segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A PREGAÇÃO BÍBLICA NO MUNDO PÓS-MODERNO - 3ª PARTE. CURSO DE DOUTORADO EM TEOLOGIA - MACKENZIE, SP

A PREGAÇÃO BÍBLICA NO MUNDO PÓS-MODERNO Resumo da 3ª parte da Apostila

Baseado em Tarcízio Carvalho e Emílio Garofalo Neto.
Apostila da Matéria: “Pregação num mundo Pós-Moderno”, pp 33-52.
Doutorado em Ministérios – DMim, 2013. Universidade Mackenzie, SP.

1. O Pregador precisa ter entendimento cultural. Não deve ser alheio à cultura de sua época.

Geração pós-moderna espera uma pregação interativa, relacionada ao seu mundo. A pregação moderna precisa estar conectada com o mundo atual. Ao contrário será rejeitada pelos homens e mulheres pós-modernos.
Uma pregação “unicamente bíblica” bem pensada e bem elabora pode ser a solução para os pós-modernos que detestam um estilo arcaico e desconectado com o seu mundo.


2. O Pregador não pode jamais, pregar uma mensagem desconectada do seu mundo atual. Sua pregação não pode ocorrer num vácuo cultural.

Geração pós-moderna rejeita uma vida fracionada. Quer integralidade da vida. Nada de ser uma coisa na igreja e outra no mundo. A pós-modernidade quer uma religião mergulhada no dia-a-dia, inclusive exige uma teologia da pregação preocupada com a estética, a arte, o relacionamento e o mundo material.
A pregação tem ser apresentada com o máximo de centralidade possível na grande História da Redenção de Deus em Cristo. Nada de uma pregação sem sentido e desconectada do todo. O pregador tem que ser intencional. Intencionalidade boa.


3. O Pregador, em suas mensagens bíblicas, precisa criar pontes de comunicação com a cultura de sua época.

Embora o pregador não deva ser um especialista cultural, ele precisa conhecer os produtos culturais e entender a dor e as formas que as pessoas estão revelando o seu descontentamento e ter capacidade de dialogar com as pessoas do seu tempo.
Os livros de Eclesiastes, Provérbios e Atos 17, especialmente, transmitem a ideia que o sábio conhece o mundo em que vive e a partir dele apresenta o Evangelho para transformá-lo.


4. O Pregador tem que conhecer os produtos culturais de sua época.

A verdade é que o pregador e as ovelhas do Senhor, todos, somos peregrinos na terra. Não tem como ser ou viver isolado do mundo.
O homem é a Imagem de Deus e, portanto, toda obra humana reflete algum aspecto dessa realidade. O homem como imagem de Deus envolve entre outros aspectos, o conhecimento, a retidão e a santidade. Existem aspectos importantes também da “humanidade” do homem como: homo sapiens, homo ludens, homo narrativus, homo faber e homo religiosus. Sendo assim, o pregador deve estar atento a tudo na aplicação de sua mensagem contemporânea.


5. É bom lembrar que o Evangelho tem que transformar e não ser transformado pela cultura.

A cultura é criada por padrões humanos que estão manchados pelo pecado. O Evangelho é a revelação da mais “alta e Sublime Pureza Divina”, Jesus Cristo.




Pr. Cirilo Gonçalves da Silva
Evangelista da IASD – AP, SP.

Bcharel em Teologia - UNASP.
Mestre em Teologia - UNASP.
Doutorando em Teologia - MACKENZIE
TWITTER: @prcirilo
BLOG:
www.cirilogoncalves.blogspot.com

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