JONAS: O Profeta Evangelista
Jonas viveu e
profetizou durante o reinado de Jeroboão II em Israel, aproximadamente, de 793
a 753 a.C.
Jonas profetizou em
Israel (2 Rs 14:25) a respeito da restauração do território de Israel que tinha
sido conquistado por estados vizinhos hostis. Hugh Martin em A Commentary on jonah 1978, afirma que
Jonas deve ser considerado um profeta de esperança e de bênção, pois, enquanto
Israel vivia em prosperidade e impiedade, merecendo julgamento, ele falou das promessas
do pacto em relação à terra.
Mas Jonas tem sido
também caracterizado, segundo Geoge L. Robinson escreveu em The Twelve Minor Prophets 1960, p. 71, como
um individuo fervorosamente patriota, de mente estreita, ciumento e vingativo;
diz-se que esta foi a razão por que ele não quis pregar a uma grande nação
gentia que se estava tornando uma real ameaça à segurança de Israel e mesmo à
sua existência. Mas Homer Hailey em Commentary
on the Minor Prophets, p. 62, procurou ser compreensivo em relação à recusa
de Jonas de ir à Assíria, porque “ele sabia dos sofrimentos que haviam sido
infligidos pelos Assírios aos povos do mundo”. Depois de uma intensa luta com
Deus, Jonas resolveu ir à Nínive e anunciar a Palavra do SENHOR.
A dimensão universal
da obra messiânica e as bênçãos que dela resultam para as pessoas de todas as
gentes e nações são a contribuição central da profecia de Jonas. Jonas não
somente prega o universalismo das bênçãos messiânicas; ele também leva essa
mensagem a uma grande nação representativa do mundo. Prega arrependimento aos
assírios e, com isto, expressa a misericórdia, a graça, a compaixão, a
paciência e o amor abundante de Yahwéh, que não se mostra de modo algum ansioso
em trazer o julgamento sobre a humanidade (Jn 4:2; Êx 34:6). Neste aspecto a
obra profética de Jonas afirma o ponto de vista amplo do conceito messiânico.
Com exceção
de alguns acréscimos, o texto acima, foi extraído do livro Revelação Messiânica
no Velho Testamento. Para ampliar a visão sobre o tema ver: Gerard Van Groningen, Revelação Messiânica
no Velho Testamento 1995, p. 412-416.
Pr.
Cirilo Gonçalves da Silva
Mestre
me Teologia e EvangelistaTWITTER: @prcirilo
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