QUATRO DIFERENTES GRITOS:
1. GRITO DO DESESPERO: "Jesus filho de Davi, tem misericórdia de mim" (Lc 18:38-39).
2. GRITO DA MULTIDÃO SEDUZIDA: "Crucifica-O! Crucifica-O!". (Mc 15:13-14).
3. GRITO DA SEPARAÇÃO: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mt 27:46).
4. GRITO DA ÚLTIMA PROCLAMAÇÃO: "Temei a Deus e dai-lhe glória, porque é chegada a hora do seu juízo, e adorai aquele que fez os céus, a terra e as fontes das águas" (Ap. 14:6-12).
Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
Evangelista
Mestre em Teologia
Doutorando em Teologia
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quinta-feira, 28 de março de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
CINCO BARREIRAS PARA O DISCIPULADO
CINCO BARREIRAS PARA O DISCIPULADO
1. Uma perspectiva equivocada da nossa missão
2. Discipulado visto apenas como um programa da igreja
3. Descuido quanto ao lugar da família no discipulado
4. Uma compreensão limitada do que seja educação cristã
5. Um entendimento equivocado a respeito de quem pastoreia a igreja.
EXTRAÍDO DE: Claudio Marra, A Igreja Discipuladora. 103 a 120
Pr. Cirilo Gonçalves
Evangelista
Mestre em Teologia e Doutorando em Teologia
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1. Uma perspectiva equivocada da nossa missão
2. Discipulado visto apenas como um programa da igreja
3. Descuido quanto ao lugar da família no discipulado
4. Uma compreensão limitada do que seja educação cristã
5. Um entendimento equivocado a respeito de quem pastoreia a igreja.
EXTRAÍDO DE: Claudio Marra, A Igreja Discipuladora. 103 a 120
Pr. Cirilo Gonçalves
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segunda-feira, 25 de março de 2013
O REI ESTÁ VINDO AO ENCONTRO DO SEU POVO
O REI ESTÁ VINDO AO ENCONTRO DO SEU POVO
Zacarias 9:1-17
O capítulo nove de Zacarias apresentando o primeiro oráculo, anuncia a vitória que será obtida sobre os inimigos tradicionais do povo da aliança, isto é, do norte, Hadraque, Damasco, Tiro e Sidon, e do Oeste, os filisteus (Zc 9:1-6), que virão sob o julgamento da palavra de Yahwéh.
Mas nem todos os habitantes dessas regiões serão destruídos; alguns serão incorporados ao povo para serem reivindicados pelo nosso Deus (9:7). Há aqui uma lembrança de como o povo de Deus incluirá mais dos que os descendentes biológicos de Abraão (Gn 12:1-3). Essa inclusão foi evidenciada na primeira vinda do Senhor à terra e foi mencionada nos salmos 67, 87, 117 e 148 e repetida pelos profetas Isaías (2:2-5,11; 19:23-25), Amós (9:12), Miquéias (4:1-5) e Joel (2:32). Uma paz duradoura é assegurada porque Yahwéh velará pelo Seu povo (Zc 9:8). Essas bênçãos levam Zacarias a convidar os hierosolimitas à alegria.
Os termos usados por Zacarias quando convida o povo a dar expressão à sua alegria indicam que ele espera ouvir um grande barulho (não se refere ao culto de adoração). O hebraico gîl (alegria expressa com grande euforia) e rûa’ (gritar ou dar altos brados), ambos no imperativo, são usados para descrever o que o povo faz quando está no meio de grandes celebrações festivas (Sl 118:25-28; Mt 21:9,10).
A razão maior porque esse tipo de alegria eufórica deve acontecer entre e no meio do povo do SENHOR é porque hinneh malkek yabô’ lak – O TEU REI ESTÁ VINDO A TI (Zc 9:9). O Rei Messias está a caminho vindo ao encontro do Seu povo. Zacarias atribui quatro qualidades ao Rei que vem a caminho:
1. Ele é sadîq – RETO.
2. Ele é nôsa’ – SALVADOR
3. Ele é ‘anî – BRANDO/HUMILDE
4. Ele está werokeb – CAVALGANDO
A conclusão que podemos chegar é que O REI Reto, Vitorioso, Salvador e Brando vem a seu povo como alguém Humilde e Pobre. Realmente Ele é o representante de Yahwéh. O dono de todas as riquezas das nações (Ag 2:8,9) vem a seu povo com humildade e pobreza mas cheio de Graça (Is 52:12-53:6).
Baseado em Groningen, Revelação Messiânica no Velho Testamento, 818 a 824
Pr. Cirilo Gonçalves
Evangelista, Mestre em Teologia
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Zacarias 9:1-17
O capítulo nove de Zacarias apresentando o primeiro oráculo, anuncia a vitória que será obtida sobre os inimigos tradicionais do povo da aliança, isto é, do norte, Hadraque, Damasco, Tiro e Sidon, e do Oeste, os filisteus (Zc 9:1-6), que virão sob o julgamento da palavra de Yahwéh.
Mas nem todos os habitantes dessas regiões serão destruídos; alguns serão incorporados ao povo para serem reivindicados pelo nosso Deus (9:7). Há aqui uma lembrança de como o povo de Deus incluirá mais dos que os descendentes biológicos de Abraão (Gn 12:1-3). Essa inclusão foi evidenciada na primeira vinda do Senhor à terra e foi mencionada nos salmos 67, 87, 117 e 148 e repetida pelos profetas Isaías (2:2-5,11; 19:23-25), Amós (9:12), Miquéias (4:1-5) e Joel (2:32). Uma paz duradoura é assegurada porque Yahwéh velará pelo Seu povo (Zc 9:8). Essas bênçãos levam Zacarias a convidar os hierosolimitas à alegria.
Os termos usados por Zacarias quando convida o povo a dar expressão à sua alegria indicam que ele espera ouvir um grande barulho (não se refere ao culto de adoração). O hebraico gîl (alegria expressa com grande euforia) e rûa’ (gritar ou dar altos brados), ambos no imperativo, são usados para descrever o que o povo faz quando está no meio de grandes celebrações festivas (Sl 118:25-28; Mt 21:9,10).
A razão maior porque esse tipo de alegria eufórica deve acontecer entre e no meio do povo do SENHOR é porque hinneh malkek yabô’ lak – O TEU REI ESTÁ VINDO A TI (Zc 9:9). O Rei Messias está a caminho vindo ao encontro do Seu povo. Zacarias atribui quatro qualidades ao Rei que vem a caminho:
1. Ele é sadîq – RETO.
2. Ele é nôsa’ – SALVADOR
3. Ele é ‘anî – BRANDO/HUMILDE
4. Ele está werokeb – CAVALGANDO
A conclusão que podemos chegar é que O REI Reto, Vitorioso, Salvador e Brando vem a seu povo como alguém Humilde e Pobre. Realmente Ele é o representante de Yahwéh. O dono de todas as riquezas das nações (Ag 2:8,9) vem a seu povo com humildade e pobreza mas cheio de Graça (Is 52:12-53:6).
Baseado em Groningen, Revelação Messiânica no Velho Testamento, 818 a 824
Pr. Cirilo Gonçalves
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terça-feira, 19 de março de 2013
MECÂNICO E O MENDIGO – HISTÓRIA REAL
O MECÂNICO E O MENDIGO – HISTÓRIA REAL
No ano de 1992 eu trabalhava como missionário voluntário na cidade de Aparecida do norte. Conheci um senhor chamado Youssef. Após ter estudado a Bíblia ele se converteu e se tornou o líder da Igreja. No ano 2000 eu estava cursando o último ano de Teologia no UNASP quando recebi uma visita inesperada. Era o meu amigo Youssef. Quanta alegria! Conversamos bastante. Antes dele ir embora me contou uma história que me emocionou profundamente. Vou reproduzi-la
Um dia, Youssef, lendo o jornal, viu o anúncio da venda de uma caminhonete no Paraná. O seu sonho era comprar uma caminhonete daquele jeito. Chamou o seu amigo mecânico e pediu ajuda. O mecânico aceitou o desafio de ir ao Paraná para analisar mecanicamente a camionete. Pegou suas ferramentas e colocou no carro do Youssef. Viajaram. Esse mecânico tinha uma personalidade diferente. Era muitíssimo nervoso, não gostava de pobres, era preconceituoso e detestava mendigos.
Depois de algumas horas de viagem, inexplicavelmente o carro parou. Encostaram. Insistiram para funcionar, mas não conseguiram. O mecânico passou a investigar o problema. Não conseguiu nada. Tirou a caixa de câmbio, mas não identificou o problema. Ficou nervoso. Não conseguiu colocá-la no lugar. Começou a xingar tudo e todos, chutar o carro e a praguejar. O Youssef não podia fazer nada.
De repente, veio na direção deles um senhor carregando um saco nas costas. Estava todo maltrapilho, sujo e descalço. Aproximando perguntou ao mecânico: “Posso ajudar senhor?” O mecânico respondeu furioso: “Não quero a sua ajuda, vai embora”. Tornou o mendigo a perguntar calmamente: “Posso ajudar senhor?”. O mecânico respondeu mais furioso ainda: “Não quero a sua ajuda. Vai embora. Eu detesto mendigos”. O Mendigo insistindo disse: “Eu sei que o senhor precisa de mim. Em 15 minutos eu conserto o problema e coloco a caixa de câmbio no lugar”. O Youssef sentindo confiança nas palavras do mendigo disse para o mecânico aceitar a ajuda. Então disse o mecânico: “É, deita aí, vê se você consegue arrumar então. E não arruma pra ver!”.
O mendigo deitou. Ficando numa posição estratégica, consertou o problema e colocou a caixa de câmbio no seu lugar em menos de 15 minutos. Pediu para o Youssef dar a partida. O carro funcionou. O mecânico ficou abismado com aquilo e perguntou brandamente: “Quanto é o seu trabalho?” Respondeu o mendigo: “Não é nada senhor”. Tornou a perguntar o mecânico: “Quanto é o seu trabalho?” “Não é nada senhor”. O que é que você quer então? “Sabe o que eu quero senhor?: Que o senhor respeite o próximo. Sabe o que eu quero senhor?: Que o senhor não tenha preconceitos. Sabe o que eu quero senhor?: Que o senhor ame o seu semelhante. O mendigo pegou as suas coisas e saiu. Os dois entraram no carro e foram embora.
O youssef me contou naquele dia, com lágrimas nos olhos que foi o mais belo e mais profundo sermão que ele havia ouvido até o momento. Este sermão saiu da boca de um mendigo para uma pessoa que detestava mendigos.
Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
Evangelista
Mestre em Teologia - UNASP
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No ano de 1992 eu trabalhava como missionário voluntário na cidade de Aparecida do norte. Conheci um senhor chamado Youssef. Após ter estudado a Bíblia ele se converteu e se tornou o líder da Igreja. No ano 2000 eu estava cursando o último ano de Teologia no UNASP quando recebi uma visita inesperada. Era o meu amigo Youssef. Quanta alegria! Conversamos bastante. Antes dele ir embora me contou uma história que me emocionou profundamente. Vou reproduzi-la
Um dia, Youssef, lendo o jornal, viu o anúncio da venda de uma caminhonete no Paraná. O seu sonho era comprar uma caminhonete daquele jeito. Chamou o seu amigo mecânico e pediu ajuda. O mecânico aceitou o desafio de ir ao Paraná para analisar mecanicamente a camionete. Pegou suas ferramentas e colocou no carro do Youssef. Viajaram. Esse mecânico tinha uma personalidade diferente. Era muitíssimo nervoso, não gostava de pobres, era preconceituoso e detestava mendigos.
Depois de algumas horas de viagem, inexplicavelmente o carro parou. Encostaram. Insistiram para funcionar, mas não conseguiram. O mecânico passou a investigar o problema. Não conseguiu nada. Tirou a caixa de câmbio, mas não identificou o problema. Ficou nervoso. Não conseguiu colocá-la no lugar. Começou a xingar tudo e todos, chutar o carro e a praguejar. O Youssef não podia fazer nada.
De repente, veio na direção deles um senhor carregando um saco nas costas. Estava todo maltrapilho, sujo e descalço. Aproximando perguntou ao mecânico: “Posso ajudar senhor?” O mecânico respondeu furioso: “Não quero a sua ajuda, vai embora”. Tornou o mendigo a perguntar calmamente: “Posso ajudar senhor?”. O mecânico respondeu mais furioso ainda: “Não quero a sua ajuda. Vai embora. Eu detesto mendigos”. O Mendigo insistindo disse: “Eu sei que o senhor precisa de mim. Em 15 minutos eu conserto o problema e coloco a caixa de câmbio no lugar”. O Youssef sentindo confiança nas palavras do mendigo disse para o mecânico aceitar a ajuda. Então disse o mecânico: “É, deita aí, vê se você consegue arrumar então. E não arruma pra ver!”.
O mendigo deitou. Ficando numa posição estratégica, consertou o problema e colocou a caixa de câmbio no seu lugar em menos de 15 minutos. Pediu para o Youssef dar a partida. O carro funcionou. O mecânico ficou abismado com aquilo e perguntou brandamente: “Quanto é o seu trabalho?” Respondeu o mendigo: “Não é nada senhor”. Tornou a perguntar o mecânico: “Quanto é o seu trabalho?” “Não é nada senhor”. O que é que você quer então? “Sabe o que eu quero senhor?: Que o senhor respeite o próximo. Sabe o que eu quero senhor?: Que o senhor não tenha preconceitos. Sabe o que eu quero senhor?: Que o senhor ame o seu semelhante. O mendigo pegou as suas coisas e saiu. Os dois entraram no carro e foram embora.
O youssef me contou naquele dia, com lágrimas nos olhos que foi o mais belo e mais profundo sermão que ele havia ouvido até o momento. Este sermão saiu da boca de um mendigo para uma pessoa que detestava mendigos.
Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
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quinta-feira, 14 de março de 2013
CARACTERÍSTICAS DO TREINAMENTO DE JESUS AOS DISCIPULOS
ONZE CARACTERÍSTICAS DO TREINAMENTO DE JESUS AOS DISCIPULOS.
1. JESUS os amou (João 15:9).
2. JESUS os ensinou (Mateus 5 a 7).
3. JESUS lhes deu tarefas e os comissionou (Lucas 10:1 a 23; Mateus 14:13 a 21; 15:32 a 37; 21:1 a
3; Marcos 14:12 a 16; Marcos 16:15).
4. JESUS lhes deu autoridade, bem como trabalho (Lucas 9:1).
5. JESUS passou com eles, tempo, longe do público (Marcos 2:15, 23; João 2:2; 3:22; Lucas 9:18).
6. JESUS reconheceu as suas diferenças e os chamou individualmente (Lucas 5:3 a 11;João 1:47.
7. JESUS lhes serviu de exemplo (Lucas 5:29; João 4; Lucas 6; 9:18).
8. JESUS orou com eles (Lucas 22:32//João 17).
9. JESUS os encorajou (João 16:33).
10. JESUS os repreendeu (Mateus 8:26; Marcos 9:33).
11. JESUS tinha legítimos círculos de amizade/intimidade (Marcos 5:37; 9:2; 14:33).
(Claudio Marra, Igreja Discipuladora. 44)
Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
Mestre em Teologia e Evangelista
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1. JESUS os amou (João 15:9).
2. JESUS os ensinou (Mateus 5 a 7).
3. JESUS lhes deu tarefas e os comissionou (Lucas 10:1 a 23; Mateus 14:13 a 21; 15:32 a 37; 21:1 a
3; Marcos 14:12 a 16; Marcos 16:15).
4. JESUS lhes deu autoridade, bem como trabalho (Lucas 9:1).
5. JESUS passou com eles, tempo, longe do público (Marcos 2:15, 23; João 2:2; 3:22; Lucas 9:18).
6. JESUS reconheceu as suas diferenças e os chamou individualmente (Lucas 5:3 a 11;João 1:47.
7. JESUS lhes serviu de exemplo (Lucas 5:29; João 4; Lucas 6; 9:18).
8. JESUS orou com eles (Lucas 22:32//João 17).
9. JESUS os encorajou (João 16:33).
10. JESUS os repreendeu (Mateus 8:26; Marcos 9:33).
11. JESUS tinha legítimos círculos de amizade/intimidade (Marcos 5:37; 9:2; 14:33).
(Claudio Marra, Igreja Discipuladora. 44)
Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
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domingo, 10 de março de 2013
ESCATOLOGIA - SIGNIFICADO
SIGNIFICADO DE ESCATOLOGIA SEGUNDO A TESE:
"ESCATOLOGIA E MILENARISMO NA
HISTÓRIA DA IGREJA CRISTÃ" PP 51 A 54 (Edson Pereira Lopes)
A palavra “escatologia” se fundamenta em textos das Escrituras, por exemplo:
• Isaías (2:2): “Nos últimos dias o momento do templo do SENHOR será estabelecido como o principal; será elevado acima das colinas, e todas as nações correrão para ele”.
• Miqueias (4:1): “Nos últimos dias o momento do templo do SENHOR será estabelecido como o principal [...]”.• Primeira carta de Pedro (1:20): “[...] conhecido antes da criação do mundo, revelado nestes últimos tempos em favor de vocês”.
• Primeira carta de João (2:18): “Filhos, esta é a última hora e, assim como vocês ouviram que o anticristo está vindo, já agora muitos anticristos têm surgido”.
Destacamos que o termo utilizado para traduzir “últimos dias”, “últimos tempos” e ‘última hora” provém do gregoéschaton éschata, cuja tradução corresponde a “último” (BROWER, 2009, p. 726). Em junção com “logos” (CARRIKER, 2008, p. 359-362), traduzida por “palavra”, convencionalmente referimo-nos à“escatologia” como a “doutrina das últimas coisas” (BRUCE, 1990, p. 34). Berkhof (1990) entende que a escatologia nos mostra que a história do mundo e da raça humana chegará à sua consumação
Villac, Manzatto e Passos (2009, p. 25 ) pontuam uma interessante diferença entre os termos
éschaton e éschata: este se preocupaem perguntar pelas coisas últimas, enquanto aquele tem como finalidade a busca de um sentido último para todas as coisas. Percebemos que,
se a
escatologia estiver fundamentada na éschata, sua ênfase recairá nas discussões teóricas a respeito das últimas coisas que hão de ocorrer no mundo. Talvez por essa razão é que muitas vezes encontramos pouca preocupação na Igreja atual com o estudo da escatologia. Esse ensino parecer demonstrar apenas especulações sobre os fins dos tempos, a morte, a ressurreição, entre outros assuntos, sem
nenhuma ligação com a vida prática do cristão. Todavia, quando rememoramos que o ensino da escatologia provém ou deveria prover de
éschaton, percebemos a relevância dessadoutrina para a vida prática dos fiéis, justamente porque a escatologia,entendida a partir de
éschaton, não está preocupada, a priori, em fazer perguntas acerca das coisas últimas ou com coisas relativas somente ao futuro, mas sim em buscar um sentido último para todas as coisas.
Trata-se de uma preocupação que envolve a vida prática, isto é, agimos pensando no futuro, com a consciência de que devemos lutar por um mundo melhor, no qual o reino de Deus seja implantado,
daí lermos na oração do Pai Nosso: “venha o teu Reino”, que, segundo Lloyd-Jones (1989), já está presente nos corações que se submetem a Cristo. Entretanto, chegará o dia em que o reinado de
Jesus terá sido estabelecido sobre a face da terra. Trata-se da convicção escatológica que ora pelo sucesso do Evangelho em sua amplitude e poder e de uma oração que indica que estamos
esperando e apressando a vinda do dia de Deus [...]. Isso significa que deveríamos viver na antecipação do dia em que
todo o pecado, a maldade, o erro e tudo quanto faz oposição a Deus finalmente será desarraigado. Significa que deveríamos sentir no coração anelo pelos dias quando nosso Senhor tiver
de retornar ao mundo, quando então todos quantos se opõem a Ele serão lançados no lago do fogo, quando os reinos deste
mundo tornar-se-ão o reino de nosso Deus e do Seu Cristo (LLOYD-JONES, 1989, p. 349).
Na prática, isso implica que o sentido dado ao futuro está relacionado ao sentido que damos ao presente. Em outras palavras,
os fins últimos direcionam, em última instância, os fins imediatos do dia a dia, assim como todos os meios que planejamos para que sejam realizados. Portanto, os valores que assumimos como absolutos condicionam
nossas ações presentes, e os “grandes planos que desejamosrealizar e as últimas esperanças escatológicas situam-se num planotranscendente que alimenta sem cessar a nossa rotina, as nossas criações
e as nossas crises” (VILLAC; MANZATTO; PASSO, 2009, p. 43). Com base nessa perspectiva, Moltmann (2005, p. 30) critica a Igreja, visto que, em sua concepção, toda a pregação e mensagem
cristãs têm uma orientação escatológica, a qual é também essencial à existência cristã e à totalidade da Igreja, pois ela não pretende “iluminar a realidade que aí está, mas a realidade que virá. Não deseja
produzir no espírito uma imagem da realidade atual, mas levar a realidade atual a transformar-se naquilo que está prometido e é esperado”. No mesmo contexto, vale ressaltar as palavras de Motlmann (2005, p. 30), ao tratar da escatologia como esperança:
Essa esperança torna a igreja cristã perpetuamente inquieta em meio às sociedades humanas, que querem se estabilizar como “cidade permanente”. Ela faz da comunidade cristã uma fonte de impulsos sempre novos para a realização do direito, da liberdade e da humanidade aqui mesmo, à luz do futuro predito e que virá [...] sempre que isto acontece, o cristianismo se encontra em sua verdade e é testemunha do futuro de Cristo.
Está claro, portanto, que a escatologia não deve apenas propiciar discussões teóricas acerca do futuro, mas também impulsionar a Igreja de Cristo a ser uma fonte cristã que não se preocupe somente com o futuro ou em conhecer a realidade do mundo, mas que seja capaz de transformar a sociedade naquilo que ela deve ser para a glória de Deus. Isso posto, é bom lembrarmos aqui que é comum dividirmos
o conteúdo a ser debatido nos estudos escatológicos da seguinte maneira:
Escatologia individual: cujo foco são os seres humanos. Os temas correlatos são: morte física, imortalidade da alma, estado intermediário e ressurreição do corpo (HOEKEMA, 1989, p. 8). Também denominada “escatologia da pessoa” por Blank (2000).
Escatologia geral: engloba acontecimentos sobre o mundo, a história e a humanidade, que irromperiam no fim dos tempos.
Entre esses acontecimentos, estão a segunda vinda de Cristo em glória, o juízo final e o estado final de todas as coisas (MOLTMANN, 2005, p. 29).
Edson Pereira Lopes
Doutor em Ciências da Religião. Diretor da Escola Superior de Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Docente do Programa de Pós-Graduação de Ciências da Religião na mesma universidade.
Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
Doutorando em Teologia
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O QUE VEJO...! PEQUENO ENSAIO, PEQUENA REFLEXÃO! SEIS ETAPAS HISTÓRICAS DA TRANSMISSÃO DA LEI DO SENHOR.
O QUE VEJO...! Pequeno Ensaio, Pequena Reflexão.
6 ETAPAS DA TRANSMISSÃO DA LEI DO SENHOR. NÃO APENAS DOS 10 MANDAMENTOS MAS DE TODA PALAVRA QUE SAI DA BOCA DE DEUS. (Mateus 4).
1. A Lei foi revelada pelo SENHOR ao Seu povo e dada a Moi...ses no monte Sinai. Ela veio do céu, do coração de Deus. Revelação de Deus para o Seu povo. (Êxodo 31).
2. A Lei do SENHOR deveria ser transmitida aos filhos pelos pais, dentro da própria casa. O lar seria o núcleo primário para o ensino de Deus. (Deuteronômio 6).
3. Os Sacerdotes e Anciãos foram responsabilizados pelo SENHOR para transmitir a Sua Lei. A cada sete anos o povo comparecia à Festa dos Tabernáculos e na presença do SENHOR ouvia a Sua Lei "para que ouçam, e aprendam, e temam o SENHOR". (Deuteronômio 31).
4. Na época de Esdras, surgiu a idéia de transmitir a Lei do SENHOR às pessoas que não a conheciam. O próprio rei Artaxerxes decretou que a Lei do SENHOR deveria ser ensinada aos que não a conhecessem. (Esdras 7). Ordem que Esdras fez todo empenho para cumprir com a ajuda dos Levitas (Neemias 8), de tal modo que todos pudessem entender.
5. Quinhentos anos antes de Cristo, foi estabelecido um sistema diferente de ensino para as crianças de Deus. A Sinagoga. Ela era o centro de estudo da Lei divina. Jesus freqüentou regularmente a Sinagoga e ensinou aos seus alunos (Lucas 4). Paulo também ensinava nas Sinagogas (Atos 17).
6. Hoje, temos em nossa igreja, a Escola Sabatina. Ela é esse núcleo de ensino da Lei do SENHOR para as Crianças, Juvenis, Adolescentes, Jovens e Adultos.
Adaptado de A IGREJA DISCIPULADORA, pp 17-19. Dr. Cláudio Marra.
Pr. Cirilo Goncalves da Silva
6 ETAPAS DA TRANSMISSÃO DA LEI DO SENHOR. NÃO APENAS DOS 10 MANDAMENTOS MAS DE TODA PALAVRA QUE SAI DA BOCA DE DEUS. (Mateus 4).
1. A Lei foi revelada pelo SENHOR ao Seu povo e dada a Moi...ses no monte Sinai. Ela veio do céu, do coração de Deus. Revelação de Deus para o Seu povo. (Êxodo 31).
2. A Lei do SENHOR deveria ser transmitida aos filhos pelos pais, dentro da própria casa. O lar seria o núcleo primário para o ensino de Deus. (Deuteronômio 6).
3. Os Sacerdotes e Anciãos foram responsabilizados pelo SENHOR para transmitir a Sua Lei. A cada sete anos o povo comparecia à Festa dos Tabernáculos e na presença do SENHOR ouvia a Sua Lei "para que ouçam, e aprendam, e temam o SENHOR". (Deuteronômio 31).
4. Na época de Esdras, surgiu a idéia de transmitir a Lei do SENHOR às pessoas que não a conheciam. O próprio rei Artaxerxes decretou que a Lei do SENHOR deveria ser ensinada aos que não a conhecessem. (Esdras 7). Ordem que Esdras fez todo empenho para cumprir com a ajuda dos Levitas (Neemias 8), de tal modo que todos pudessem entender.
5. Quinhentos anos antes de Cristo, foi estabelecido um sistema diferente de ensino para as crianças de Deus. A Sinagoga. Ela era o centro de estudo da Lei divina. Jesus freqüentou regularmente a Sinagoga e ensinou aos seus alunos (Lucas 4). Paulo também ensinava nas Sinagogas (Atos 17).
6. Hoje, temos em nossa igreja, a Escola Sabatina. Ela é esse núcleo de ensino da Lei do SENHOR para as Crianças, Juvenis, Adolescentes, Jovens e Adultos.
Adaptado de A IGREJA DISCIPULADORA, pp 17-19. Dr. Cláudio Marra.
Pr. Cirilo Goncalves da Silva
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