      O prospecto apresenta as principais visões do livro do Apocalipse. Tem um comentário e um estudo explicando cada visão. A curiosidade e interesse da pessoa abordada são despertados e um estudo bíblico profético é oferecido com a promessa de no final, o aluno receber um certificado e uma Bíblia personalizadamente numa linda formatura com todo o aparato e brilho necessários para marcar a vida dos formandos.
6.      UMA SIMULAÇÃO NUMÉRICA
·         Digamos que em uma Associação 10 igrejas realizarão a colheita
·         Cada igreja com 02 pesquisadores treinados. São 20 pesquisadores
·         Apenas num final de semana cada um consegue marcar 15 estudos de qualidade. São 300 estudos bíblicos apenas no trabalho de um final de semana. Se tivermos dois estudantes em cada curso teremos 600 interessados.
·         A metade desses 600 estudantes consegue ir até o fim e participar da grande formatura num teatro ou na igreja central ou em outro espaço devidamente preparado. São 300 pessoas recebendo um certificado e uma Bíblia. Lembrando que em cada casa sempre tem mais que um estudante. Pode ser o filho, o esposo um amigo, um parente ou outra pessoa.
·          Desses 300 que concluem o curso 40% tomam a decisão pelo batismo em algum momento do ano. Temos então 120 pessoas batizadas pelo trabalho de 10 pesquisadores instrutores leigos. LEMBRETE: ESSES NÚMEROS SÃO DE APENAS UM FINAL DE SEMANA. O ANO TEM 104 FINAIS DE SEMANA
·         Durante 04 finais de semana realizando a pesquisa religiosa com o Prospecto Profético, esses 20 pesquisadores conseguirão 1.200 estudos de qualidade. Se 40% tomar a decisão pelo batismo, serão 480 batismos.
·         Estamos falando só do Prospecto profético e do trabalho de 20 pesquisadores de 10 igrejas.
O OBREIRO BÍBLICO DISTRITAL
A.     A função do obreiro bíblico na colheita é bem diferente da função tradicional. São elas:
1)      Preparar o candidato para o batismo.
2)      Formar novos instrutores bíblicos.
3)      Dirigir classes bíblicas.
4)      Ajudar o pastor na organização e manutenção das áreas missionárias.
5)      Pregar nas igrejas do distrito.
6)      Participar da comissão de evangelismo quinzenal
7)      Participar das reuniões semanais com o evangelista.
8)      Preparar, com o pastor e os anciãos a semana de colheita e as demais colheitas que ocorrerão ao longo do ano.
O EVANGELISTA DA ASSOCIAÇÃO
1)      Realiza o congresso anualmente para os pastores, anciãos, diretores do MP, evangelistas distritais e obreiros bíblicos. É o lançamento do evangelismo de colheita do campo.
2)      Vai a todas as igrejas/distrito envolvidos, para apresentar o projeto evangelístico de colheita.
3)      Dirige a reunião de obreiros bíblicos e pastores quinzenalmente. Nessas reuniões o evangelista acompanha de perto o trabalho de cada obreiro e pastor distrital.
4)      Visita os interessados com os obreiros bíblicos.
5)      Organiza todos os materiais impressos necessários.
6)      Organizas todos os vídeos necessários
7)      Organiza todos os banners necessários.
8)      Faz as madrugadas de oração com toda equipe
9)      Faz os jejuns com a equipe.
10)  Dirige as reuniões semanais de oração no monte.
11)  Dirige a semana de evangelismo de colheita.
12)  Aperfeiçoa os métodos de evangelismos existentes
13)  Cria novos métodos.
A IGREJA ESCOLHIDA PARA SEDIAR A COLHEITA
A.     A igreja é preparada fisicamente e espiritualmente.
1.      Fisicamente
·         Reparos no prédio
·         Construção de algum espaço se necessário
·         Pintura geral
·         Iluminação geral
·         Bancos ou cadeiras renovados
·         Altar, púlpito e tanque batismal reformado.
·         Espaço para o evangelismo infantil preparado e decorado.
·         Fachada refeita ou melhorada.
·         Banheiros acabados e higienizados
·         Espaço para a recepção transformado.
2.      Espiritualmente
·         Com jejum e vigília mensais.
·         Projeto Intimidade com Deus funcionando em todos os membros.
·         Programa de oração intercessoria funcionando antes, durante e depois do evangelismo de colheita.
DURANTE A SEMANA DE EVANGELISMO DE COLHEITA
A.     É realizado o evangelismo infantil para as crianças de 08 a 12 anos. Esse evangelismo deve ser bem organizado e responsável.
DURANTE A SEMANA DE EVANGELISMO DE COLHEITA
1.      No sábado inicial, de manhã, todas as igrejas do distrito recebe um obreiro bíblico ou pastor que apresenta uma mensagem no contexto evangelístico.
2.      No sábado à tarde o evangelista e sua equipe realizam um congresso distrital de inspiração e motivação com testemunhos ao vivo e em vídeo, muita musica, louvor,  instrumental, batismo e pregação da Palavra de Deus. Ocorre, em algum momento, uma checagem de todos os grupos de apoio e suas atividades.
3.      Na quinta e sexta feiras anteriores a conferência, todo o ambiente interno e externo é decorado com banners grandes e pequenos. O altar ou palco é totalmente decorado e os tanques batismais montados. Quando os irmãos chegam ao local no sábado de manhã entram no clima evangelístico.
4.      No domingo as 05:00 horas da madrugada, o evangelista, a equipe de obreiros bíblicos, o pastor distrital, todos os lideres do distrito vários irmãos enchem um ou mais ônibus e vão ao monte para orar pelos interessados e santificarem-se.
5.      A cada noite o programa se desenvolve da seguinte maneira: (19:30 a 21:30)
·         Boas vindas e oração
·         Anúncios
·         Louvor
·         Musica especial
·         Vídeo de abertura e de testemunho
·         Instrumental
·         Louvor e adoração e intercessão
·         Pregação da Palavra Profética
·         Apelo para Batismo
·         Oração final e despedida
·         Reunião com toda equipe de trabalho
·         Lanche e confraternização
6.      A cada noite existe uma grande surpresa
1ᵒ dia - Um batismo
2ᵒ dia - Um testemunho
3ᵒ dia - Um grande cantor 
4ᵒ dia - Um vídeo
5ᵒ dia - Uma entrevista
6ᵒ dia - Uma dramatização
7ᵒ dia - Pregação com 2 ou 3 pregadores
8º dia - Grande Batismo
TEMA E TEMÁRIO DO EVANGELISMO DE COLHEITA
1.      Apocalipse: A Força da nossa Esperança
1)      Sábado de manhã: “A Missão da Igreja IASD – Apocalipse 10”
2)      Domingo: “Uma Visão Panorâmica do Apocalipse”
3)      Segunda: “O Personagem Central do Apocalipse”
4)      Terça: “A Mensagem Central do Apocalipse”
5)      Quarta: “A Volta de Jesus no livro do Apocalipse”
6)      Quinta: “O Selo de Deus e os 144 mil selados do Apocalipse”
7)      Sexta: “O Juízo Final e a Eternidade: Apocalipse 20-22”
8)      Sábado de manhã: “A Mensagem da IASD – Apocalipse 14”
9)      Sábado à tarde: Batismo
PROGRAMA DO BATISMO E ENCERRAMENTO
1.      Boas vindas e Oração
2.      Anúncios
3.      Entrada triunfal dos batizandos sob o som de marcha e guarda de honra
4.      Louvor
5.      Música especial
6.      Coral Turminha do apocalipse
7.      Voto Batismal e compromisso da igreja
8.      Musica especial
9.      Batismo e testemunho com gravação em vídeo
10.  Álbum de fotos é preparado
11.  Apelo final para os próximos batismos
12.  Oração e despedida
13.  Desmontagem de tudo
14.  Confraternização de toda a equipe de trabalho
R. PLANO DE CONSOLIDAÇÃO – 10 AÇÕES IMPORTANTES
A. ACOMPANHAMENTO:
·         A União, Associação e o Distrito acompanham o trabalho de preparo de todos que se decidiram se preparar para os próximos batismos.
·         Para os interessados que decidiram se preparar para os próximos batismos são necessárias algumas atividades missionárias:
1.      O Distrito envolvido no Evangelismo de Colheita deve visitar URGENTEMENTE cada um que tomou a decisão de se preparar para os próximos batismos.
2.      Se o candidato ainda não recebe estudos bíblicos, é necessário iniciar o curso preparatório. Se já está recebendo, devem-se fazer apelos para ser batizado na data em que haverá a 2ª fase da Colheita que ocorrerá em data definida.
3.      Os candidatos poderão ser preparados por: 1) Classe Bíblica, 2) Dupla Missionária, 3) Obreiro Bíblico Efetivo, 4) Obreiro Bíblico Voluntário, 5) Anciãos, e 6) Pastor Distrital.
4.      Se em seu Distrito existem PEQUENOS GRUPOS, todos esses interessados deverão ser inscritos para desenvolverem amizades e fortalecer a fé. Mas o preparo doutrinário não deve ser confiado aos Pequenos Grupos e sim às áreas missionárias citadas acima. A menos que os pequenos grupos estejam desenvolvendo algum programa de doutrinação.
5.      É necessário desenvolver um PROGRAMA INTENSO DE ORAÇÃO INTERCESSÓRIA por cada um dos interessados. Esse programa precisa ser diário envolvendo TODOS os membros da Igreja. Algumas sugestões: 1) DIVIDIR AS HORAS DO DIA para cada grupo de irmãos orarem. Assim o dia inteiro, todos os interessados receberão a bênção do SENHOR, 2) Pode-se FAZER 40 DIAS (ou mais)de ORAÇÃO SEM CESSAR até a chegada da 2ª Colheita, 3) Pode UNIR INTERESSADOS E MEMBROS nesse programa. Todos apreciam orar e sentem necessidades de orar. Tal atividade dos dois grupos pode ser na Igreja, Fazenda, Monte, etc...
6.      No processo de visitação é importante que o INTERESSADO SAIBA O DIA DO SEU BATISMO. E se ele tiver necessidade de alguma ajuda para reorganizar a sua vida de acordo com os princípios da Palavra de Deus, a Igreja deve ajudá-lo. Por Exemplo: Sábado, Alimentação, Vestuário, Casamento, dependência Química, etc... A igreja não deve em hipótese alguma deixar o candidato sozinho nessa batalha.
7.      Todos os candidatos deverão ser ORIENTADOS A FREQUENTAR A IGREJA em seus cultos regulares.
8.      Uma LISTA COMPLETA DE TODOS OS INTERESSADOS QUE TOMARAM A DECISÃO PELO BATISMO na 1ª Colheita deve ser fornecida à União e Associação. Nome e Endereço completos. O objetivo é que a União e Associação reservem tempo em seus cultos para orarem por cada interessado. Uma mensagem via e-mail será enviada especialmente em datas especiais.
9.      O PASTOR DISTRITAL VISITARÁ CADA UM para orar em seu lar, desenvolver amizade e manifestar apoio em todas as situações. Com esse gesto se sentirão mais seguros.
10.  Um calendário contendo datas definidas e projetos evangelísticos são elaborados e anunciados à igreja. Especialmente o projeto da 2ª Colheita Evangelística:

Autor: Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
Mestre em Teologia e Evangelista
Twitter: @prcirilo