segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

DEZ ERROS QUE PESSOAS INTELIGENTES NUNCA COMENTEM DUAS VEZES

1.     ACREDITAR EM ALGUÉM OU EM ALGO QUE É BOM DEMAIS PARA SER VERDADE.

Todos cometem erros, mas nem todos aprendem com eles. Algumas pessoas cometem o mesmo erro diversas vezes e falham em fazer qualquer progresso real.
Pesquisadores do Clinical Psychophysology Lab da Universidade do Estado de Michigan descobriram que, ao cometer erros, as pessoas caem em um dos dois campos: alguns têm uma mentalidade fixa (“esqueça isso; eu nunca serei bom nisso”) enquanto outrostêm uma mentalidade de crescimento (“vamos ver o que eu fiz de errado para não fazer de novo”).

2.     FAZER A MESMA COISA VÁRIAS VEZES E ESPERAR UM RESULTADO DIFERENTE

Albert Einstein disse que é insanidade fazer a mesma coisa e esperar um resultado diferente. Há muitas pessoas que parecem determinadas a fazer com que dois mais dois seja, eventualmente, cinco. Pessoas inteligentes, por outro lado, precisam passar por esta frustração apenas uma vez. O fato é simples: se você mantiver a mesma abordagem, você continuará a obter os mesmos resultados, não importa o quanto você torça pelo oposto. Pessoas inteligentes sabem que, se elas querem um resultado diferente, elas precisam mudar sua abordagem, mesmo que seja doloroso.

3.     ESPERAR GRATIFICAÇÕES DE IMEDIATO

Nós vivemos em um mundo em que livros instantaneamente aparecem em nossos e-readers, novidades viajam para longe rapidamente e praticamente qualquer coisa pode chegar na sua casa no prazo de um dia. Pessoas inteligentes sabem que gratificação não vem rápido e que trabalho duro vem muito antes de reconhecimento. Eles também sabem como usar isso como motivação para todos os passos do árduo processo que leva ao sucesso, afinal, já sentiram a dor e o desapontamento de esperar gratificação rápida.

4.     OPERAR SEM UM ORÇAMENTO

Você não pode experimentar liberdade financeira até operar com a restrição de um orçamento. Ater-se a um orçamento, pessoal e profissionalmente, nos força a tomar decisões conscientes sobre o que nós precisamos e queremos. Pessoas inteligentes têm de experimentar uma pilha de dívidas apenas uma vez antes de se recomporem e começarem a prestar atenção em para onde seu dinheiro está indo.

Elas sabem que, uma vez que você entende quanto você gasta e no que gasta, as escolhas certas tornam-se mais claras. Um café pelas manhãs é muito menos tentador quando você está consciente do custo: US$ 1.000 por ano, em média.

Ter um orçamento é mais do que ter certeza de que você tem dinheiro o suficiente para pagar as contas. Pessoas inteligentes sabem que elaborar e seguir um orçamento significa nunca ter de perder uma oportunidade por ter gasto todo o dinheiro em coisas desnecessárias. Orçamentos estabelecem disciplina, e disciplina é o fundamento de um trabalho de qualidade.

5.     PERDER O PANORAMA GERAL DE VISTA

É muito fácil ficar tão ocupado e trabalhar tão duro no que está na sua frente a ponto de perder de vista o panorama geral. Mas pessoas inteligentes aprendem a evitar isso ao refletir sobre prioridades diárias tendo em vista um objetivo cuidadosamente calculado. Isso não significa que elas não se importem com trabalhos de pequena escala, elas apenas têm disciplina e perspectiva o suficiente para ajustar-se.

6.     NÃO FAZER A LIÇÃO DE CASA

Todo mundo já pegou atalhos em algum momento, seja copiando o trabalho de biologia de um amigo ou indo a uma reunião importante sem se preparar. Pessoas inteligentes percebem que, mesmo que possam ocasionalmente ter sorte, esta abordagem não permite alcançar todo o seu potencial. Elas não arriscam e sabem que não há substituto para trabalho duro e diligência. Elas sabem que, se não fizerem sua lição de casa, nunca aprenderão nada.

7.     TENTAR SER ALGUÉM QUE VOCÊ NÃO É

É tentador tentar agradar às pessoas sendo quem elas querem que você seja, mas ninguém gosta de falsidade, e tentar ser alguém que você não é nunca termina bem. Pessoas inteligentes percebem isso na primeira vez em que são pegas na mentira. Outras nunca percebem que sua atuação é facilmente notada. Elas não reconhecem os relacionamentos que danificaram, os empregos e as oportunidades que perderam como resultado de tentar ser alguém que não são. Pessoas inteligentes, por outro lado, percebem que felicidade e sucesso demandam autenticidade.

8.     TENTAR AGRADAR A TODOS

Quase todo mundo comete este erro em algum momento, mas pessoas inteligentes percebem rapidamente que é simplesmente impossível agradar a todos e que, ao tentar alcançar isso, acabam por não agradar ninguém. Pessoas inteligentes sabem que, para ser eficiente, você tem de desenvolver a coragem de fazer as escolhas que você acha certas, e não as escolhas que vão agradar todo mundo.

9.     FAZER PAPEL DE VÍTIMA

Notícias da mídia e os feeds das redes sociais são cheios de histórias de pessoas que parecem estar fazendo papel de vítimas. Pessoas inteligentes podem tentar isso uma vez, mas percebem rapidamente que essa é uma forma de manipulação e que qualquer benefício será perdido assim que as pessoas perceberem que é um jogo. Porém, há um aspecto mais sutil desta estratégia que apenas pessoas verdadeiramente inteligentes percebem: para fazer papel de vítima, você tem de abrir mão de seu poder, e isto tem um preço alto.

10.     TENTAR MUDAR ALGUÉM

O único jeito de as pessoas mudarem é através do desejo de mudar. Ainda assim, é tentador tentar mudar alguém que não deseja fazer isso, como se o seu desejo de que eles melhorem fosse o suficiente. Algumas pessoas até escolhem outras com problemas, pensando que podem “consertá-las”. Pessoas inteligentes podem cometer este erro uma vez, mas percebem que nunca serão capazes de mudar ninguém além de elas mesmas. Então, constroem suas vidas ao redor de pessoas genuínas e positivas e trabalham para evitar pessoas negativas que as puxam para baixo.


Forbes Brasil
 
 
Pr. Cirilo Gonçalves
Evangelista da IASD - AP, SP
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terça-feira, 17 de novembro de 2015

ELLEN G. WHITE – SUA ROTINA COMO MENSAGEIRA DO SENHOR

ELLEN G. WHITE – SUA ROTINA COMO MENSAGEIRA DO SENHOR

Ellen White, a mensageira do Senhor, escrevia tudo à mão. Geralmente se recolhia à noite em torno das oito horas e se levantava, mais ou menos, às duas ou três da manhã. Um grupo de copistas e assistentes literários encontrava preparadas várias dezenas de páginas de material, quando começavam seu dia de trabalho.

Esses assistentes editavam a cópia da Sra.White e corrigiam a ortografia, pontuação e gramática. Em alguns casos eliminavam o material repetido ou sugeriam a adição de palavras para que a sentença fluísse mais facilmente. Esse tipo de ajuda era semelhante à que Tiago White (esposo de EGW) havia dado durante os primeiros 35 anos do ministério de sua esposa.
Os assistentes editoriais sempre entregavam a cópia corrigida a Ellen para sua aprovação antes de datilografá-la pela última vez. A equipe da Sra. White trabalhava em um edifício de escritórios de dois andares e oito salas, construído atrás da casa principal. Ao longo dos anos, foram construídas várias pequenas casas como alojamentos para esses assistentes.

 
Fonte - Portadores de Luz 350-351

Pr. Cirilo Gonçalves
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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

ORIENTAÇÕES IMPORTANTES PARA TRABALHAR MELHOR COM SEUS COLEGAS E TER ÓTIMOS RESULTADOS PRÁTICOS

ORIENTAÇÕES IMPORTANTES PARA TRABALHAR MELHOR COM SEUS COLEGAS E TER ÓTIMOS RESULTADOS PRÁTICOS
 
1. Transforme o trabalho em equipe em prioridade
É preciso colocar o trabalho em grupo como parte do sistema de gerenciamento de desempenho. Estabeleça expectativas de como deve ser a performance deles juntos e, ao fim de um projeto ou do ano, faça uma avaliação sobre como todos se saíram como equipe.
2. Identifique os problemas
Explore seus sentimentos e atitudes em relação aos seus colegas de trabalho e aos sinais que você passa. Preste atenção em como eles agem com você. Se eles forem difíceis ou tiverem comportamento estranho, pode ser uma reação deles ao seu comportamento.
3. Não reclame com seus superiores
Esse comportamento parece infantil e só piora a situação. Falar com o gestor sobre o relacionamento com colegas deve ser o último recurso – tente tudo antes de reclamar com seu superior.
4. Peça conselhos
Reclamar sobre um colega é uma má ideia, mas você pode pedir conselhos a ele sobre relacionamentos. Eles vão gostar da iniciativa de querer melhorar a dinâmica do grupo e verão você como parte da equipe.
5. Comunique-se diretamente com seus colegas
Esse é um dos fatores mais importantes em um relacionamento. Mesmo que a relação entre você e um colega não seja das melhores, é preciso se esforçar para melhorar a situação e falar diretamente com a pessoa. Peça para conversar e expresse o que sente, sem acusá-la de nada
6. Acredite na lei da reciprocidade
Se você ajudar seus colegas, eles se sentirão na obrigação de agradecer. Se estiver com tempo de sobra, pergunte se eles precisam de auxílio. Isso pode melhorar a relação de trabalho entre todos.
7. Incentive seus colegas a trabalhar juntos
Apresente seu projeto atual e mostre como vocês podem se ajudar se trabalharem juntos. Explique que uma relação melhor e mais próxima pode trazer melhores resultados, o que pode levar a uma promoção para os dois. Além disso, reforce que o trabalho individual pode ser mais difícil.
8. Comemore e reconheça o bom trabalho em equipe
Infelizmente, poucos funcionários se esforçam para trabalharem juntos, a não ser que haja uma recompensa em jogo. Explique aos seus colegas como todos podem se beneficiar se agirem como uma equipe. Se não der certo, converse com seu chefe sobre a possibilidade de implementar algum tipo de programa de reconhecimento, como jantares, certificado ou até bônus. Isso pode motivar os integrantes de um grupo.
9. Saia para comer ou beber algo
Às vezes, quando colegas não trabalham bem juntos, pode ser porque não se conhecem bem. A melhor maneira de mudar essa situação é passar mais tempo com a pessoa fora do escritório. Chame o colega para almoçar e converse como se fosse um amigo. Use esse tempo para descobrir o que há em comum entre vocês.
10. Descubra quais os desafios e obstáculos deles
Não tente adivinhar os motivos pelos quais um colega não trabalha bem com você – nem sempre é pessoal. Ele pode ter dificuldades e, se for o caso, ofereça ajuda.


Pr. Cirilo Gonçalves
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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

CINCO HABILIDADES DE LIDERANÇA QUE VOCÊ DEVE TER PARA TER SUCESSO EM TODOS OS SEUS EMPREENDIMENTOS.


CINCO HABILIDADES DE LIDERANÇA QUE VOCÊ DEVE TER PARA TER SUCESSO EM TODOS OS SEUS EMPREENDIMENTOS.

1. A HABILIDADE DE AUTO-CONHECIMENTO - O sucesso começa dentro. Quando você tem um senso de quem você é, ele convida você para fazer algo sobre isso. O que tem auto-consciencia, tem humildade para ser aconselhado. Quanto mais você conhece a si mesmo, mais próximo você fica de se tornar o que você pode ser.

2. A HABILIDADE DE VISÃO DE EMPREENDIMENTO - O sucesso começa com entusiasmo e rapidez em compreender e lidar com a atividade conduzindo-a a um bom resultado. No ambiente de atuação, você deve procurar, honestamente, ser o melhor sem machucar maldosamente as pessoas.

3. A HABILIDADE DE CONSTRUÇÃO DE RELACIONAMENTO - A construção de relacionamentos duradouros é a pedra angular de todo o sucesso e em todos os empreendimentos. É a cola que une o funcionamento das equipes, parcerias e relacionamentos. Mesmo com os melhores produtos e práticas de negócios, você ainda precisa de relacionamentos fortes para ter sucesso.

4. A CAPACIDADE DE CRIAR UMA CULTURA INSPIRADA - Uma cultura de inspiração e motivação influencia outras pessoas para executar a atividade proposta, dando sempre o seu melhor. O maior patrimônio de qualquer empresa ou movimento, é a equipe ou os funcionários com a cultura que possuem. Juntos, eles criam um sistema de paixão compartilhada e compromisso, o que cria um ambiente que gera, o talento, o crescimento, o desenvolvimento e a criatividade.

5. A HABILIDADE DE AGILIDADE E ADAPTABILIDADE - Adaptação à mudança requer vontade de gerir a mudança e permanecer aberto a novas idéias, que significa ser adaptável a novas situações, lidar com demandas inesperadas com desenvoltura, e estar pronto para rodar em qualquer momento lícito. Para manobrar as diversas situações é necessário ser flexível e ágil.


Adaptado de Lolly Daskal

Por: Cirilo Gonçalves
Evangelista da IASD-AP, SP
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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

SOBRE A NOVA ORDEM MUNDIAL – 13 Principais LIVROS

SOBRE A NOVA ORDEM MUNDIAL – 13 Principais LIVROS

Bibliografia a seguir foi indicada pelo filósofo Olavo de Carvalho em seu programa Truoutspeak de 21 de fevereiro de 2011. São os livros básicos para quem quer entender o projeto de governo mundial idealizado pela Nova Ordem Mundial.

1 – Open Conspiracy, de W. G. Wells. Livro clássico sobre o projeto do governo mundial, elaborado nos anos 1930. O autor foi personagem importante nos círculos fabianos. O fabianismo é uma variante do socialismo, que pretende implantar o socialismo por meio de medidas legislativas e burocráticas, e não por meios revolucionários, que é exatamente o que está sendo feito no mundo.

2 – Tragedy and Hope: A History of the World in Our Time, de Carroll Quigley. O autor foi assessor de importantes figuras da Nova Ordem Mundial. Era adepto do governo mundial e acreditava que o tema devia ser aberto à discussão pública, ao contrário de outros ideólogos que pensavam ser melhor tocar o projeto de forma discreta, quase secreta.

3 – The Fearful Master, de G. Edward Griffin. Livro sobre a atuação da ONU, especialmente na África, onde a entidade arrasou dezenas de países, promoveu genocídio e instaurou ditaduras. Desmistifica a imagem da ONU como uma assembléia de países, sem poder.

4 – Brotherhood of Darkness, de Stanley Monteith. É o melhor livro sobre a participação de sociedades esotéricas e semi-secretas na Nova Ordem Mundial.

5 – False Dawn: The United Religions Iniciative, Globalism, and the Quest for a One-World Religion, de Lee Penn. Livro constituído sobretudo de documentos mostrando o desenvolvimento das discussões e projetos para fundir todas as religiões tradicionais numa religião biônica a ser implantada pela ONU.

6 – Global Bondage: The U.N. Plan to Rule the World, de Cliff Kincaid. Livro centrado nas iniciativas recentes das Nações Unidas e complementa o livro de G. Edward Griffin (The Fearful Master).

7 – Global Taxes for World Government, de Cliff Kincaid. Mostra a construção da base econômica para o governo mundial.

8 – Libido Dominandi – Sexual Liberation and Political Control, de E. Michael Jones. Expressão latina de Santo Agostinho, que significa O Desejo de Domínio ou A Volúpia de Poder. Há dois séculos, pelo menos, as campanhas de liberação sexual estão sendo usadas para criar controle social.

9 – The Devil’s Final Battle, do padre Paul Kramer. Mostra a formação poder mundial do ponto de vista da profecia de Fátima, que foi o acontecimento espiritual central do século XX. Fátima nos fornece um ponto de vista único para entender a unidade do processo.

10 – The True Story of The Bilderberg Group, de Daniel Estulin. O Bilderberg é um círculo de bilionários altamente influentes que se reune uma vez por ano pelo menos para fazer uma análise do estado do mundo e implementar os projetos de governo mundial.

11 – The Ascendancy of the Scientific Dictatorship: An Examination of Epistemic Autocracy, From the 19th to the 21st Century, de Phillip Daniel Collins e Paul David Collins. A função da ciência e da tecnologia na constituição do poder mundial.

12 – Les Espérances Planétariennes, de Hervé Ryssen. Livro sobre as mudanças do imaginário e do sentimento coletivo que estão sendo realizadas para tornar insensível a formação da nova ordem mundial, de modo que o poder mundial seja constituído diante dos olhos de todo mundo sem que as pessoas sequer percebam.

13 – Hope of the Wicked: The Master Plan to Rule the World, de Ted Flynn.



Pr. Cirilo Gonçalves
Evangelista da IASD - Associação Paulistana, SP
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sexta-feira, 17 de julho de 2015

PRODUTIVIDADE - EFICIÊNCIA NO TRABALHO - EXCELENCIA NO SERVIÇO - O QUE EVITAR?


CINCO COISAS QUE PREJUDICAM A SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO E COMO CORRIGI-LAS

1.       FAZER TUDO AO MESMO TEMPO. Tentar realizar muitas tarefas ao mesmo tempo pode resultar em um desempenho ruim no trabalho. Em vez disso, liste suas tarefas diárias e siga-as sequencialmente com pequenas pausas entre elas para recuperar a concentração.

2.       PROCRASTINAÇÃO. O ato de protelar uma tarefa por falta de força de vontade é chamado de “fadiga de decisão”, um termo cunhado pelo psicólogo social Roy F. Baumeister. Após passar o dia todo tomando pequenas decisões, você deixa de utilizar a energia mental para as atribuições que realmente importam. Para evitar este problema, tente realizar suas tarefas mais importantes primeiro.

3.       REUNIÕES DEMAIS. Um estudo da Microsoft de 2008 descobriu que os funcionários gastam em média 5,6 horas por semana em reuniões e 69% dos entrevistados afirmaram que elas não eram produtivas. A sugestão é que reuniões sejam usadas apenas para comunicar decisões já tomadas. Além disso, é indicado que se use chats ou sistemas de envio de mensagens para atualização rápida dos acontecimentos entre os funcionários.

4.       MÍDIAS SOCIAIS. Não é de se surpreender que cerca de 44% dos norte-americanos culpam a internet por distraí-los no trabalho. 36% deles culpam ainda as mídias sociais, de acordo com uma pesquisa do site CarrerBuilder. Você pode baixar o aplicativo SelfControl, que bloqueia o acesso a sites que possam te distrair.

5.     COLEGAS BARULHENTOS. Uma pesquisa de 2013 do Ask.com descobriu que o barulho dos colegas é reportado como sendo o fator que mais atrapalha a produtividade no trabalho. Em vez de ser distraído pelos seus colegas de trabalho, tente escapar disso passando algum tempo sozinho ou reportar o incômodo ao seu colega ou ao seu chefe.

 
(Fonte - Forbes Brasil)

Pr. Cirilo Gonçalves
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domingo, 7 de junho de 2015

DOZE LIÇÕES DE LIDERANÇA - PARA SER UM PROFISSIONAL RESPEITADO E DE SUCESSO

12 LIÇÕES DE LIDERANÇA

Quem quer alcançar o sucesso no trabalho, normalmente, sabe que você aprende muito com a experiência. Porém, existem algumas lições que a maioria já conhece e que podem ser muito valiosas.

A revista Inc. listou doze verdades sobre liderança. Confira:

1- Aceite seus erros e aprenda com eles

Erros acontecem. Ao invés de se julgar por seus erros, olhe para eles como lições de aprendizagem. Não importa o quão inteligente ou sábio você é, lembre-se que todos cometem erros.

2- Ame o que você faz e crie um trabalho que você goste

Encontre um emprego que você ame, porque você vai fazer isso por muito tempo. Com certeza você não quer acordar um diz se questionando se está fazendo realmente o que te satisfaz.

3- Encontre tempo para cuidar de você e encontrar o equilíbrio

Invista em você mesmo. A maioria das pessoas trabalha duro e se esquece de si mesmo e as pessoas que realmente são importantes. Você tem que dar o exemplo para si mesmo e cuidar da sua saúde e manter o equilíbrio em sua vida.

4- Procure novas oportunidades e abrace novas ideias

Nosso primeiro impulso pode ser o de evitar correr riscos, mas a única maneira de crescer é explorar novas oportunidades e envolver-se em novas ideias. Quanto mais você experimentar e souber, mais interessante você será.

5- Foco na qualidade em vez de quantidade

Focar somente na quantidade é algo perigoso. As pessoas pensam que quanto mais eles têm, melhor é. Mas quando se trata de fazer uma grande impressão e garantir o êxito do mesmo, a qualidade é mais importante que quantidade.

6- Sempre diga o que você quer dizer

As pessoas nunca vão saber como você se sente a menos que você diga-lhes o que está na sua mente. Basta você dizer o que você quer.

7- Seja flexível com as mudanças

Nada na vida é permanente, por isso é importante aprender a ser flexível e ágil para poder se adaptar às mudanças.

8- Faça o que te deixa orgulhoso e não se preocupe com o que os outros pensam

O que as outras pessoas pensam não deve ser sua preocupação, por isso faça coisa que te deixa orgulhoso.

9- Tome decisões rápidas

Há uma grande diferença entre saber o que fazer e realmente fazê-lo. Os melhores líderes e as empresas mais bem-sucedidas tomam decisões rápidas e agem de acordo com seu pensamento.

10- Garanta que você tem tempo para refletir

Arranje tempo para o silêncio. Use esse tempo para refletir, rever e reforma. Com o tempo calmo você pode ouvir seus pensamentos, ao contrário, quando há muito coisa para fazer. Quando você tem tempo para refletir, você está mapeando os seus próximos passos.

11- Pergunte e saiba ouvir as respostas

Faça perguntas sempre que for necessário, mas o mais importante é estar pronto para ouvir as respostas.

12- Faça o seu melhor

Busque fazer o seu melhor em tudo que você se envolve. Seu trabalho vai criar sua reputação e sua reputação deve ser baseada na excelência. 



Cirilo Gonçalves
Evangelista da IASD - AP,SP

domingo, 3 de maio de 2015

A JUSTIÇA PELA FÉ NA MENSAGEM DOS 3 ANJOS DE APOCALIPSE 14


A JUSTIÇA PELA FÉ NA MENSAGEM DOS 3 ANJOS DE APOCALIPSE 14

 

INTRODUÇÃO

 

A mensagem dos três anjos de Apocalipse 14 ocupa um lugar de central importância no último livro da Bíblia. Como mensagem final de encerramento do livro contida nos capítulos 12-19, as mensagens dos três anjos de Apocalipse 14 funcionam como sendo o seu próprio coração e espinha dorsal; coração, porque o primeiro anjo dá ênfase ao "evangelho eterno" como última mensagem de misericórdia e salvação; espinha dorsal, porque o apelo deste evangelho e colocado numa perspectiva histórico-redentora do "tempo do fim" apocalíptico, quando a "besta" e "sua imagem" terão domínio universal e a "marca da besta" será imposta a todos os homens (Apoc. 14:9-11), precedendo imediatamente o Juízo do Segundo Advento de Cristo (Apoc. 14:14-20).

Este contexto apocalíptico dá à mensagem final do evangelho uma seriedade e urgência únicas. As três mensagens evangélicas não são três mensagens diferentes do evangelho. Elas são o mesmo e único evangelho que existiu desde o princípio, o evangelho eterno. Unem o lado positivo do evangelho salvador com o negativo do juízo de Deus para aqueles que recusam este apelo final do evangelho. Seguem basicamente o mesmo princípio dos apelos feitos pelos profetas do Velho Testamento e pelo apóstolo S. João quando anunciou:

"Por isso quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantêm rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (S. João 3:36).

Apenas Apocalipse 14 explica claramente e com mais detalhes que a ira de Deus contra a geração final se manifestara em sete pragas específicas a serem derramadas do santuário celeste sobre uma Babilônia universal, enquanto que o Israel de Deus será poupado no Monte de Sião. Os três anjos proclamam o ultimato de Deus para um planeta em rebelião. São, portanto, as verdades que provam, o evangelho aplicado à situação da apostasia final e ao surgimento do Anticristo.

O que será preciso, então, para ser salvo, é ter aquela mesma fé que Abraão precisou ter quando creu na palavra de Deus e obedeceu, a mesma que Habacuque precisou ter quando disse para a Judá ameaçada: "Mas o justo vivera pela sua fé" (Hab. 2:4). Jesus focalizou o ponto essencial ao perguntar:

"Contudo, quando vier o Filho do homem, achará porventura fé na Terra? (S. Luc. 18:8).

O assunto crucial parece ser, portanto, se compreendemos e exercitamos ou não a verdadeira fé, a fé que salva e santifica. O que é fé? Qual é a sua natureza? Como se gera ela? Como se cultiva? Como se manifesta?

Estas são perguntas perenes que já eram relevantes nos tempos de Abraão, de Moisés, de Davi, dos profetas, nos dias do próprio Cristo, na era apostólica, no período da Reforma, em cada reavivamento verdadeiro, e especialmente e relevante para a igreja remanescente de hoje.

Qual é a nossa doutrina central, o verdadeiro empuxo da mensagem que devemos dar ao mundo e a todas as demais igrejas? Como se relacionam todas as nossas doutrinas caracteristicamente adventistas com a mensagem central de adoração a Deus pela fé em Cristo Jesus?

 

O EVANGELHO ETERNO


Os três anjos de Apocalipse 14 apresentam suas grandes mensagens numa ordem definida e divina e, desde o início do seu cumprimento em 1843 AD, o fizeram nesta mesma ordem (cf. 2ME 104-105). É de importância vital compreender que "não pode haver terceira sem primeira e segunda" mensagens (2ME 105). Antes de ser dada qualquer mensagem com respeito à Babilônia apocalíptica, e a besta e a sua imagem e sua marca, é preciso exaltar a mensagem do primeiro anjo com o seu glorioso "evangelho" e com o Israel nela implicado.

Os ministros adventistas do sétimo dia são chamados, em primeiro lugar, não para serem pregadores do Juízo Final, mas para serem pregadores do evangelho. O primeiro anjo proclama as boas novas, as novas do evangelho antigo, o evangelho eterno, isto é, um evangelho que desde o princípio nunca foi mudado, um evangelho que, na verdade, é imutável, porque o plano de Deus foi concebido desde o princípio em Cristo (cf. Ef. 1:4; 1 Ped. 1:20).

O primeiro anjo é, portanto, o anjo do evangelho que convida todos os povos para adorarem a Deus no Temor do Senhor, para darem a Deus toda a gloria como Criador do Céu e da Terra.

Por que a Escritura acrescenta o adjetivo "eterno" (aionios) ao "evangelho" do primeiro anjo? Comparando este adjetivo aionios que aparece junto a vários outros substantivos como "salvação (Heb. 5:9), "juízo" (Heb. 6:2), "redenção" (Heb. 9:12), "Espírito" (Heb. 9:14), "herança" (Heb. 9:15), "aliança" (Heb. 13:20), "glória" (2 Tim. 2:10), "reino" (2 Ped. 1:11), etc., notamos que ele dá ênfase ao caráter permanente, divino e imutável do evangelho.

Isto tem significado particular diante do fato de que já os apóstolos fizeram advertências contra falsificações do evangelho, fossem elas de natureza legalista ou sem lei. Tais distorções proclamariam apenas um "evangelho diferente", um "Soberano Senhor" renegado, e um "espírito diferente" do autentico evangelho apostólico (2 Cor. 11:4; Gál. 1:6-9; 2 Ped. 2:1, 19; Jud. 4; 2 Cor. 11:4).

Os próprios apóstolos tiveram de repelir tanto a perversão do evangelho feita pelos legalistas judaizantes, como a feita pelo antinomismo gnóstico (Ver Gálatas e 1 S. João). Dentro desta perspectiva histórica se torna ainda mais significativo o fato da mensagem apocalíptica do primeiro anjo insistir no fim do mundo, para que seja proclamado um evangelho que não foi e nunca será mudado. Em outras palavras, ele insiste na completa restauração dum evangelho apostólico não adulterado. (Cf. Seventh-day Adventists Answer Questions on Doctrine, Review and Herald Pub. Assn., 1957, p. 613.)

O evangelho apostólico evitou tanto as ciladas do nominianismo como as do antinomianismo, porque reconheceu sempre em Jesus Cristo a unidade orgânica da lei e do evangelho, da redenção pela graça através da fé, e o valor moral das boas obras operadas pela fé através do amor.

As mensagens dos três anjos pedem que os santos do tempo final de prova guardem também "os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apoc. 14:12).

Estas são as credenciais celestes da igreja remanescente. Não as recebemos para pregar algum evangelho moderno segundo filosofias humanas ou algum espantoso super-evangelho, mas sim a religião dos velhos tempos dos apóstolos, dos profetas e de Jesus Cristo. O evangelho eterno não é um tratado teológico sobre o equilíbrio entre a lei e a graça. Não conhece nem a dicotomia e nem a síntese da lei e do evangelho. Mas conhece a amplidão que está incorporada no próprio Salvador, nossa única Justiça. A serva do Senhor nos aconselhou o seguinte:

"De todos os professos cristãos, devem os adventistas do sétimo dia ser os primeiros a levantar a Cristo perante o mundo" (OE 152; Ev 188).

O evangelho não é apenas uma teoria ou doutrina embelezadora, mas um poder de salvação para todos os que creem em Cristo, nosso Senhor e Salvador. Seu propósito não é a exaltação própria, mas a adoração de Deus em espírito e em verdade.

 

 

Autor: Hans K. LaRondelle, TH.D.
Tradução de Renato Emir Oberg


Pr. Cirilo Gonçalves
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domingo, 12 de abril de 2015

PERFEIÇÃO CRISTÃ NO EVANGELHO DE MATEUS


"PERFEIÇÃO" CRISTÃ NO EVANGELHO DE MATEUS

 

Dos quatro escritores do Evangelho, somente Mateus usa o termo "perfeito" (teleios). Esta palavra aparece duas vezes no seu Evangelho (Mat. 5:48; 19:21) como palavras do próprio Jesus.

Mat. 5:48

"Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste." (Mat. 5:48). Estas palavras frequentemente citadas de Jesus sumarizam e são climáticas de toda a série de Seus pronunciamentos que foram dirigidos contra a piedade legalística dos escribas e fariseus. Falando enfaticamente, em Sua autoridade como o Messias, Cristo trouxe a verdadeira e perfeita interpretação messiânica de Moisés e dos profetas. Sendo o Rei de Israel, Ele personificou o Reino de Deus.

As declarações de Jesus em Mateus 5-7 são todas coloridas e direcionadas ao final estabelecimento do Reino de Deus em glória. Tendo afirmado Sua lealdade a Moisés e aos profetas (5:17-19), Jesus reiterou fortemente a antiga mensagem profética de que piedade externa e observância da lei ainda não qualificavam a alguém para o Reino de Deus. "Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus." (Mat. 5:20).

Quão longe estava Jesus de criar uma antítese entre Moisés e Sua própria redenção messiânica, aparece de novo de Suas palavras: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!" (Mat. 23:23).

Cristo diferenciou no Torah, entre assuntos "mais pesados" da lei e aqueles de importância secundária; entre seus princípios centrais da graça, fé e justiça e observâncias rituais externas. Ele não rejeitou a adoração do Templo e seus serviços sacerdotais, mas reviveu seus objetivos reconciliatórios e santificadores. "Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta." (Mat. 5:23-24).

Os pré-requisitos que Jesus estimulava para entrar no Reino de Deus parecem ser completamente os mesmos requerimentos sacerdotais exigidos no velho concerto para entrada no santuário (Sal. 15).

Em Mat. 5, Jesus indicou seis vezes que Moisés e o Torah deviam ser entendidos positivamente como motivados pelo amor a Deus e ao semelhante. Assim, Jesus corrigiu as interpretações superficiais e inadequadas dos escribas e fariseus. Desse modo, Jesus deu aos Judeus Seu Torah Messiânico. Finalmente, Cristo explanou como o amor do Pai celestial, fluindo imparcialmente para ambos os bons e os maus, é um perfeito amor que deve ser imitado ou refletido pelos verdadeiros filhos de Deus. "Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste." (Mat. 5:43-48).

Do contexto, se torna claro que Jesus não Se dirige aos gentios que não conheciam a Moisés e o concerto, mas aos filhos de Israel que conheciam a Deus como o seu Pai celestial. Eles foram tratados como filhos salvos de Deus: "Vós sois o sal da terra." "Vós sois a luz do mundo." (v. 13,14).

A experiência redentiva de Israel é definitivamente pressuposta.

Aqueles que têm testado o gracioso amor de Deus são agora chamados por Jesus para manifestar esse amor redentivo a seus semelhantes, mesmo a seus inimigos. Como filhos de Deus, eles não podem senão seguir em Seus passos e revelar Seu espírito.

A ordem de Cristo a Seus discípulos de que eles sejam tão perfeitos quanto o seu Pai celestial é desse modo, tanto uma promessa como um dever, um dom e uma demanda. Isto não é um ideal que no melhor se consegue apenas uma aproximação, mas nunca atingido. Pelo contrário, perfeição cristã implica numa experiência pessoal do amor salvador do Deus de Israel e a manifestação de seu poder santificador em amor sincero a todos os que necessitam de nossa ajuda.

Este amor, disse Jesus, não é uma perfeição inatingível, mas uma realidade que "deve" ser experimentada e radiada aqui e agora pelos filhos do Pai celestial. Aqueles que são amados por Deus podem e irradiarão este amor a seus semelhantes, mesmo quando os semelhantes sejam hostis, inimigos. Este perfeito amor, ou amor de todo o coração, é perfeição em ação. Esta perfeição do Evangelho é o reavivamento dos princípios do perfeito amor como proclamado por Moisés e os profetas (Deu. 6:5; Lev. 19:18).

Mateus 19:21

O segundo uso da palavra "perfeito" (teleios) por Mateus, aparece em Mat. 19:21: "Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me."

Enquanto o Sermão do Monte enfatizava a básica harmonia e continuidade do Velho e o Novo Concertos, Mateus também deseja revelar por que a fé cristã e o judaísmo rabínico divergem. A história do príncipe jovem rico pode ser vista como o encontro crucial do Farisaico Judaísmo e Jesus Cristo. Para a sincera pergunta do príncipe: "Que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?", Cristo referiu-lhe primeiro as Santas Escrituras e o concerto de Deus: "Se queres... entrar na vida, guarda os mandamentos." (Mat. 19:17).

Quando o jovem finalmente asseverou: "Tudo isso tenho observado; que me falta ainda?" (Mat. 19:20), ele revelou uma necessidade de segurança pessoal de salvação. Faltava-lhe a experiência redentiva do amor perdoador de Deus como oferecido nas Escrituras e no serviço do Templo. Em realidade, portanto, ele não tinha observado o Torah, desde que ele não tinha conhecimento do seguro amor salvador de Deus. Cristo, contudo, ofereceu-lhe o que lhe faltava por um direto chamado para estar com Ele e participar de Sua comunhão salvadora: "Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me." (Mat. 19:21).

O teste crucial não foi a venda de suas posses, mas se o príncipe rico aceitaria a Jesus de Nazaré como o Messias Salvador a ser seguido e desejaria isso acima de todos os tesouros terrestres. O príncipe judeu fora ensinado a amar a Yahweh de todo o seu coração e toda a sua alma. Agora Jesus reivindicava este supremo amor do jovem, prometendo-lhe que ele seria "perfeito" se ele seguisse a Jesus como o Filho de Deus e O aceitasse como o seu Salvador e Senhor pessoal.

De acordo com Jesus, consequentemente, perfeição existe não em praticar atos de sacrifício próprio pelo próximo, mas no companheirismo de Cristo, seguindo Seus passos na comunhão com Ele. O teste real para o líder judeu não foi se ele estava disposto a dar abundantemente para os pobres, mas se ele aceitaria Jesus como a última autoridade a ser seguida e o Senhor divino de seu coração.

Recusando este chamado de Cristo, o príncipe revelou que suas "muitas propriedades" eram o mais alto tesouro de seu coração. Suas posses funcionavam como um ídolo de que Cristo tinha que libertá-lo, a fim de lhe dar sua própria comunhão e reino.

Perfeição então, não é a luta por ideais éticos ou mesmo o esforço para imitar ou copiar a vida de Cristo independente dEle, mas é pertencer a Ele com inteiro e não dividido coração, e vivendo com Ele por Seu poder salvador e santificador.

Como a perfeição é requerida de cada discípulo de Cristo conforme Mat. 5:48, não exatamente de algum grupo especial dentro da Igreja, todo crente cristão é colocado basicamente diante do mesmo teste, como o príncipe jovem rico: renunciar cada tesouro pessoal ou ídolo a fim de seguir a Jesus Cristo com um coração completo, não dividido. Cristo deseja possuir o coração de cada cristão e transformá-lo em um templo em que o Espírito Santo possa habitar e governar com perfeito amor. Para tal, Ele prometeu a salvação final: "Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus." (Mat. 5:8). Assim, a perfeição cristã é definida não pelo viver de alguém de acordo com a Lei moral, mas por pertencer e seguir ao Senhor Jesus Cristo com um coração puro. Tais pessoas "seguem o Cordeiro por onde quer que Ele vá" (Apo. 14:4).

Autor: Hans K. LaRondelle




Pr. Cirilo Gonçalves

Evangelista da IASD - AP,SP

Doutorando em Teologia

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quarta-feira, 8 de abril de 2015

PERFEIÇÃO HUMANA NO ANTIGO TESTAMENTO


PERFEIÇÃO HUMANA NO ANTIGO TESTAMENTO

A. O Concerto da Graça Restauradora

Uma das questões que sempre tem assombrado a raça humana desde que ela conheceu a história de Adão e Eva no Paraíso é: Como poderia o homem reconquistar o Paraíso? Como poderia o homem atingir a perfeição sem pecado?

Muitas diferentes filosofias e sistemas religiosos conflitantes têm sido projetados para atender ao anseio inerente do homem por buscar uma vida mais elevada, perfeita. Nosso propósito específico é investigar a resposta inspirada oferecida no antigo Israel e registrada no Antigo Testamento.

Moisés e todos os profetas começaram da pressuposição religiosa de que o homem foi criado por seu Criador à imagem de Deus, à Sua semelhança (Gên. 1:26), e então foi colocado no belo Jardim do Éden com o privilégio de ter comunhão com Deus e governar o mundo como representante de Deus (Gên. 2; Sal. 8).

O homem não foi criado para viver para si mesmo ou para o mundo, tentando achar significado ou perfeição em si mesmo ou na humanidade. Perfeição original do homem era a perfeita relação com seu Criador-Pai que lhe deu Seu mandato e missão para o mundo. Esta dimensão religiosa do homem como criatura recebeu um símbolo concreto no descanso de Deus no sétimo dia da Semana da Criação (Gên. 2:2-3). A celebração da obra da Criação de Deus no sétimo dia deu significado e direção à vida e pensamento do homem. A adoração de Deus como Criador deu-lhe verdadeira dignidade e liberdade ao homem. O homem estava livre da escravidão da auto-deificação e de imaginários deuses na natureza.

Conhecendo seu Criador, o homem podia conhecer-se a si mesmo. O homem não pode conter o significado da vida em si mesmo. Isto não pode ser achado na natureza ou no mundo ao seu redor.

O dia de Sábado foi designado especificamente para apontar ao homem a Deus como a fonte de sua nobreza e destino: ser um filho de Deus, seu Pai. Não foi no Sábado, mas no sexto dia que o homem foi criado – um fato impressionante e significativo. Embora ele pudesse ser chamado a obra prima da Criação, a perfeição do homem foi dada no sétimo dia, o dia de adoração e louvor. Entrando no repouso de Deus do sétimo dia como filho e participante festivo de Deus, regozijando-se na perfeita obra do Pai, o homem receberia a alegria da santidade e perfeição de seu Benfeitor.

Sem a adoração do Criador, o homem é escravo para adorar um outro deus, um ídolo de sua própria fabricação. A miséria do homem moderno secularizado é que ele nem mesmo compreende sua auto-deificação e auto-adoração.

Israel foi escolhido como o único povo que conhecia a soberania do Criador como seu Deus Redentor, que lhes deu um único modo de adoração e missão no mundo.

O centro da adoração de Israel era o santuário e seu sagrado culto expiatório. É desse centro cúltico que nós temos que entender o livro dos Salmos que fala de apenas dois grupos ou classes de pessoas: o justo e o ímpio. Quem são estes justos ou perfeitos, quando contrastados com os ímpios ou malfeitores nos hinos do templo de Israel? São essas classes moralmente definidas de tal modo que os salmistas poderiam qualificar um certo tipo de pessoas como moralmente perfeitas e as outras como moralmente ímpias?

O aspecto moral ocupa um largo papel na descrição de ambas as partes. Contudo, os poetas dos Salmos penetram através de todas qualificações morais, apontando a fonte de toda a vida moral. A relação com o Deus vivente determina a qualidade do coração e vida de alguém. Esta relação espiritual com Deus vem do Deus de Israel, e é estabelecida por Ele no serviço do santuário. Não os desejos pios, os sentimentos, as orações; somente o ato de aceitação de Yahweh através do sacerdote levítico pode declarar um adorador arrependido como "justo", livre de culpa. "O sacerdote, por essa pessoa, fará expiação do seu pecado que cometeu, e lhe será perdoado." (Lev. 4:35).

Isto não implica que o sacerdote perdoasse em sua própria autoridade, de acordo com o seu próprio gosto. O sacerdote era o representante apontado do Deus de Israel. Deus mesmo permanecia o soberano Senhor que realmente perdoava os pecados confessados, pela causa de Seu próprio nome. A tendência de Israel em confiar nos sacerdotes levíticos e nos seus sacrifícios de animais para o perdão era contestada por Deus com enfáticas censuras: "Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro." (Isa. 43:25).

A Lei de Moisés ensinava explicitamente que não era Israel quem dava o sangue expiatório sobre seus altares a Deus, mas pelo contrário, dizia: "Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida." (Lev. 17:11).

Esta era a revelada e única doutrina do serviço do santuário de Israel, separando-o de todas os cultos religiosos gentílicos que eram baseados no princípio da salvação pelas obras. Israel era fundamental-mente diferente de todas as outras nações em sua origem e missão, sua adoração e teologia. A causa disto não devia ser procurado em qualquer superioridade ou virtude da raça em si mesma, mas exclusivamente em Deus que escolheu a este povo, em fidelidade às Suas próprias promessas feitas aos patriarcas.

Eles foram chamados para ser santos, por causa que Yahweh era santo (Lev. 11:45). O Senhor os tinha escolhido para serem o seu povo peculiar, "um povo para a Sua própria possessão" (Deut. 7:6). Constantemente, Israel estava em perigo de mal entender o propósito gracioso de sua eleição por pensar: "Por causa da minha justiça é que o SENHOR me trouxe a esta terra para a possuir" (Deut. 9:4). Contudo, a despeito de sua teimosia, rebelião e apostasia do Senhor durante 40 anos no deserto, Ele renovou o Seu concerto e imutável amor para com Israel, apelando com renovada força: "Agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR requer de ti? Não é que temas o SENHOR, teu Deus, e andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma, para guardares os mandamentos do SENHOR e os seus estatutos que hoje te ordeno, para o teu bem?" (Deut. 10:12-13).

Tendo sido provado uma perfeita redenção pela graça unicamente, Israel estava agora sob a santa obrigação de render perfeita gratidão e obediência a seu Redentor em resposta. Então, a obediência moral de Israel seria motivada por gratidão pela libertação, perdão e glorioso futuro recebidos. A ética de Israel era portanto, condicionada e enraizada em sua redenção pela graça de Deus. O concerto que Deus fez com Israel no monte Sinai, exatamente como o Seu concerto com Abraão, era um concerto de graça, de perdoadora graça através do serviço do santuário, dirigido pela esperança de paz na Terra Prometida.

Enfaticamente, Moisés tentou ensinar a Israel esta estrutura de graça redentora como a exclusiva motivação para a verdadeira e aceitável obediência. Na fronteira da Terra Prometida, ele reiterou esta ordem indicada de redenção-moralidade.

"Falou mais Moisés, juntamente com os sacerdotes levitas, a todo o Israel, dizendo: Guarda silêncio e ouve, ó Israel! Hoje, vieste a ser povo do SENHOR, teu Deus. Portanto, obedecerás à voz do SENHOR, teu Deus, e lhe cumprirás os mandamentos e os estatutos que hoje te ordeno." (Deut. 27:9-10).

Esta ordem divina era especificamente enfatizada nos próprios Dez Mandamentos, os quais começam com a lembrança: "Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim." (Êxo. 20:2-3). A grande Lei moral de Israel constitui assim a santa vontade de um Redentor para um povo redimido a fim de guardar e santificar Seu povo dentro da recebida redenção. Amor grato de um povo salvo, então, seria a única e verdadeira condição aceitável para o cumprimento desta Lei de Deus. Ademais, o segundo mandamento também lembra desta motivação do amor: "Faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os Meus mandamentos." (Êxo. 20:6).

Não admira que perfeito amor a Deus é exaltado constantemente como a específica raiz da adoração e da vida moral de Israel. "Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força." (Deut. 6:4-5).

O requerimento de tal amor totalitário e exclusivo a Deus se torna compreensível somente quando nós consideramos a situação histórica e o contexto em que esta reivindicação de Deus sobre Israel foi feita. Este apelo por um perfeito amor de Israel foi feito após Israel ter experimentado o perfeito amor e graça de Deus em Sua grande salvação do Êxodo. Esta era a resposta, a grata entrega de um povo salvo a seu amante Salvador, que o Senhor esperava e justamente ordenava para o Seu povo.

O rei Davi foi considerado como o grande exemplo para os governantes teocráticos de Israel, porque "Davi... guardou os Meus mandamentos e andou após Mim de todo o seu coração, para fazer somente o que parecia reto aos Meus olhos" (1Reis 14:8; ver também 1Reis 9:4).

Como perfeito amor renderia perfeita obediência aos Mandamentos de Deus por Sua graça aparece novamente na bênção do rei Salomão: "Seja perfeito o vosso coração para com o SENHOR, nosso Deus, para andardes nos seus estatutos e guardardes os seus mandamentos, como hoje o fazeis." (1Reis 8:61).

Incansavelmente, Deus estava procurando por aqueles que respondiam ao Seu atrativo amor e inclinavam os seus corações e vida completamente, perfeitamente a Ele. "Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele." (2Crô. 16:9).

B. A Consciência de Pecado nos Salmos de Israel

Os 150 salmos foram todos usados como hinos cúlticos cantados pelos coros com acompanhamentos instrumentais no templo de Jerusalém. Muitos deles foram compostos por Davi em sua juventude quando ele ainda era um pastor nos montes da Judéia. Cantando seus hinos como orações, ele usava uma harpa como seu instrumento musical.

Mais tarde, um grande número de canções de Davi foram incorporados no culto do Templo oficial como o verdadeiro e legítimo meio de adoração e comunhão com Deus (Nee. 12:24). No cânon da Escritura estas e outras canções foram finalmente aceitas como efetivas e inspiradas orações, exemplares para todos os que adoravam em espírito e em verdade na cidade de Jerusalém.

Uma característica emoção dos salmos bíblicos que fica acima de toda a beleza literária e ascético prazer é o senso de contrição e uma consciência despertada de pecado. Isto relembra a consciência profética dos pecados de Judá e Israel quando contrastados com a revelação da santidade divina e pureza moral. Pecado e santidade são corolários contrastantes. Um profundo senso de um relaciona-se necessariamente com um grande conceito da outra. Contudo, ambas idéias não são tanto conceitos intelectuais ou puramente éticos, como são revelações divinas ao coração e à consciência do adorador que recebe um lampejo da realidade do Deus de Israel.

Compositores como Davi, Asafe o levita, e outros tinham uma experiência pessoal e viva com Deus, a quem adoravam como o Criador do mundo e Redentor de Israel. Salmo 78 e 105-107 revelam um claro conhecimento do Torah de Moisés, lembrando sua mensagem com dramático apelo e fervor religioso.

Os salmos despertavam Israel para a sua única herança, erguendo-o de sua natural apatia e letargia, e estimulam o adorador à renovada experiência do coração para o temor do Senhor. Eles fazem isso exibindo a verdadeira natureza do pecado e culpa de um lado, e de justiça e perfeição de outro lado.

Como podem os poetas do templo religioso cantar sobre a perfeição ou justiça do homem, quando eles têm tão profunda consciência da pecaminosidade humana? Um olhar em dois salmos nos ajudará a responder a esta questão.

Salmo 19

"Quem há que possa discernir as próprias faltas? Absolve-me das que me são ocultas. Também da soberba guarda o teu servo, que ela não me domine; então, serei irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão." (Salmo 19:12-13). Tendo confessado a glória do Criador como brilha de Suas obras da Criação, o salmista continua a reconhecer a maior glória de Yahweh, brilhando de Seu Torah em luz salvadora para o povo do Seu concerto. O Torah era experimentado pelo verdadeiro israelita como uma fonte de alegria redentora, "mais desejáveis do que ouro, ... mais doces do que o mel" (v. 10). Isso estimulava o crente à resposta moral de andar com seu santo Deus, escolhendo seu caminho abençoado, e afastar-se da estrada da desobediência.

"Além disso, por eles se admoesta o teu servo; em os guardar, há grande recompensa." (v. 11). Considerando as reivindicações da Infinita Pureza, Davi compreendeu que nem a Natureza nem o Torah como tal poderiam salvar sua alma no julgamento. Conhecendo os olhos perscrutadores do Senhor que pesa os motivos internos do coração de cada homem (1Crô. 28:9), Davi sentiu a pecaminosidade de seu ser que excedia todo o senso das transgressões cerimoniais ou atos pecaminosos. Ele entendeu o pecado primariamente como uma atitude rebelde e um ato contra Yahweh (Sal. 41:4; 51:4). O verdadeiro discernimento do mal e da compreensão do pecado não era o resultado de reflexões éticas, mas o dom da revelação do santo Deus do concerto. Considerando o seu coração diante de Deus, Davi moveu-se a uma confissão sincera de sua própria impotência moral, orando pela graça perdoadora: "Quem há que possa discernir as próprias faltas? Absolve-me das que me são ocultas." (Sal. 19:12).

Este longo alcance de consciência de pecado era o característico específico religioso da adoração de Israel. O adorador compreendia diante do seu santo Deus que ele era pecaminoso na essência do seu ser e não podia mesmo determinar um adequado auto-conhecimento. Em contraste com toda a filosofia religiosa grega, que sempre começava com a ordem "Conhece-te a ti mesmo!", a maneira israelita de auto-conheci-mento começava com o conhecimento de Yahweh, o Doador da vida. "Pois em ti está o manancial da vida; na tua luz, vemos a luz." (Sal. 36:9). "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno." (Sal.139:23-24). "Examina-me, Senhor, e prova-me; sonda-me o coração e os pensamentos." (Sal. 26:2).

O salmista sabia que Yahweh estava pesando os mais profundos motivos e desejos do seu coração em uma balança celestial e que Ele agiria de acordo com ela. "Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido." (Sal. 68:18). Ele sabia que a observância meticulosa de todos os cultos cerimoniais, a guarda dos sábados e festas, o cantar de orações rituais seriam uma demonstração objetável de piedade se a fonte do coração não estava purificada pelo Espírito de Yahweh. "Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado... Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável... Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário... Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus." (Sal. 51: 2,10,12,17).

Perdão divino pressupõe uma verdadeira, sincera contrição, sentindo o peso do pecado e uma disposição para obedecer a Deus com alegria. O profeta considera isto como um assunto de vida ou morte: "Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã. Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra. Mas, se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; porque a boca do SENHOR o disse." (Isa. 1:18-20; ver também Deut. 28:47).

A oração de Davi de súplica em Sal. 19:12 considera o peso do pecado à luz dos olhos de Deus; portanto, ele avalia a graça divina muito altamente. Tendo pedido pela graça perdoadora de Deus, Davi continua orando pela graça mantenedora, pelo poder que restringe os impulsos pecaminosos: "Também da soberba guarda o teu servo, que ela não me domine; então, serei irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão." (Sal. 19:13).

O que são pecados da "soberba"? Eles são distinguidos de faltas escondidas ou inconscientes no verso 12. Estes dois tipos de pecado – de soberba ou inconsciência – são identificados claramente na Lei levítica, particularmente em Núm. 15. O santuário abria o caminho para o perdão sacerdotal dos pecados de ignorância, que são pecados cometidos involuntariamente, sem o pleno conhecimento de seu significado diante de Deus, e após sério arrependimento dele. Arrependimento era o critério decisivo, implicando confissão e o abandono do pecado, como afirmado no livro de Provérbios: "O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia." (Pro. 28:13). Pecados de presunção, conseqüentemente são todos classificados diferentemente: "Mas a pessoa que fizer alguma coisa atrevidamente, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injuria ao SENHOR; tal pessoa será eliminada do meio do seu povo, pois desprezou a palavra do SENHOR e violou o seu mandamento; será eliminada essa pessoa, e a sua iniqüidade será sobre ela." (Num. 15:30-31).

Pecado cometido "com a mão levantada" (versão Corrigida) significa não uma queda acidental no pecado, mas uma entrega ao pecado em uma atitude de desafiar a autoridade de Deus. Então, o pecador deliberadamente peca após ter recebido o "pleno conhecimento da verdade" (Heb. 10:26). Consciente e voluntariamente ele despreza a palavra revelada de Deus. Característica desse tipo de pecado é a ausência de qualquer verdadeiro arrependimento, posteriormente quando o pecado é acariciado e justificado.

Números 15: 32-36 apresenta um exemplo deste tipo de atitude pecaminosa. Um homem desafiou o prévio mandamento de Deus para guardar o Sábado do Senhor como um dia de solene repouso. "Portanto, guardareis o sábado, porque é santo para vós outros; aquele que o profanar morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado do meio do seu povo. Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do repouso solene, santo ao SENHOR; qualquer que no dia do sábado fizer alguma obra morrerá." (Êxo. 31:14-15). Mostrando o seu desprezo pela Lei de Deus, um homem se aventurou em aberta rejeição da vontade revelada de Deus, ajuntando lenha no Sábado. Por veredito divino este homem rebelde devia morrer. Ellen G. White explana isto: "O ato deste homem foi uma violação voluntária e deliberada do quarto mandamento - pecado este não cometido por inadvertência ou ignorância, mas por presunção." (Patriarcas e Profetas, 409).

O Torah, portanto, define presunção como um desafio à autoridade de Deus, um desprezo da obediência às ordenanças divinas (Deut. 17:12). Não há provisão de expiação ou perdão para tal pecado, desde que então o pecado seria desculpado ou basicamente eternizado (ver 1Sam. 3:14; Isa. 22:14; Jer. 7:16).

Isto não implica em que seres mortais podem determinar quando um pecado de presunção está sendo cometido. Quem pode discernir os motivos do coração de um homem? Jeremias nos lembra: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações." (Jer. 17:9-10). Sentindo sua grande necessidade do poder salvador e santificador, ele portanto, ora: "Cura-me, SENHOR, e serei curado, salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor." (Jer. 17:14).

Por esta dupla graça Davi orou no Salmo 19: 12-13. Não somente perdão ele procurava, mas uma vida santificada sob a graça prevalecente de Deus. Ele pediu por ambas estas coisas: pelo apagar de sua culpa e a subjugação dos poderes do mal que lutam pelo domínio. Então ele cria, ele seria um servo justo de Yahweh, sua "Rocha e Redentor". "Então, serei irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão." (Sal. 19:13).

Assim, o Salmo 19 declara que perfeição humana não é o cultivo de alguma inerente bondade na natureza do homem, mas o persistente andar em dependência do perdão e graça mantenedora de Yahweh. Perdão divino restaurou Israel na abençoada e perfeita comunhão com Yahweh. Embora culpa e pecado possam ser distinguidos, o Antigo Testamento nunca separa culpa do ato ou vida de pecado. Conseqüentemente, perdão também possui uma relação sobre a vida moral. O poder dominante do pecado é quebrado, quando Deus mesmo governa supremo. Esta perfeição é tanto um dom quanto um requerimento do concerto de Deus com Israel.

Um homem pode inadvertidamente cair em um pecado, uma transgressão da Lei do concerto, mas isto não o separa de Deus ou de Seu povo. O serviço do santuário provia reconciliação para o arrependido adorador pelos meios do sangue da expiação sobre o altar (Lev. 4). Não havia perfeição sem expiação cúltica no concerto de Deus com Israel.

Qualquer perfeição moral que uma voluntária obediência a Deus pudesse desenvolver, nunca podia ser relacionada com um sentimento de santidade ou justiça própria. A experiência de um contrito coração e um espírito humilde apenas aumentariam em intensidade se o santo Yahweh habitasse mais e mais no suplicante adorador. "Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos." (Isa. 57:15).

Salmo 15

No Salmo 15, nós encontramos de novo perfeição (tamîm). Desta vez é o pré-requisito moral para entrar no templo e desfrutar da proteção e bênção de Yahweh. "Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade" (Sal. 15:1, 2).

Soa estranho ouvir que perfeição é o pré-requisito para adoração de Yahweh e recebimento de Sua graciosa comunhão. Não é a perfeição o próprio dom a ser procurado e recebido no santuário? Como então pode a perfeição ser uma condição para a participação da adoração de Israel?

Para achar o próprio escopo do Salmo 15, precisamos buscar a mais ampla perspectiva de todo o Torah. Moralidade não era a base da eleição de Deus a Israel (Deut. 7-9). A grande salvação histórica do Êxodo e o concerto subsequente com Israel no Sinai foram dons reais de Yahweh, dados por Sua graça somente, em fidelidade às promessas de Deus aos patriarcas. O próprio nome do Deus de Israel, Yahweh, denota-O como o gracioso e fiel Deus do concerto.

O Salmo 15, começa com uma questão suplicante: "Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo?"; portanto, pressupõe imediatamente o concerto da graça expiatória. Tanto a Lei como o Santuário eram dons do concerto de Deus, provendo uma contínua expiação para Israel, a presença permanente do santo amor de Deus. O ministério sacerdotal da graça perdoadora não intentava perdoar a culpa no abstrato. Pelo contrário, ele intentava tirar os pecados, tanto no aspecto da culpa, como em seu real domínio na conduta do homem (ver acima sobre o Sal. 19).

De acordo com isto, era prerrogativa e dever de Israel andar com Deus e com seus semelhantes em uma nova obediência à vontade de Deus. Os poderes divinos da graça redentora, como manifestados na libertação de Israel do Egito, a casa da escravidão, estavam disponíveis a partir daí no serviço sacerdotal do santuário. O propósito da festa anual da Páscoa era para renovar e continuar a redenção graciosa e comunhão do concerto com Yahweh, para dar a Israel uma renovada e vívida participação na salvação histórica do Êxodo. A mesma graça era oferecida por Deus diariamente no santuário. Contudo, era a santa graça que purificava da injustiça e impiedade, transformando o coração do adorador.

"Continua a tua benignidade aos que te conhecem, e a tua justiça, aos retos de coração. Não me calque o pé da insolência, nem me repila a mão dos ímpios." (Sal. 36:10-11). "Porém eu, pela riqueza da tua misericórdia, entrarei na tua casa e me prostrarei diante do teu santo templo, no teu temor." (Sal. 5:7).

A ardente santidade e honra de Deus como Rei não poderiam suportar um povo profano e impuro que fosse escravizado pelo pecado ou tivesse o coração dividido. Israel deveria ser uma nação santa, uma luz para os gentios, gloriando-se não em sua sabedoria, riquezas ou poder, mas em seu conhecimento do verdadeiro Deus vivente (Jer. 9:23-24). Era seu santo privilégio andar em voluntária e alegre obediência a Deus, que incluía arrependimento, confissão e restauração.

Este novo coração necessariamente seria manifestado em fazer o que é direito de acordo ao concerto, falando a verdade do coração. Assim, o concerto da graça transformadora provia o poder motivador para uma nova conduta sócio-ética. A participação nas festas anuais é condicionada, diz o Salmo 15, pela aceitação e apropriação da salvação e graça previamente recebidas.

A recusa para arrepender-se, por rejeitar a obediência voluntária ao concerto de Deus, caracteriza o pecado como pecado de presunção. Por outro lado, o requerimento do Salmo 15 não é um senso de isenção de pecado ou um sentimento de justiça própria. Como poderia tal emoção mesmo existir em uma profunda convicção de indignidade diante de Deus?

O que o Salmo 15 requer é uma vida social e ética purificada e fiel, como apresentada nos versos 3-5: "O que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho; o que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao SENHOR; o que jura com dano próprio e não se retrata; o que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem deste modo procede não será jamais abalado."

Este modo de vida do concerto pela graça de Deus é um perfeito andar, por causa que o coração é purificado e as mãos são limpas (v. 2). Esta mensagem também é comunicada em outro salmo de Davi: "Quem subirá ao monte do SENHOR? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente. Este obterá do SENHOR a bênção e a justiça do Deus da sua salvação. Tal é a geração dos que o buscam, dos que buscam a face do Deus de Jacó." (Salmo 24:3-6).

Mais forte do que o Salmo 15 aparenta aqui é o inter-relacionamento indissolúvel da experiência redentiva e da vida moral. Aqueles que buscam a Deus em oração, que diariamente O fazem Seu Senhor e Salvador, receberão bênção e vindicação divinas. Toda a vida moral é enraizada e ancorada na graciosa redenção de Deus como recebida no serviço do templo de Israel.

C. Os Inspiradores Oráculos dos Profetas

Onde quer que os sacerdotes levíticos começaram a confiar nas cerimônias dos santos rituais propriamente ditos, não vendo a mensagem divina nelas, e perdendo o incentivo e motivação para a verdadeira obediência moral ao concerto, então o serviço do santuário de Israel se tornava distorcido e objetável a Deus, e Ele reagia enviando Seus profetas com mensagens especiais para os sacerdotes e seu ritualismo objetável. Os livros proféticos do Antigo Testamento repetidamente testificam da pecaminosa negligência de Israel de andar humildemente com Deus e perfeitamente com os seus companheiros de concerto.

No século oitavo AC, o profeta Miquéias, um contemporâneo de Isaías, dirigiu-se à Jerusalém com algumas questões específicas em nome de Yahweh: "Povo meu, que te tenho feito? E com que te enfadei? Responde-me! Pois te fiz sair da terra do Egito e da casa da servidão te remi; e enviei adiante de ti Moisés, Arão e Miriã. Povo meu, lembra-te, agora, do que maquinou Balaque, rei de Moabe, e do que lhe respondeu Balaão, filho de Beor, e do que aconteceu desde Sitim até Gilgal, para que conheças os atos de justiça do SENHOR." (Miq. 6:3-5).

Miquéias desafiou o cerimonialismo morto e o materialismo pecaminoso de Jerusalém, anunciando o julgamento de destruição total da cidade santa e seu Templo (3:9-12). Contudo, esta mensagem de julgamento implicava no apelo divino para o arrependimento e retorno Deus de todo coração e alma. O profeta relembrou à escolhida nação de sua grande redenção do Êxodo. Relembrou os atos justos e salvadores de Yahweh! Isto poderia desmascarar todos os atos rituais como um esforço para expiar seus pecados como uma tentativa fútil. Até mesmo o sacrifício de um primogênito não poderia tirar o pecado! "Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus." (Miq. 6:6-8).

Com este apelo desafiador os profetas proclamaram suas mensagens de julgamento a uma nação complacente, se era Amós e Oséias no reino do norte, ou Isaías, Miquéias, Jeremias, Ezequiel, no reino do sul. Em dramáticas e emocionantes exibições eles revelaram à nação escolhida a rejeição divina de um culto religiosos formal que tolerava e desculpava o pecado. Onde o serviço sacrifical falhava em purificar à nação de injustiça social, auto-glorificação e justiça pelas obras, os profetas por ordem de Deus eram chamados para sustentar o padrão da perfeição e santidade sacerdotais.

Isaías, com seu poder e brilho poético, reitera os pré-requisitos morais originalmente sustentados pelos sacerdotes: "Os pecadores em Sião se assombram, o tremor se apodera dos ímpios; e eles perguntam: Quem dentre nós habitará com o fogo devorador? Quem dentre nós habitará com chamas eternas? O que anda em justiça e fala o que é reto; o que despreza o ganho de opressão; o que, com um gesto de mãos, recusa aceitar suborno; o que tapa os ouvidos, para não ouvir falar de homicídios, e fecha os olhos, para não ver o mal, este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas. Os teus olhos verão o rei na sua formosura, verão a terra que se estende até longe." (Isa. 33:14-17).

O Yahweh de Israel é um Deus santo, assim como também Ele é um Deus misericordioso e gracioso. Ele não pode e não tolerará pecado na nação escolhida por Sua graça. A ira de Deus foi derramada sobre uma Judá não arrependida através do exílio babilônico, que veio em três estágios intensificados (605, 597, 586 AC).

Após o segundo estágio (597 AC), 10.000 "todos os príncipes, homens valentes" foram levados cativos (2Reis 24:14), entre os quais estava o sacerdote Ezequiel. Os exilados judeus começaram a usar um provérbio que acusava seus pais de pecados pelo que eles tinham de levar a penalidade: "Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram?" (Eze. 18:2). Contra esta tendência de pensamento entre os cativos de Babilônia, que prevenia qualquer aceitação de culpa pessoal e portanto de verdadeiro arrependimento, Ezequiel teve que falar: "A alma que pecar, essa morrerá" (18:4).

Por outro lado, se uma alma andasse com Deus de acordo com o santo concerto, ele poderia seguramente viver. O concerto de Deus o consideraria perfeito ou "justo". Ezequiel assim coloca diante do povo do concerto no exílio os antigos requerimentos do Torah de Moisés, como ordenados originalmente pelo ministério sacerdotal (Sal.15; 24): "Sendo, pois, o homem justo e fazendo juízo e justiça, não comendo carne sacrificada nos altos, nem levantando os olhos para os ídolos da casa de Israel, nem contaminando a mulher do seu próximo, nem se chegando à mulher na sua menstruação; não oprimindo a ninguém, tornando ao devedor a coisa penhorada, não roubando, dando o seu pão ao faminto e cobrindo ao nu com vestes; não dando o seu dinheiro à usura, não recebendo juros, desviando a sua mão da injustiça e fazendo verdadeiro juízo entre homem e homem; andando nos meus estatutos, guardando os meus juízos e procedendo retamente, o tal justo, certamente, viverá, diz o SENHOR Deus." (Eze. 18:5-9).

Após uma detalhada aplicação desta ética do concerto a um pai e seu filho a fim de inculcar uma responsabilidade a Deus, a instrução terminava num clímax com um emocionante apelo a Israel para arrepender-se, à luz do quadro purificado do santo e redentivo amor de

Deus. "Portanto, eu vos julgarei, a cada um segundo os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o SENHOR Deus. Convertei-vos e desviai-vos de todas as vossas transgressões; e a iniqüidade não vos servirá de tropeço. Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes e criai em vós coração novo e espírito novo; pois, por que morreríeis, ó casa de Israel? Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o SENHOR Deus. Portanto, convertei-vos e vivei. (Eze. 18:30-32).

Após os 70 anos de exílio em Babilônia, um novo começo foi feito quando Deus entrou em um novo concerto com o remanescente fiel após à crise. Os profetas como Ageu e Zacarias reavivaram as almas dos cativos que retornaram, comunicando mensagens de esperança, coragem e um glorioso futuro: "A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos; e, neste lugar, darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos." (Ageu 2:9). "Assim diz o SENHOR: Voltarei para Sião e habitarei no meio de Jerusalém; Jerusalém chamar-se-á a cidade fiel, e o monte do SENHOR dos Exércitos, monte santo." (Zac. 8:3) "E há de acontecer, ó casa de Judá, ó casa de Israel, que, assim como fostes maldição entre as nações, assim vos salvarei, e sereis bênção; não temais, e sejam fortes as vossas mãos." (Zac. 8:13).

Mas o novo concerto requeria uma nova obediência: "A palavra do SENHOR veio a Zacarias, dizendo: Assim falara o SENHOR dos Exércitos: Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irmão; não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente cada um, em seu coração, o mal contra o seu próximo." (Zac. 7:8-10).

Deus ainda era o mesmo santo e gracioso Deus, odiando o pecado, enquanto amava o pecador. O novo serviço do santuário no templo reconstruído novamente oferecia graça perdoadora, requerendo uma vida perfeita em verdadeira obediência do coração, exatamente como antes do exílio (Jer. 31:31-33; Eze. 36:26-27).

Em uma significativa visão, Zacarias viu o sumo-sacerdote Josué em pé diante do "Anjo de Yahweh" e sendo acusado por Satanás. Josué representava os cativos de Israel que haviam retornado, "um tição tirado do fogo" (Zac. 3:2). Josué estava "trajado com vestes sujas", a iniqüidade confessada de Israel. Sob a ordem de Deus, as vestes sujas são removidas e trocadas por limpos e perfeitos trajes. Esta ação retrata vividamente a graça perdoadora de Deus. O pecado é removido, uma nova justiça ou perfeição é imputada e entregue a um novo Israel.

Contudo, perdão pressupõe culpa e condenação reais. Não obstante, o perdão significa não meramente a remoção negativa da culpa, mas positivamente – e tão justo como real – a imputação e comunicação da justiça ou perfeição. O aspecto da santificação, a nova obediência, é enfatizado como um pré-requisito específico para a final e eterna bênção.

"O Anjo do SENHOR estava ali, protestou a Josué e disse: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Se andares nos meus caminhos e observares os meus preceitos, também tu julgarás a minha casa e guardarás os meus átrios, e te darei livre acesso entre estes que aqui se encontram." (Zac. 3:5-7).

Zacarias tinha tornado inequivocamente claro que a graça divina obriga a uma perfeita obediência, a obediência da fé que brota de um coração recriado e voluntário. Ellen G. White fez uma aplicação particular da visão de Zacarias à tentada e provada igreja remanescente. Dela, Cristo declara: "Eles podem ter imperfeições de caráter; podem ter falhado em seus esforços; mas se arrependeram, e Eu os perdoei e aceitei." (Profetas e Reis, 589).

Quão lamentável é ler no último livro do Antigo Testamento que Israel após o exílio falhou novamente em manifestar a comunhão transformadora do concerto com Deus e a obediência da fé. Como causa principal de sua vida ética-social degenerada, Malaquias apontou a um ministério sacerdotal falido. A adoração no Templo de novo deteriorou-se a um ritualismo morto, sem o temor do Senhor – que é a tremente reverência em humilde obediência. Deus dirigiu-Se a Israel com algumas questões pertinentes ao sacerdócio em Jerusalém: "O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou Pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o respeito para comigo? — diz o SENHOR dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o meu nome. Vós dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome? Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e ainda perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto, que pensais: A mesa do SENHOR é desprezível." (Mal. 1:6-7).

Falta do temor de Deus foi manifestado inevitavelmente em deslealdade social, em profanação do santuário, e em infidelidade da aliança matrimonial. (Mal. 2:14,16). A quebrada comunhão do concerto com Yahweh, contudo, seria restaurada uma vez mais através da específica graça de Deus. Deus mesmo tomaria a iniciativa de trazer Seu povo de volta a um novo e perfeito relacionamento de concerto com Ele. Por causa que os sacerdotes levíticos tinham se "desviado do caminho... e, por [sua] instrução" tinham "feito tropeçar a muitos", e violaram "a aliança de Levi" (Mal. 2:8), Deus enviaria um mensageiro especial ao Seu Templo. Ele refinaria e purificaria Israel até que eles trouxessem "ofertas justas ao Senhor". "Então, a oferta de Judá e de Jerusalém será agradável ao SENHOR, como nos dias antigos e como nos primeiros anos." (Mal. 3:1-4).

Este mensageiro especial viria como o profeta Elias, a fim de conduzir a nação escolhida a uma última decisão a favor ou contra Deus, preparando Israel para "o grande e terrível dia do Senhor", o Dia de Julgamento de Deus (Mal. 4:5-6): "Chegar-me-ei a vós outros para juízo; serei testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o salário do jornaleiro, e oprimem a viúva e o órfão, e torcem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o SENHOR dos Exércitos." "Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve." (Mal. 3:5,18).

Assim terminou o Antigo Testamento, ou antes permaneceu aberto ao futuro, com a promessa de um novo reavivamento e reforma. Finalmente, a linha de demarcação entre o justo e o ímpio, entre os perfeitos e os impenitentes malfeitores, se tornaria clara em sua reação à mensagem de advertência final de Deus.
Autor: Hans K. LaRondelle



Pr. Cirilo Gonçalves

Doutorando em Teologia

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